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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Metendo a mão no bolso do sindicalizado através da fraude do "Congresso"

Um comentário:
Sorriam, filiados e filiadas do Sinditest! Melhor, gargalhem. Em breve, vocês verão seu contracheque com uma agradável surpresa: sua mensalidade sindical arrebatada em dobro! Sim, um aumento de 100%. 

Não que isso em si seja um descalabro: debatido decente e democraticamente, depois de amplo conhecimento em toda a base, pode-se com tranquilidade concordar em elevar o desconto de 0,5 para 1% sobre o Vencimento Básico, numa votação realizada numa assembleia geral normal. Afinal, o assunto nem é tema do Estatuto do Sinditest.

No entanto, a Diretoria “Sindicato é pra...” (pra quê mesmo? Iludir?) vai meter a mão em seu bolso após realizar uma gigantesca fraude num processo que ela, a Diretoria, chamou de “Congresso da Reforma Estatutária”, ocorrido no final de 2014. Nessa fraude - em que muitas vezes passaram listas de abaixo-assinado para parecerem listas de presença de assembleias fictícias - a Diretoria quer dar a impressão de que teria havido um “Congresso”, cujo quórum estatutário de 20% do total de filiados (cerca de 1.200 pessoas) teria sido atingido, com isso legitimando as mudanças desejadas. Entre as mudanças, a elevação de 0,5 para 1% no desconto da mensalidade.

Na enorme fraude do “Congresso”, forjaram atas (e listas de “presença”) de assembleias que teriam sido realizadas no Centro Cirúrgico, nas UTIs, na creche e no laboratório do HC. Quem consegue imaginar uma “assembleia” em pleno Centro Cirúrgico? E com supostamente 51 servidores do HC! Ainda assim, a fraude colossal não chegava perto do quórum necessário.

Então, pasmem, leitores: há uma ata descrevendo uma “assembleia” em pleno almoço de confraternização na sede social da rua Marechal Deodoro, em 7 de novembro passado... Podem mentalizar a imagem daquele salão cheio de mesas com as pessoas brandindo seus talheres e ao mesmo tempo “em assembleia” para deliberar sobre assuntos do Estatuto? Aquilo foi o cume da fraude, porque naquele almoço explicitamente a presidente da Diretoria PSTUísta conclamou, ao microfone, para os convivas se dirigirem até determinada mesa e colocarem suas assinaturas em apoio às modificações do Estatuto. Quem na boa fé foi lá assinar nem sabia do que se tratava.

Este Blog, desde outubro, denunciou a fraude do tal “Congresso”, em postagens como “O Congreço do Sinditest. Congresso?”, “Um sindicato alienado e dois congressos”  “Fracasso anunciado”  e outras. Não adiantou. Eles prosseguiram na perpetração da fraude.

E, tendo começado mal, prosseguem mal, tentando legitimar sua fraude, tal como aparece em matéria publicada hoje (28) no site do Sinditest. Obrigam-se a mentir deslavadamente ao afirmar, nessa matéria, que “Foram realizadas ao todo 30 Assembleias na base formal (legal) de representação do sindicato... Em todas essas Assembleias, as propostas de alteração apresentadas pela Diretoria do Sinditest foram aprovadas por maioria ou por unanimidade.” Bem, caros leitores, já citamos acima a “assembleia do almoço”; se você porventura foi a esse almoço, terá sido testemunha ocular do tipo de “assembleia” ali ocorrida.

O processo todo foi feito de maneira fraudulenta, autoritária e no atropelo, sem a menor consideração com as sugestões de método que a OPOSIÇÃO havia apresentado para a Diretoria do sindicato desde julho/2014. Depois que convocaram na marra a fraude congressual, a OPOSIÇÃO avaliou que o processo estava equivocado e entregou à Diretoria um Manifesto expondo os motivos pelos quais não iria participar e validar aquilo. Esse documento, subscrito por cerca de 70 servidores, reproduzimos abaixo:


