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terça-feira, 7 de junho de 2011

Quem forneceu ao Plano de Saúde AMIL nomes, lotações e ramais de servidores da UFPR?

Você sabe o que é spam? É o termo que denomina aquela mensagem de correio eletrônico (email) enviada para grande número de destinatários que não a solicitaram, em geral fazendo propaganda comercial. Em outras palavras, aquele insuportável lixo eletrônico que entope nossas caixas de email quase todos os dias.

Isso também é feito já há mais tempo pelo correio normal, com propagandas impressas de produtos ou serviços não solicitados pelo cidadão. E, via telefone, também ocorre a mesma coisa.  Chamemos a tudo isso de "spam".

Pois bem, a surpresa é que parece que muitos servidores da UFPR estão sendo bombardeados por insistentes telefonemas de vendedores do Plano de Saúde Privado AMIL, pelo menos desde ontem.  Tomo o exemplo da Biblioteca Central (BC), onde trabalho.

Numerosos telefonemas de uma vendedora da AMIL vem chamando, no ramal da respectiva seção da BC, pelo nome do servidor ou servidora lotado/a naquela seção.  Ou seja, essa vendedora sabe exatamente quem trabalha onde e qual o respectivo ramal.  Como "boa vendedora", ela é insistente, mas ninguém solicitou esse tipo de "spam telefônico" e a coisa torna-se incomoda.

Na seção de Aquisição da BC, uma servidora que vinha sendo assediada desde ontem pelos telefonemas respondeu categoricamente que todos ali já tinham seu plano de saúde e não iriam mudar. Mas aproveitou para perguntar à vendedora de onde ela tinha conseguido informações tão precisas sobre quem trabalha naquela seção.  A resposta foi evasiva e inconvincente: "achei no Google...".  Ora, pelo Google não se consegue esse grau de precisão de informação sobre os servidores e seus ramais exatos.

Portanto, perguntamos: Quem forneceu essas informações?

Desde há muito sabemos do enoooooorme esforço cooperativo entre Diretoria do Sinditest e PROGEPE para instigar os servidores a aderirem aos Planos privados da UNIMED e da AMIL.  Ao mesmo tempo, trabalham para desmerecer o Plano do GEAP e levar os Geapeanos a filiarem-se àqueles planos privados. Consta que a própria Pró-Reitora é filiada da AMIL.

Ora, pois, somente a PROGEPE e o Sinditest dispõem dessas informações sobre os servidores. Retornamos à pergunta: quem forneceu (de graça??) informações tão precisas para a AMIL abordar, na base do spam telefônico, servidores da UFPR que não pediram nada disso? Isso é abuso.

Um comentário:

Guaracira disse...

Um tanto estranha, porém sem me causar tanto espanto, essa "denúncia" abordada aqui.
Acontece que no final do mês de maio recebi uma ligação em meu celular e, como não atendi, ligaram no ramal do meu trabalho. Apesar de ser uma pessoa conhecida, nao tinhamos contato há mais de 30 anos. Perguntando como a pessoa conseguiu meus telefones, me disse que pela internet. Depois de conversar mais um pouco e um tanto preocupada, insisti para saber como conseguiu os telefones. Foi quando a pessoa falou que foi através do SINDITEST. Sim, através do Sinditest! É óbvio que fiquei indignada, surpresa e irada! Nunca autorizei ninguém do sinditest a fornecer quaisquer dados meus, seja la pra quem for, mesmo porque essa não é a razão pela qual o sindicato tem cadastrado os dados de seus filiados. A 'mala direta' do Sinditest deve servir apenas para uso interno, como envio de correspondências, contatos quando necessário e APENAS ISSO!!!

NÃO POSSO AFIRMAR que os ramais, nome de servidores e suas respectivas lotações apontadas nesta matéria, tenham sido fornecidos pelo Sinditest, mas, levando em consideração o que ocorreu comigo e o interesse que a entidade possui em trazer servidores para os Planos de Saúde AMIL e UNIMED, essa hipótese não pode ser descartada.

Igualmente e talvez pior de aceitar é a possibilidade de a PROGEPE estar envolvida e fornecendo os dados de seus servidores ara fins comerciais. Isto seria inacreditável e inaceitável!

Alegar que os dados foram encotrados via Google, como afirmou a vendedora da AMIL é, no mínimo, subestimar a inteligência dos técnico-adminitrativos da UFPR.

Sugiro que cada servidor que receba tais telefonemas, procure saber como conseguiram seus dados e, se for o caso, que se faça uma denúncia,em órgão competente, contra a AMIL. E quem achar interessante e que possa ajudar, denuncie também usando este blog.