-->

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Ao cadáver ambulante JMB, nenhuma sobrevida


"
No lives to the walking dead" bem poderia ser o nome do capítulo de hoje, 24/09, da saga de Jair Bolsonaro, com a proibição de fazer suas lives diretamente dos palácios da Alvorada e do Planalto, determinada pelo TSE.  Como disse em postagem anterior, nada dará certo para o ex-capitão.

Por Fernando Brito, em seu Blog Tijolaço

Ele pode contar com a adesão fanática de um pequeno grupo, mas seu poder de mando como chefe de Estado dilui-se a olhos vistos. Não administra nem a distribuição de verbas públicas, afora o “pacote de bondades” que não produziu quase nada dos efeitos esperados; toda a capacidade de distribuir verbas foi terceirizada ao Centrão.

Resume-se a motociatas e cultos eleitoreiros, com bravatas dizendo que vencerá no primeiro turno e defendendo o impopular “povo armado jamais será escravizado”, que só a seus fiéis impressiona.

A campanha de Lula, antes esquálida nas ruas, parece ter tomado impulso no final.  É o sopro da vitória atraindo os candidatos a “pegarem onda” na escolha presidencial, o inverso do que acontece com Bolsonaro.

A ausência de Lula ao debate no SBT, ao que penso, não lhe terá causado grandes prejuízos, seja porque foi ao primeiro, seja porque irá ao da Globo (na 5a.feira, 29/09).

Para Bolsonaro, embora sugira uma chance de ganhar espaço, é um perigo imenso, porque os outros candidatos, embora possam “fazer farofa” com a falta de Lula, é de Bolsonaro que aspiram tomar votos.

Bolsonaro vai caminhando para um final de campanha zumbi como na conhecida série de horror ("The walking dead"). Disforme, agressivo, seguido por muitos outros mas, inevitavelmente destinado a se desfazer.
----------------
Charge: Aroeira

Nenhum comentário: