Lista de Presença da "Assembleia-Fantasma" de 10/2008
Clique na figura acima para ampliá-la. São perfeitamente visíveis as assinaturas dos
atuais dirigentes do Sinditest Carla Cobalchini e José Carlos Assis na lista de
presença de uma assembleia geral realizada em 3 de outubro de 2008. Na época, ambos já eram diretores do
sindicato, na gestão presidida por Wilson Messias.
E daí? Que há de
especial nisso e nessa assembleia? Algumas
coisinhas.
Uma assembleia espúria,
às escondidas
A diretoria do Sinditest da época não queria ser incomodada pela
base ao decidir sobre dois assuntos, digamos, “espinhosos”. Por isso, não fez convocação na UFPR (só numa
nota de rodapé de jornal da cidade que ninguém lê, para dar ares de legalidade)
e realizou a assembleia na sede do sindicato, onde nunca se faz esse tipo de
reunião, ou seja, às ocultas. Além do
mais, a data era uma sexta-feira, véspera das eleições municipais de outubro/2008... Por isso, só a diretoria e mais alguns amigos
estiveram presentes.
Venda de patrimônio a
preço de banana
A qualquer custo, a diretoria da época (gestão 2008-2009)
queria vender a subsede da rua Comendador Macedo, esquina com rua Dr. Faivre. Torrou o patrimônio por 195 mil reais em
janeiro/2010. Uma avaliação perita da
imobiliária Apolar, na mesma época, estimou que o preço daquele imóvel alcançaria
até 300 mil reais.
Auditoria Concept confirma
A firma Concept analisou a transação da subsede Comendador e,
segundo a própria matéria recente do Sinditest (28/10/13), atesta que:
“O imóvel foi vendido em janeiro de 2010 pelo valor de R$
195.000,00.
Do ponto de vista
contábil, houve falha grave. O valor da alienação foi registrado a
título de “outras receitas operacionais”. Na ocasião da venda, o valor do custo
deveria ter sido devidamente reconhecido, e posteriormente registrado o ganho
na alienação do imóvel.
Dois anos antes da venda dessa sede, havia uma avaliação da
imobiliária Apolar atribuindo ao imóvel o valor de R$ 300.000,00.
Os auditores recomendam à administração do Sindicato
contratar perito para avaliar o valor aproximado do imóvel à época, e se for o
caso, discutir na justiça a reintegração
do bem ao sindicato, caso seja constatado dano ao patrimônio.”
Todos juntos e
conscientes na mesma canoa
Será compreensível agora como soa hipócrita, coisa de santo-do-pau-oco,
que alguns diretores atuais do Sinditest, em campanha furiosa para se reeleger,
tentem passar na categoria a conversa mole de que não sabiam de nada? Se invocarmos a famosa “teoria do domínio do
fato”, usada no STF no julgamento do “mensalão”, pode-se dizer que TODOS os
diretores atuantes daquela época (2008-2011), naquela "assembleia-fantasma" de
outubro/2008, conheciam bem O FATO, tinham o DOMÍNIO DO FATO, e até por isso
fizeram uma reunião às escondidas da base.
Eis alguns fatos.
Submersos pelo lero-lero e pelo blá-blá-blá de duas chapas em campanha para poder comandar a receita mensal de mais de 120 mil reais dos filiados contribuintes...
2 comentários:
Tudo farinha do mesmo saco.
Pra chegar ao poder a turma "1" achou que valia tudo, tudo mesmo, até se aliar a turma "2" que sempre foi tudo de pior em termos de honestidade e ética.
Se um grupo se alia ao PCC e faz uso das mesmas práticas não pode reclamar quando é chamado de criminoso.
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