Recuperemos breve resumo da história de denúncias de irregularidades na Asufepar. Em meados do ano passado, Vilson Kachel licenciou-se da presidência da entidade, para disputar uma vaga de deputado estadual dentro da coligação neoliberal que elegeu Beto Richa. Sem a presença monocrática de Kachel, a diretoria fez então reuniões onde afloraram numerosas denúncias, embora carecendo ainda de maior comprovação, mas tudo registrado em ata e gravado em áudio. Com o retorno de Kachel à presidência, antes do final de 2010, ele determinou que se formasse uma Comissão de membros da diretoria, coordenada por Belotto, para apurar as denúncias.
A tal Comissão apuradora parece ter apurado alguma coisa, pois produziu um Relatório. O estranho é que essa Comissão, sem explicação razoável, se disse "impedida" de expor o documento para todos os filiados.
Agora, há pouco mais de uma semana, fontes revelaram a este Blog que um diretor da Asufepar retirou cópia do Relatório da Comissão, sendo logo em seguida ameaçado de processo através de email enviado por um outro diretor, caso o Relatório viesse a público, por supostamente tal atitude violar uma decisão interna da entidade.
Ora, que situação estranhíssima essa de haver um Relatório de apuração de irregularidades denunciadas ao qual os milhares de filiados não podem ter acesso! E com o agravante de um diretor ameaçar outro caso o documento seja tornado público! Os sócios todos da Asufepar, que a sustentam pagando mensalidades de valor relativamente alto, tem o direito de conhecer o Relatório e todas as demais informações necessárias para assegurar transparência de gestão e impedir que a Associação possa ser valhacouto de maracutaias.
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