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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Professores da UFPR mantem greve


Os professores da Universidade Federal do Paraná decidiram permanecer em greve na assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (30). A maioria dos cerca de 350 docentes presentes optou por não colocar o fim da greve em pauta nesta assembleia, mas só na próxima semana, quando o Andes-SN, maior sindicato nacional da categoria, deverá fazer o mesmo.

Na assembleia, o plenário também decidiu colocar em pauta para votação na próxima sessão a possibilidade dos professores da UFPR tomarem posição sobre a greve com autonomia, independentemente das indicações do Andes sobre o assunto. Na sessão, que foi bastante tumultuada, muitos professores se manifestaram publicamente a favor de que o fim da greve fosse votado já nesta quinta e que a Apufpr, sindicato dos docentes da instituição, respeitasse com prioridade o desejo dos professores e não as diretrizes da Andes.

O sindicato que reúne os docentes da UFPR, Apufpr, alega que, ao contrário do que diz o governo, a proposta oferecida não valoriza os professores com maior titulação, já que os aumentos salariais não priorizam os docentes nessas condições. O reajuste oferecido – 25% a 40%, até 2015 – também foi criticado por não garantir que serão repostas as perdas inflacionárias nos próximos três anos. Como não existe data-base para os servidores federais, caso a inflação do período seja maior, o sindicato teme não poder negociar até 2016.

A presidente do Andes-SN, Marinalva de Oliveira, protocolou no dia 23 de agosto, no Ministério do Planejamento, uma contraproposta dos professores à pasta. Mesmo assim, o governo reafirmou ter encerrado as negociações com a categoria. O sindicato tenta agora parceria com senadores e deputados para tentar convencer o governo a voltar a conversar com os docentes.
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Fonte: Gazeta do Povo



Um comentário:

Anônimo disse...

O absurdo e a falta de responsabilidade da instituição UFPR (direção e docentes) demonstra a falta de maturidade da estrutura educacional brasileira. Vocês já relfetiram sobre o ônus que alunos, pais e a sociedade estão tendo com esta paralização? a minha filha, em função do alto grau de comprometimento com a formação já recebeu uma proposta irrecusavél de trabalho para 2013, no entanto, o atraso das aulas pode inviabilizar o sonho dela! colegas com estágio no exterior, despesas de moradia e estadia! tudo prejudicado.
Mas para a instituição (diretores e docentes) não importa, isto é um problema dos alunos. O vocês docentes ainda querem nosso apoio??
vou ficar anônimo, pois não sei as consequências, mas espero que a transparência do Blog não impeça a publicação.