No site da PROGEPE, uma nota publicada em 28/02 informa que pró-reitores e diretores em geral tem o prazo de 23 de março para apresentar escalas de horários de trabalho de seus respectivos servidores para implementação da jornada semanal de 30 horas. Com isso, nas pró-reitorias, órgãos suplementares e setores, os dirigentes deverão promover reuniões em que essas escalas sejam debatidas em busca de algum consenso.
A Comissão designada pela Reitoria para acompanhar a implantação da jornada reduzida é composta por Laryssa Born (Pró-reitora de Gestão de Pessoas), Armando Delgado, André Giamberardino, Wilson Messias, Luisa Fanes, Luis Eduardo Lelis, Salem Ibrahim e Lânia Vaz.
Simultaneamente, a diretoria do Sinditest afirmou ontem em seu site que deu-se "um golpe nos servidores" porque "de forma sorrateira, na tarde desta quarta-feira (29), a Reitoria instalou as máquinas de ponto eletrônico em diversas portarias do Hospital de Clínicas e passará a exigir o controle eletrônico dos servidores que fazem APH e hora-extra."
O Governo Federal vinha exigindo desde julho do ano passado a instalação de controle eletrônico de ponto nos hospitais universitários como contrapartida da continuidade do pagamento dos APHs (Adicionais de Plantão Hospitalar). Com o estado de mobilização da greve de 2011, isso foi postergado na UFPR, mas, agora, na esteira da implantação da jornada de 30 horas, a Reitoria sentiu-se à vontade para implantar os aparelhos de ponto no HC. E entende isso como contrapartida da concessão da jornada flexibilizada em toda a UFPR. Uma dúvida é se as 30 horas funcionarão a contento, pois, se não funcionarem ou forem revogadas, uma coisa pode ficar: o controle eletrônico do ponto, só.
Um comentário:
Que maravilha essa postagem. Vejamos a afirmação em seu final: "se não funcionarem ou forem revogadas, uma coisa pode ficar: o controle eletrônico do ponto, só". Esse trecho me leva ao tempo em que a UTFPR tinha o controle eletrônico e os servidores TA's, apenas é que passavam por esse crivo, tendo ressalvados desse dever os detentores de FG's e CD's. Com o advento do Decreto que prevê a adoção do turno de seis horas diárias, ou trinta horas semanais, para setores com jornadas superiores à quatorze horas ininterruptas e para não avançar nessa discussão, houve a opção, pela Diretoria, da abolição do Controle Eletrônico e adoção da folha ponto. Essa atitude facilitou o controle da ficha de frequência, com as negociações ocorrendo diretamente entre chefia imediata e os servidores, pois diminuiu o elevado índice de ocorrências por problemas frequentes no funcionamento do sistema. E agora, vemos o "monstrinho eletrônico" reaparecer e é quase certo que vai ficar por muito tempo e com muitos problemas a se resolver.
Já que assim está, então que venha esse "controle" e que atenda toda a comunidade, principalmente, TA's e Docentes.
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