Segundo o decreto, os ministros das áreas onde houver paralisação ou retardamento de serviços públicos devem buscar alternativas para garantir o atendimento à população. O governo orienta para que sejam fechadas parcerias com estados e municípios para assegurar a regularidade dos serviços.
É absurda a insensibilidade política do governo federal com as greves do funcionalismo e inaceitável sua subserviência a certos postulados liberais que mandam cortar "gastos" públicos, com isso promovendo arrocho salarial, para supostamente manter a estabilidade econômica diante do cenário mundial de crise.
Uma nova oportunidade, entretanto, se apresenta para que a ministra Miriam Belchior, do Planejamento, sinta novas pressões para abrir negociação. Em 31 de julho ela recebe em Brasília os parlamentares da Comissão de Educação da Câmara (CEC) exatamente para debater a greve da Educação. Os parlamentares mais ligados às centrais sindicais que atuam na área educacional (CTB, CUT, Conlutas) se empenharão para dobrar a resistëncia do MPOG. Mas em cada estado os sindicatos de base poderiam buscar visitar seus respectivos deputados federais que integram a CEC. No caso do Paraná, estão na CEC os deputados Osmar Serraglio (PMDB), Ângelo Vanhoni (PT), Luiz Carlos Setim (DEM) e Alex Canziani (PTB).
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