MANIFESTO 

"Curitiba, 2 de outubro de 2014 

À Diretoria do Sinditest-PR gestão 2014-2015 

Srs. Diretores, 

Vimos, por meio deste, MANIFESTAR nosso posicionamento diante da convocatória, publicada no site do sindicato, de um “II Congresso do Sinditest” indicado para o início de novembro. Após examinar o conteúdo daquela convocatória, referenciando-nos em toda a luta de anos em busca de uma profunda e democrática reforma do Estatuto desta entidade sindical, expressamo-nos nos seguintes termos: 

CONSIDERANDO que a atualização do defasado Estatuto do Sinditest é imperiosa no sentido da democratização maior de nosso movimento sindical, 

CONSIDERANDO a insegurança jurídica causada pela instabilidade do registro do sindicato junto ao MTE, corroborada pela utilização de um CNPJ provisório, 

CONSIDERANDO que tal reforma de estatuto consta como promessa de campanha da atual gestão “Sindicato é pra lutar”, 

CONSIDERANDO que uma reforma do estatuto, para ter legitimidade e aceitação, precisa dar-se num processo unitário, nitidamente democrático, de debate aprofundado e sem atropelos, 

CONSIDERANDO que a convocatória emitida na matéria no site do Sinditest em 22/09/2014 (“Edital no. 1”) não configura um verdadeiro Edital de Convocação de Congresso por carecer de alguns elementos imprescindíveis, em especial as regras do processo congressual e apenas exibir datas e uma proposta de pauta, 

CONSIDERANDO que o item fundamental “Reforma do Estatuto” está diluído em meio a outros itens nessa mesma pauta do “Edital no. 1”, 

ENTENDEMOS que a proposição de tal Congresso, nesses termos, é equivocada, feita de afogadilho para atender interesses obscuros, não propiciará um debate paciente e aprofundado do Estatuto para bem reformá-lo (objetivo central) e, portanto, não merece ser considerada como instância legitima dos TAEs representados pelo Sinditest. Assim sendo, nós nos recusamos a convalidar uma iniciativa que partiu de modo estritamente unilateral da Diretoria atual do Sinditest, apesar da boa disposição de diversos membros da base de contribuir para a construção de um processo unitário, e alertamos a categoria acerca da impropriedade desse evento na forma como está apresentado, sem prejuízo de outras iniciativas que resguardem aspectos legais sobre a reforma estatutária capitulados no estatuto vigente. Pugnamos, não obstante, com a esperança de que um processo reformador do Estatuto ainda possa se dar, desde que com lisura, transparência, espírito unitário e efetiva democracia sindical. Colocamo-nos à disposição para construir tal processo. 

Sendo o que tínhamos a expressar, subscrevemo-nos, como filiados da base do Sinditest-PR, no verso deste documento."

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Aparelho, doce aparelho!

2 comentários:
O sindicato, agora em nova fase gerencial SindiPSTU(bo)-QI, anuncia novos cursos para melhor preparar os fieis à ascensão ao paraíso sem picaretas. Confira:

1.Curso de Artes Marciais mistas Palmares e Plantares - porque o inimigo de crasse dá rasteiras, até mesmo assumindo a forma de aposentados enfermos.

2.”Parcialismo Básico” - Curso de Comunicação Sindical. Calúnia, injúria e difamação em 3 lições; Tópicos avançados de ofensa chula contra adversários nas redes sociais; como impedir o direito de resposta em impressos e em sites sindicais.

3.”Auditoria sindical com mistério e sem encaminhamento” – oficina com direito a certificado e habilitação para ocultação de relatórios e perícias imobiliárias fantasmas.

4.Curso de Assessoria Jurídica Flash – aprenda a montar o escritório jurídico de sua corrente, sem licitação, em outros sindicatos também aparelhados e por aparelhar.

5.”Democracia Obreira sem Pluralidade” - curso de ciência política de 40 horas apenas para ungidos que completarem os quatro itens acima. Inclui aulas práticas de direção em trator “Manobrillar” em ambiente de simulação de assembleias sindicais. Os aprovados recebem conceito especial para integrar futuras chapas sindicais e de órgãos colegiados universitários.

