Apesar de toda a turbulência e emprego de métodos excepcionais (videoconferência, voto por celular) no dia 28/08, quando se deu a votação da admissão da Ebserh como gestora do HC da UFPR, a Justiça Federal endossou o resultado apurado de 31 votos a 9 na sessão "politópica" do CoUn.
A ação cautelar interposta na na 4a. Vara da Justiça Federal em Curitiba foi patrocinada por dois conselheiros alunos, pedindo anulação tanto da sessão do CoUn de 28/08 como da sessão do COPLAD de 03/09 (esta debateria detalhes do Contrato UFPR-Ebserh). A Justiça não acatou o pedido, sob justificativa de que, se alega-se que as ditas irregularidades de reunião/votação do CoUn lesam toda uma coletividade, então esta coletividade é que haveria de ter interposto a ação cautelar e não apenas dois indivíduos. Com base nisto, a 4a. Varia extinguiu o processo.
Em 3 de setembro, o Sinditest convocou um agito para protestar contra a sessão do COPLAD que discutiria mais a fundo o contrato, mas isto foi retirado de pauta e a sessão realizou-se. Também menos de 50 pessoas atenderam ao chamado de mobilização do sindicato. Zaki Akel preferiu tirar a Ebserh da pauta do COPLAD para não reaquecer o assunto e remeteu o contrato para análise da assessoria jurídica.
Entretanto, até o fim de setembro pode haver nova chamada do COPLAD para examinar os termos do contrato, cuja minuta (rascunho) fala de um período de "transição" de dois anos, a partir da data de assinatura do contrato entre UFPR e Ebserh, ao fim do qual os "trabalhadores precários" (funparianos) teriam de estar fora dos quadros geridos pela empresa.
Sabe-se que, informalmente, práticas Ebserhianas já vão ocorrendo dentro do HC, de modo mais ou menos velado. O que acontecerá quando se der a entrada formal da empresa pública no comando efetivo do hospital, como reagirão os trabalhadores do HC?
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