Depois de inúmeros pedidos dos sindicatos para que o governo revise os salários pagos a servidores dos Três Poderes e diminua a disparidade nos contracheques, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, começou a sinalizar que deseja promover um equilíbrio, pelo menos, no pagamento de benefícios (como vale-alimentação) aos funcionários.
"O que nós estamos propondo é que não se possa ir além da média geral, o que, para o Executivo, significa uma possibilidade de aumento bastante grande", afirmou a ministra, durante audiência pública no Congresso. Se, por um lado, a promessa é uma boa notícia para o funcionalismo do Executivo, ela traz preocupação para outras categorias, que podem ter os benefícios congelados.
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Fonte: Blog do Servidor/CB
2 comentários:
Eis aqui a promessa......
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, se comprometeu ontem, em audiência pública no Congresso Nacional, a promover um equilíbrio no pagamento de benefícios — como o vale alimentação entre os servidores dos três poderes. No entender da ministra, há uma grande defasagem entre os valores que funcionários do Executivo, Legislativo e Judiciário recebem e é preciso eliminar distorções. A declaração veio em um momento em que a campanha salarial de 2013 se encontra emperrada, com ameaça de greve generalizada do funcionalismo.
Como os servidores do Legislativo e do Judiciário recebem benefícios mais altos, o ajuste deverá resultar em ganhos mais expressivos nos benefícios dos funcionários do Executivo. “O que nós estamos propondo é que não se possa ir além da média geral; o que, para o Executivo, significa uma possibilidade de aumento bastante grande”, afirmou Miriam.
Nada mais justo que os valores dos benefícios concedidos aos servidores dos três poderes sejam mais isonômicos e é muito bem vindo aumento neste sentido. No entanto, gostaria de lembrar e ressaltar que, embora o reajuste nos benefícios resulte em ganhos no bolso dos trabalhadores, este aumento só se dá para os servidores da ativa, uma vez que os aposentados e pensionistas não fazem mais jus aos mesmos, ficando, assim, com zero de aumento.
Penso que, independente do reajuste nos benefícios e devemos lutar por isso, é imprescindível a luta pelo aumento REAL de salários, pois somente desta forma todos saem ganhando de maneira mais justa e igualitária.
A luta deve continuar e somente com união e coesão é que poderemos vislumbrar alguma vitória!
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