6.”Porque o problema é só falta de vontade política para fazer a Revolução” - seminário de aprofundamento teórico, em regime de internato fechado em Shangri-lá, tendo por leitura obrigatória prévia a obra “O Programa de Transição”, de Lev Davidovich.

Vamos nessa, entrar e surfar nesse tubo! Com estas e muitas outras iniciativas de educação político-ideológica RMRPC (Revolucionárias-Mas-Revolucionárias-Pra-Cacete), os trou-, digo, trabalhadores subirão a um novo patamar de organização em que certamente colherão frutos inimagináveis.

sábado, 10 de maio de 2014

Autoritarismo dá o tom na diretoria do Sinditest

Um comentário:
Um trabalhador filiado ao Sinditest foi expulso da assembleia dos servidores da FUNPAR nesta última sexta-feira (9), no HC, quando procurava meramente assistir aos debates.  A diretoria do Sinditest convenceu e induziu parcela dos presentes à assembleia a votar para que o servidor saísse do auditório pelo fato de ser do RJU, porque supostamente "calunia" a diretoria nas redes sociais e estaria ali para espionar "a serviço da Reitoria.

"Crimes" terríveis, não é mesmo? E todos supostos, imaginados, frutos de uma espécie de paranoia persecutória que acomete alguns diretores do Sinditest, que se acham "ungidos" por alguma divindade ultraesquerdista e os únicos a saberem a verdade luminosa para conduzir as massas "ignaras". Logo, discordar das opiniões dos principais dirigentes dessa Diretoria é cometer heresia, "crime" que, na Idade Média, era punido com o banimento, a execração, a fogueira.  

Não é a primeira vez que certos "Torquemadinhas" dessa Diretoria sindical aprontam.  Do mais truculento deles já partiu até um golpe no rosto de um aposentado doente, em frente ao RU.  Outro publicamente xingou com palavras de baixo calão, na rede social Facebook, uma servidora que dele divergiu politicamente. E agora o episódio da expulsão de um local público, em uma assembleia pública, de um filiado que também ajuda a sustentar a entidade que deveria ser de todos.

A "bíblia" que orienta politicamente os torquemadinhas tem trechos que apontam para esse tipo de rotulagem, perseguição e demonização de adversários políticos.  O autor dessa "bíblia", Leon Trotsky, tinha posicionamentos estranhos na opinião do grande chefe revolucionário russo Lenin. Trotsky, por exemplo, achava que todos os sindicatos deveriam ser militarizados e postos diretamente ao serviço, como correias de transmissão, do novo Estado revolucionário socialista, com isso perdendo seu caráter de entidades de massa, de todos os sindicalizados, para se tornarem meros apêndices do Estado ou de um partido.  Lenin se opôs a isso e muito escreveu para desmascarar posições arbitrárias de Trotsky.

Assim, o que acontece atualmente no Sinditest tem uma origem , uma fundamentação político-ideológica.  O problema é que, a persistir o abuso autoritário, o mandonismo, a truculência verbal e/ou física, o sindicato de fato pode deixar de ser de todos os filiados, para virar aparelho sob a chibata das vontades do partido político de seus diretores.  E aí, o movimento será apenas dos poucos "iluminados", os puros ungidos pela Quarta Internacional.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Dinheiro a rodas

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Indicado por José Serra, o último reitor não era só autoritário. Ele também afundou as finanças da universidade

Por Miguel Martins e Tory Oliveira, no site CartaCapital

O baixo ritmo da economia e uma gestão leniente com as limitações orçamentárias levou a Universidade de São Paulo, a maior da América Latina, do superávit ao déficit em três anos. Financiada por uma cota fixa de pouco mais de 5% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, a instituição vivia momentos de bonança em 2011. Na esteira do crescimento econômico de 7,5% do PIB em 2010, novas obras e contratações eram viáveis para o então reitor João Grandino Rodas, na posse de recursos graúdos, 20% superiores aos do ano anterior. Segundo colocado em uma lista tríplice, formulada a partir dos votos da comunidade universitária, Rodas foi escolhido em 2009 pelo então governador José Serra, com a justificativa de que o tucano “não conhecia bem” o mais votado dos candidatos, o físico Glaucius Oliva. 

