Cerca de 4 mil pessoas, segundo informações da Polícia Militar, marcham pela Via S1 do Eixo Monumental durante a realização da Marcha das Mulheres Negras. Todas as faixas da Via N1, na altura do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, precisaram ser fechadas para que o grupo pudesse atravessar, o que gerou impacto no trânsito. Os organizadores estimam a participação de 10 mil pessoas.
Os integrantes do movimento seguem para o Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. A previsão inicial da PM era de que o grupo ocupasse apenas duas faixas da pista, mas três estão interditadas no sentido Rodoviária do Plano Piloto. As demais (outras três), estão livres para os carros.
É a primeira vez que a marcha nacional acontece. O objetivo é reunir o máximo de organizações de mulheres negras, assim como outras entidades do movimento negro e mobilizar essas pessoas em homenagem aos ancestrais e em defesa da cidadania plena das negras brasileiras. Em 20 de novembro se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra.
Explosões e tiros ameaçam Marcha
Barulhos de bombas e tiros ameaçaram a Marcha das Mulheres Negras, no início da tarde desta quarta-feira. Cerca de 10 mil pessoas participam do ato, que incluiu uma caminhada entre o Ginásio Nilson Nelson e o Museu da República, ao lado da Catedral de Brasília.
A Divisão de Comunicação (Divicom) da Polícia Civil informou que um policial militar reformado [foto acima, sendo preso] é suspeito de ter dado quatro disparos para o alto. A Polícia Militar, contudo, afirmou trata-se de um policial civil. Seria o mesmo preso durante manifestações de estudantes em 13 de novembro, na Esplanada dos Ministérios, por estar armado.
O suspeito participa do acampamento em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Informações preliminares dão conta de que o homem foi encaminhado para a 5ª Delegacia de Polícia.
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Fonte: Correio Braziliense
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