No quadragésimo-segundo dia da greve nacional dos TAE comandada pela FASUBRA, houve reunião entre o Comando de Greve e o MEC, este representado pelo secretário de Educação Superior (SESu). Na quinta-feira da semana passada (9), segundo relato no site da FASUBRA, os representantes da greve receberam do secretário da SESu, Jesualdo Farias, alguns compromissos.
Não é lá muito, mas, em tempos áridos, parece que qualquer coisa anima a maioria ultraesquerdista que hoje comanda a FASUBRA:
Plano Nacional de Capacitação
O sistema será aberto no segundo semestre para cadastrar as instituições para 2016 e haveria 5.000 vagas garantidas.
Aprimoramento da Carreira
Segundo o CNG relata, o MEC não tem objeções quanto a reabrir o debate sobre o já obsoleto PCCTAE. Ora, quanta deferência! O MEC proporá um cronograma para esta discussão, convidando também os anti-PCCTAE do MPOG.
Racionalização de Cargos
Uma questão pendente desde instituição do PCCTAE, que tem a ver com seu Artigo 18. Igualmente, o MEC vai chamar aquela turma que "ama de paixão" o PCCTAE no MPOG para debater conjuntamente. Mais uma ocasião para muitos cafezinhos nos gabinetes.
Perseguição de Reitorias a Grevistas
UNIFAP, UFES e UFVJM são IFES onde os reitores estão tocando o terror sobre a greve, a quem o MEC prometeu puxar os pavilhões auriculares.
Democratização nas IFES
Jesualdo, o secretário, diz concordar com eleição (direta) de reitor e que não haja mais listas tríplices. Cada IFES deve ter autonomia para definir a forma de votação, afirma a SESu. Nada se diz sobre a influência do poder econômico de candidaturas a reitor em eleições diretas, como se vem dando ultimamente nas eleições da UFPR.
Afastamento para qualificação e capacitação
Portaria que trata do assunto (aprovada na Comissão Nacional de Supervisão de Carreira) foi encaminhada à assessoria jurídica do MEC para assinatura do ministro da Educação;
Jornada flexibilizada de 30 horas
O governo é contra a jornada generalizada para todos os TAE e concorda apenas com os casos que se enquadram na legislação correspondente. Ou seja, a mesma posição da CGU, a qual pretende fiscalizar como se dão as diversas jornadas de 30 horas no caso da UFPR através do "novo" sistema de ponto eletrônico que o vice-presidente da ANDIFES, Zaki Akel, pretende implementar.
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Com informações da FASUBRA Sindical
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