Polêmico, o ex-reitor ficou marcado pelo convênio firmado com a Polícia Militar para executar a segurança do campus, sob protestos de parte dos estudantes, e pela forma autoritária como tratava os opositores. Após o fim de sua gestão, em 2013, as consequências negativas de seu perfil centralizador, somadas a uma arrecadação mais tímida nos últimos dois anos, agora cobram a conta. Estima-se que há 1 bilhão de reais a menos nas reservas da universidade, avaliada em 3 bilhões no início de sua gestão.

Há fatores diversos para a escalada de gastos, aponta o relatório do novo reitor Marco Antonio Zago, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. A construção de prédios suntuosos, entre eles o da nova sede da reitoria e um edifício no Centro de São Paulo, contribuiu para elevar os investimentos de 3% do orçamento em 2009 para 8% em 2013. Não se trata, porém, da principal pressão sobre a receita. No primeiro ano da gestão de Rodas, a parcela destinada a cobrir as despesas com os salários, pensões e benefícios de professores e funcionários era de 83%. No ano passado, 100% dos repasses do governo estadual foram destinados a saldar as folhas de pagamento. Incluem-se nessas despesas os aumentos e as promoções concedidas aos 23 mil servidores, as bonificações (somadas custaram 40 milhões de reais à USP no ano passado), e a ampliação do auxílio-alimentação.

A estratégia de conceder aumentos e prêmios a professores e funcionários contribuiu para uma certa letargia dos sindicatos da universidade nos últimos anos. Não há greves dos servidores desde 2009. Tanto a Associação dos Docentes da USP quanto o Sindicato dos Trabalhadores concordam que a elevação dos salários médios levou a uma certa desmobilização. “Não houve arrocho salarial. Havia indignações, mas não fortes o suficiente para provocar uma greve”, afirma Francisco Miraglia, professor do Instituto de Matemática e Estatística e integrante da direção da Adusp.

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Fonte: texto e ilustração de CartaCapital

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Um reitor bárbaro

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Imaginem um lugar com cerca de 110 mil habitantes e quase 5 milhões de metros quadrados, todo cercado, com um administrador que toma decisões sem ouvir ninguém, que recorre à repressão policial e ao banimento de dissidentes e utiliza espiões para se manter informado da atividade dos adversários. Não, não se trata de nenhuma republiqueta de bananas, mas da maior universidade do País, a USP, sob a governança do reitor João Grandino Rodas, também conhecido no campus como “o rei”.

Desde que assumiu a direção da USP, em 2010, uma série de medidas polêmicas tem colocado na berlinda a gestão de Rodas, criticada como pouco democrática, para dizer o mínimo. Em janeiro deste ano, vieram à tona documentos que mostram que o reitor recebe de arapongas relatórios sobre o que se passa nas reuniões dos funcionários, professores e alunos. Confeccionados por certa “sala de crise”, os textos trazem todos os detalhes sobre as assembleias, narradas ponto a ponto, inclusive com os nomes e ligações partidárias dos envolvidos.

domingo, 6 de novembro de 2011

Servidor da ACS mantem cobranças sobre censura da Reitoria da UFPR

3 comentários:
Nosso blog noticiou na semana passada a censura determinada pela Reitoria da UFPR sobre matéria da sua própria Assessoria de Comunicação Social (ACS) a respeito da eleição do Sinditest.  O motivo real da censura: proteger a Chapa 1 do Dr. Néris, a preferida do reitor Zaki, porque a chapa fugiu de responder à simples entrevista da Assessoria.  A ACS, a princípio, publicou a entrevista na capa do site da UFPR, com as respostas das Chapas 2 e 3, e explicando a recusa da Chapa 1.  Normalíssimo.  Ora, poucas horas depois disso, a Reitoria mandou sumir com a notícia do site da UFPR e do mecanismo de buscas idem.

