A família de uma criança de 9 anos com câncer no crânio está sendo cobrada pelo Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, por uma dívida de mais de 50 mil reais após a Central Nacional Unimed não pagar por uma cirurgia. O plano já tinha se negado a custear a radioterapia do paciente. O hospital não comenta e a Unimed diz que o pagamento está “em análise”.
Em dezembro de 2021, a criança foi internada às pressas após sofrer muito com enjoos e dores de cabeça. Foi diagnosticado um câncer de crânio, que já atingira a glândula hipófise, causando perda parcial de visão, problemas de tireóide e um diabetes.
Leonardo passou por três cirurgias e a isso se deveriam seguir sessões de radioterapia (único tratamento possível nesse caso específico), as quais a Unimed se recusou a pagar. Somente após emissão de liminar da Justiça, foi possível realizar 28 sessões de radioterapia. Em abril, a Unimed unilateralmente comunicou à família de servidores públicos o cancelamento do convênio. Como, aliás, vem acontecendo em todo o país e também no caso do contrato firmado com o Sinditest.
Eis aí a faceta “atenciosa”, “bondosa”, do grupo privado de assistência à Saúde. Um corpo de canalhas que só visa ao lucro e os beneficiários que se danem e feneçam com suas doenças desassistidas depois de anos pagando altas mensalidades. Assim, desejamos de todo o coração ainda pulsante que financeiramente a Unimed se exploda e não consiga ir adiante somente com clientes individuais pagando mensalidades ainda mais altas.
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