Com efeito, o partido ultra-revolucionário que se apossou do Sinditest desde 2012 está se esmerando em aperfeiçoar sua "democracia" sindical. Depois da assembleia-fantasma dentro de UTI do HC, depois da assembleia-churrascão para aprovar estatuto novo e depois de proibir transmissão online ao vivo das assembleias de greve, agora a moda dos iluminados diretores é censurar a filmagem de assembleias.
Mesmo que elas se deem a céu aberto, como foi o caso da reunião ocorrida na semana passada, no pátio da Reitoria, como se vê no vídeo acima, em que a presidente-bispa da igrejinha PSTUísta Carla Cobalchini faz sua exposição (aliás, vídeo integral, sem cortes nem edições).
O vídeo acima foi o último que o Editor deste Blog pôde fazer antes de o profetinha sectário da Diretoria, apóstolo Martius Solaris, vice-presidente da igrejinha, encaminhar ao plenário daquela assembleia uma determinação para que cessasse a filmagem. Note-se que um outro servidor, na primeira fila da assembleia, também filma a assembleia com seu celular, sem ser incomodado.
Antes que fosse covardemente tolhido por uma antidemocrática determinação da mesa da assembleia, este Editor apresentou sua própria questão-de-ordem ao plenário, lamentando profundamente a censura, aliás, inédita no movimento sindical. Reafirmamos que todas as filmagens já feitas constituem importante acervo de memória do movimento sindical da UFPR e cópias delas sempre estiveram à disposição de quaisquer diretorias sindicais mediante solicitação. Em seguida, retiramo-nos desse "superdemocrático" evento.
A tal ponto chegou a paranoia do PSTU, que se julga acima do bem e do mal, supremo dono das verdades. E dono das mensalidades, que virão cobradas em dobro em outubro, por sinal. Isto numa Universidade Pública, que deveria primar pela democracia.
2 comentários:
Isso me lembrou a aprovação do Reuni, quando estávamos filmando a sessão do COUN.
https://www.youtube.com/watch?v=v9VWdLP2qHg
numa assembleia na UTFPR um diretor do sinditest encaminhou para a plenária sugestão de que pessoas do ifpr não poderiam se manifestar na assembleia... que democracia é esta?
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