O autor da entrevista censurada foi o servidor técnico jornalista Fernando Oliveira (em primeiro plano na foto acima), um dos que bastante ajudou na Comissão de Imprensa da recente greve, inclusive na parte das transmissões de assembleias ao vivo pela internet.  Fernando está sob a mira da Reitoria, em função da matéria que produziu e da justa indignação que manifestou quando constatou a censura sobre o produto do seu trabalho.  

Para denunciar os desvios da política de comunicação institucional da UFPR, em especial esse episódio da censura, Fernando redigiu um texto em duas partes, intitulado "Promoção pessoal e censura nos veículos de comunicação da UFPR" (clique no título para ler na íntegra), o qual foi veiculado no Blog da Greve e também repercutido em redes sociais como o Facebook e o Twitter. É um corajoso texto de denúncia e crítica, que todos devem ler, inclusive para entender por que se faz premente constituir algum tipo de conselho democrático para gerir a política institucional de comunicação desta Universidade Pública, em vez de ela servir à catapultagem pessoal de aproveitadores.


Também é importante que se acompanhe o que a Reitoria e a ACS pretendem fazer com o servidor ali lotado, pois, conforme Fernando alerta no final da parte 2 de seu texto"Soube que ao menos uma pessoa que trabalha no gabinete do reitor Zaki Akel Sobrinho teria cogitado a minha saída da ACS. Desde já informo que não tenho interesse nenhum em deixar a unidade. Se isso vier a acontecer, será à minha revelia."  Vale a pergunta: se o servidor Fernando for vítima de alguma injustiça por parte da Reitoria, a diretoria atual do Sinditest vai fazer alguma coisa em sua defesa? Ou vai bater palmas pro patrão?


Leia:
- Promoção pessoal e censura nos veículos de comunicação da UFPR - Parte 1

Promoção pessoal e censura nos veículos de comunicação da UFPR - Parte 2

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Terra de Marlborra da UFPR: onde os "coronéis" se encontram

7 comentários:
A página 2 do jornal de campanha da Chapa 1 estampa a declaração de apoio de Vilson Kachel.  Alguma surpresa? Nenhuma. Ambos usam o método mandonista, a direção personalista e tratam a entidade que dirigem como se fosse seu feudo, sua "hacienda". Várias coisas em comum. Como velhos "coronéis" do nordeste.

Por falar em apoios, os estudantes também aprovam Kachel.  Os estudantes da UNILA de Foz do Iguaçu - especialmente AS estudantes da moradia estudantil de lá - aprovam Kachel bem longe da UNILA!  De volta à UFPR, para trabalhar pela reeleição de seu bem-amado Odorico, digo, reitor Zaki Akel...

Vilson Kachel. Dr. Antonio Néris. Quem conhece de perto não confia.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Na porrada (ou quase)

2 comentários:
No tempo do cinema mudo, o gestual dos atores era tão expressivo que a plateia conseguia entender o que acontecia (às vezes com ajuda de legendas). Pois é, conseguimos capturar da gravação online de internet um significativo momento da greve deste ano, na assembleia de 16/08, mas sem o som... É verdade que nesse curto trecho de 3 minutos o som está péssimo na gravação original, mal se entendem as palavras. Contudo, talvez a falta do som até ajude a reforçar o significado político das imagens lamentáveis daquela assembleia. Quem quiser conferir o vídeo com o áudio acesse aqui o link da transmissão da assembleia (trecho entre 01h00min e 01h03min).  E para mais detalhes sobre a razão do acontecido, revisite nossa postagem "Assembleia da baixaria nua e crua".

O trecho de vídeo acima mostra o momento em que o vice-presidente do Sinditest, "coronel" Dr. Neris, totalmente transtornado, sai da mesa de onde dirigia (mal, como sempre) a assembleia, fura a ordem dos inscritos e descarrega um chorrilho de xingamentos, aos urros. Com seu indefectível terno preto, começa a ser vaiado pela maioria da assembleia, que pede que ele pare. Ele não para.

