A implantação do controle eletrônico de ponto na UFPR prossegue suscitando polêmica e dúvida. Neste processo, um componente que interessa esclarecer diz respeito à segurança do sistema eletrônico empregado para registrar as frequências de todos os servidores.
Na UFGRGS, o sindicato local entrou com ação judicial questionando a Reitoria de lá sobre certos tópicos relativos ao sistema de ponto também lá pretendido. Diz a matéria do site da ASSUFRGS:
"Na petição, o sindicato relata irregularidades (...): a falta de segurança do sistema, que permite a alteração de informações sem deixar vestígios; e a ausência de um recibo impresso, principal mecanismo de prova para o trabalhador sobre a jornada cumprida."
Estão acontecendo na UFPR reuniões com chefias das diversas unidades para explicar o funcionamento do sistema eletrônico de ponto e tirar dúvidas. Foi também dito que o período de março a junho será de testes do sistema, supostamente assim não acarretando penalizações ao servidor em caso de falhas do método.
No entanto, reflita-se sobre os questionamentos levantados pela ASSUFRGS: sem um recibo impresso ou algum tipo de comprovação da frequência registrada eletronicamente que fique de posse do servidor, como ele estará seguro de que seus dados não correm risco de alteração ou de perda nos arquivos? Ademais, quais pessoas deterão o controle máximo do programa e seus arquivos, e como pode o servidor certificar-se de não haver riscos de adulteração de dados por equívocos involuntários ou mesmo de má fé?
As dúvidas dos gaúchos também se aplicam tal e qual na realidade da UFPR, cuja administração central precisa esclarecer com precisão.
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Charge: site da ASSUFRGS
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