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domingo, 25 de agosto de 2024

Um debate aquém... mas Mezzadri e Cristina venceram


Talvez pelo formato do evento – com perguntas temáticas algo secundárias e questões meio particularistas enviadas pelas direções das entidades da comunidade universitária – o primeiro debate entre as chapas concorrentes à Reitoria, a mim pareceu, ficou aquém do que poderia alcançar. O Encontro deu-se no auditório do prédio da administração do Centro Politécnico, em 23/08, à tarde, que estava lotado de alunos, docentes e técnicos.

Na mesa estavam os(as) candidatos(as) a reitor e vice, com uma jornalista mediando o processo. Estive acompanhando pessoalmente o debate, para sentir melhor o “heat of the moment” (o calor da hora), e fiquei sentado logo atrás de minha antiga amiga e ex-chefe do SIBI, Lígia, a quem prezo e respeito, ela que é esposa do candidato Sunye.

Ao longo dos blocos de perguntas, fui ficando enfastiado. Perguntas pontuais e localizadas neste ou naquele setor da vida da Universidade, que recebiam comentários assim assim igualmente localistas e pontuais. Quem assistir à gravação do debate provavelmente também ficará enfarado.

No entanto, poderá esse espectador perceber que a minha cara amiga Graciela, com seu vice Trovon, mostraram-se, afinal de contas, em plano secundário, quase como concorrentes que participam de uma corrida só por correr. Notar os reiterados gaguejos do candidato Sunye para responder às questões e comumente se amparando numa firmeza maior de sua vice, Camila Fachin. Assim como também verificando que a chapa Mezzadri/Cristina se mostrou mais segura nas respostas, em tabelinha acertada entre os dois postulantes à Reitoria. Por isto, entendo que, se for para definir um pólo vencedor do debate de 23/08, ele é o composto por Mezzadri/Cristina, independente da claque oposicionista mercenária.

Não obstante, o ponto de que senti falta nas apresentações das três chapas foi o de explanar como veem a Universidade Pública (a UFPR e todas as outras) atuando como elemento estratégico, formulador de ideias e programas, para a conformação/implementação de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, que supere a atual fase moribunda do capitalismo neoliberal. Ir adiante, com reforço da soberania e da democracia, realizando sem peias a justiça social, é a fase que precisamos atingir. E a Universidade Pública tem grande papel a cumprir nessa caminhada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ótima análise, Dodô.