O servidor de base da UFPR-Litoral Maurício (que aparece de bermuda clara e camiseta escura) vai tomar satisfações com a mesa dirigente da assembleia e nessa hora por muito pouco não leva um soco no rosto do "coronel Dr. Neris.  As imagens mostram o tumulto que se forma diante da mesa e no salão do RU. O homem furibundo do terno preto dá a volta à mesa para tentar se atracar com os desafetos, mas entra em ação a turma do deixa-disso e evita o pior.

Embora recente, trazemos de volta à memória da categoria mais este capítulo de baixaria da "história" do antigo servidor da Farmácia do HC, demonstrando essa faceta obscura do hoje candidato da Chapa 1. Aquela que diz ter "honestidade e compromisso".  Compromisso com a porrada. Não com a verdadeira democracia.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Refrescando a memória: a democracia do coronel Néris

12 comentários:
Quantos se lembram desta assembleia?  Ela ocorreu em 16 de dezembro de 2005, no HC e durou menos de dois minutos!. O Sinditest tinha por presidente o teletubbie Moacir Freitas e por vice... ah, quem? O Dr. Néris, famoso por seus métodos "muito democráticos". A chapa deles havia perdido a eleição naquele final de ano (para a chapa do Belotto), mas resolveram raspar o cofre e compraram, sem autorização da categoria, a famigerada "chácara" de Piraquara.  Tinham que fazer uma assembleia para dar uma fachada, e a convocaram às escondidas no HC.  Mas foram descobertos, e a oposição foi lá conferir, inclusive filmando a armação.  O video mostra no que deu.

Notem como o "coronel" Dr. Néris conduz democraticamente a assembleia.  Sequer informa-se onde fica a tal "chácara", quanto custa etc.  E depois o "coronel" não conta os votos, dando por encerrada a farsa.  Esse é o sindicalista veterano que quer voltar a presidir o Sinditest, candidato pela atual Chapa 1..  Ele merece algum tipo de voto, não merece?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vice-presidente do Sinditest tem surto patronal durante assembleia de greve

15 comentários:
Já chegava ao fim a assembleia de greve de 19/7, no RU, quando um servidor da UFPR-Litoral apresentou um informe sobre um pequeno entrevero ocorrido na Central de Transportes em Matinhos.  Um pouco confusamente, o servidor relatou que um empregado terceirizado da Centran chamara os técnicos grevistas de "vagabundos".

Atropelando a fala do colega do litoral, o Dr. Néris, que conduzia a mesa da assembleia, propôs-se brigar pela imediata demissão do trabalhador terceirizado da Centran, por causa daquela declaração desrespeitosa com a greve.  E acrescentou que, se o próprio Comando Local de Greve não tomasse providências, ele pessoalmente iria se empenhar para por na rua o trabalhador de língua descuidada.

Muitos servidores que presenciaram a fala destemperada do vice-presidente do Sinditest se entreolharam, surpresos com aquela intenção.  Um sindicalista lutar pela demissão de um trabalhador?  Só por um deslize verbal? Um empregado de empresa terceirizada, de condições de trabalho notoriamente precárias, e que deve ganhar mal para trabalhar na Centran?  Um evidente exagero.  Se o terceirizado cometeu um desrespeito com os servidores grevistas, merece dura crítica por isso, mas nunca ter seu ganha-pão tirado por causa do surto patronal de um sindicalista nervosinho!

Não é a primeira vez que o Dr. Neris exercita seu autoritarismo contra os mais fracos.  Como os tesoureiros do Sinditest estão politicamente sob seu comando, é ele uma espécie de patrão-mor dos funcionários do Sinditest.  Em 2009, por nutrir desconfianças sem causa real contra uma funcionária do sindicato, ele a demitiu sumariamente.  Pouco tempo depois, caindo na real e vendo a injustiça que cometera, tentou se desculpar e propôs àquela trabalhadora que voltasse ao sindicato.  Em defesa de sua dignidade, ela recusou. A maldade já estava feita.

