"Lawfare" é o termo inglês, cunhado nos EUA, para designar o uso deturpado e abusivo de mecanismos e instâncias judiciais para atender interesses escusos, grupistas e também políticos para atingir alguém, dificultando sua defesa e desrespeitando o devido processo legal.
Foi o que a dupla dinâmica criminosa sérgio moro/deltan dallagnol fez com o presidente Lula, sentenciando-o sem provas e o lançando a 580 dias de uma prisão injusta na masmorra da PF no bairro curitibano de Santa Cândida.
Não foi exatamente por isso que Dallagnol tomou na cabeça 7 votos a zero dos juízes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cassando seu mandato de deputado federal (Podemos-PR). E sim porque o "santo" Deltan quis dar uma de esperto para poder ser candidato.
Ele tinha nas costas uma série de processos disciplinares administrativos aplicados pelo Conselho Nacional do Ministério Público, por suas descabidas intervenções na LavaJato (da qual era o procurador-chefe), além do questionamento do uso de diárias da ordem de 2 milhões de reais. Se temporaneamente julgado e condenado, imediatamente seria considerado inelegível, antes de lançar candidatura.
De modo "sabido", para escapar desse risco, Dallagnol pediu rapidamente exoneração do cargo de procurador do MP antes de os PADs serem examinados e assim pôde ser candidato, enganando dezenas de milhares de paranaenses para ser eleito. Mas não persuadiu nem fez passar esse logro em cima dos juízes eleitorais, no julgamento esmagador de ontem.
O operador do "lawfare" da LavaJato ainda pode recorrer dessa sentença ao STF, onde a recepção de seus recursos dificilmente será favorável. Mas até o STF analisar o recurso de DD, ele tem que limpar as gavetas do gabinete, pegar o boné e cair fora da Câmara Federal. Ai que dó...
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