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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

2016, ano de eleições municipais e na UFPR

O novo ano promete muita disputa em torno do poder executivo federal, ameaçado pela direita e pela ultraesquerda cega, com o impeachment sobre a presidenta legítima Dilma. Verdade que o golpe do impedimento já perdeu muita força com as denúncias contra o bandidão presidente da Câmara Eduardo Cunha e pela decisão do STF de questionar todo o rito do processo por parte do bandidão.  Além disso, o povo foi às ruas contra o golpe no último dia 16/12, em vagas de centenas de milhares em todo o país.  Novos enfrentamentos ocorrerão a partir do final de janeiro e começo de fevereiro, com o carnaval no meio.

Na UFPR, precisa deslanchar logo o debate em torno da sucessão de Zaki Akel. Tanto quanto aos nomes que postulam a Reitoria, como quanto às regras do jogo.

Hoje, pelo que se conhece, há três pré-candidatos em disputa.  Pela situação, o atual vice-reitor Rogério Mulinari, médico, do Setor de Saúde.   Na oposição, até o momento duas candidaturas: o professor de informática Marcos Sunye, diretor do Setor de Ciências Exatas, e o advogado professor Ricardo Marcelo, diretor do Setor de Ciências Jurídicas.

Espera-se que as três entidades da comunidade universitária - Apufpr, Sinditest e DCE - organizadoras da consulta direta que são, reúnam suas diretorias o quanto antes neste começo de ano e definam procedimentos democráticos para a futura disputa. E considerem inovações para tornar o pleito mais democrático e menos vulnerável à influência do poder econômico de certas candidaturas.

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