"Patrão bom é patrão morto!" é um bordão que o Dr. Néris gostava de repetir em assembleias sindicais, para tentar se mostrar defensor número 1 dos trabalhadores.  Logo se vê que isso não se aplica a ele quando age como patrão, ou já se teria suicidado...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Decisões unilaterais e falta de transparência entre motivos de renúncia de diretores da Asufepar

2 comentários:
Na semana passada noticiamos a renúncia dos servidores José Carlos Belotto (foto)e Silvana Nakamori a seus cargos na diretoria da Asufepar.  No fim de semana chegou ao Blog o documento formal dessa renúncia, onde constam observações sobre os motivos da atitude.  É, porém, um documento com contradições e também de tentativa de se descomprometer com o que está rolando na Asufepar.

Lá pelo quarto parágrafo, lê-se que "determinadas decisões de Diretoria e Assembleia, tidas como importantes para a gestão, não foram concretizadas, o que maculou (...) a transparência e a relação de confiança para prosseguimento nos cargos a que ora se renunciam."  Isso confirma a denúncia de que a gestão da Asufepar, assim como a Diretoria do Sinditest, não pratica a transparência efetiva de seus atos.

"Decisões tomadas unilateralmente pela Presidência [da Asufepar] sem a anuência formal dos renunciantes" é um segundo motivo apontado por Belotto e Silvana para se desligarem da Diretoria, como consta no sétimo parágrafo do "Instrumento Público de Renúncia".  Também novidade aqui não há, sendo já conhecido o estilo mandonista do sr. Vilson Kachel.

Entretanto, nesse mesmo parágrafo fica perceptível a intenção dos renunciantes de se eximir de que possa haver de errado na Asufepar pois eles dizem que as tais decisões unilaterais do Presidente "deverão ser assumidas da mesma forma e tão somente por aqueles que anuíram formalmente com as mesmas, isentando os presentes [renunciantes] de qualquer futura responsabilidade".  É ou não é uma "tirada do seu da reta" ?  Não se sabe quais são as decisões do Presidente com as quais os renunciantes não querem se comprometer.  A mesma falta de transparência, ficamos na mesma.

E no oitavo parágrafo, depois de questionar acima a falta de transparência, os renunciantes se contradizem, pois afirmam que "em nenhum momento, os diretores renunciantes apoiaram exposições públicas de documentos ou deliberações internas (...)"  Entendemos que possa aqui haver referência também ao Relatório que apurou irregularidades na gestão atual da Asufepar, cujo teor é negado à base de filiados.  Ou seja, os renunciantes reclamam da falta de transparência mas depois dizem que não querem exposição pública de documentos.  Lamentável.  O "rabo-presismo" parece evidente, e da parte de todos que não vem a público dizer o que está acontecendo dentro da Asufepar.

Com mais este episódio, vai ficando claro que a Asufepar precisa de ampla renovação - de pessoas no comando, de métodos de gestão, de propostas administrativas e - último mas não menos importante - de ética.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Big Boss da Asufepar

3 comentários:
Houve uns alvoroços em reuniões de Diretoria da Asufepar em meados de 2010...  Atas gravadas em áudio,  com reclamações e denúncias, promessa de revelações e até de "novos tempos" na gestão da associação dos servidores da UFPR.  Depois, a poeira assentou, um sepulcral silêncio se instalou. E se soube da ocupação de um cargo de direção na novíssima UNILA (Universidade da Integração Latinoamericana), em Foz do Iguaçu, pelo senhor presidente da Asufepar, (ex)servidor da UFPR, Vilson Kachel.

Trabalhando (sic) na UNILA, lá na tríplice fronteira, o dito servidor passou a pertencer, na prática, à categoria de técnicos de outra Instituição de Ensino Superior, certo?  Certo.  Assim, deveria no mínimo se licenciar do cargo de presidente de uma entidade dos técnicos aqui da UFPR, certo?  Errado, ele continua firme, forte, inquestionado e monocrata sobre os apáticos demais diretores, estes mesmos (parte deles) que ameaçaram fazer tanto estardalhaço no ano passado. The Big Boss, como se poderia dizer em Chicago.