O discurso do presidente Lula na Assembleia Geral da ONU desta terça (24) foi elogiado por representantes de diversos países, mas recebeu reprovação da delegação de Israel e do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O petista criticou potências mundiais, a atual estrutura do órgão e a concentração de poder durante sua fala.
“Lula foi muito bem, principalmente ao colocar os emergentes e os países pobres no centro. Ele tocou num tema delicado: como somos nós quem financiamos os ricos”, afirmou Xanana Gusmão, primeiro-ministro do Timor Leste, à coluna de Jamil Chade no UOL.
O presidente também fez uma referência à presença de Mahmoud Abbas, presidente palestino, que esteve ao lado dos demais países da ONU pela primeira vez em 80 anos. O gesto foi celebrado por um delegado palestino, que apontou que a menção “ficará em sua história”.
Lula também reclamou da falta de representatividade da entidade, da ausência de representantes africanos e latino-americanos no Conselho de Segurança e do poder de veto dos Estados Unidos no colegiado. As declarações foram vistas de forma positiva e um diplomata sul-africano apontou que “essa relação precisa ser explicitada aos poderosos”.
O petista ainda criticou gastos com armas para guerras, as sanções americanas contra Cuba e o abandono do Haiti pela comunidade internacional. Ele defendeu uma proposta de diálogo de paz para acabar com a guerra na Ucrânia e chamou os ataques de Israel a Gaza de “direito de vingança”.
O presidente ucraniano demonstrou insatisfação após a fala do presidente, enquanto a delegação israelense presente na Assembleia Geral decidiu não aplaudi-lo.
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Fonte:DCM
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Fonte:DCM
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