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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Diretoria do Sinditest se expõe perante a categoria com graves fraturas


É curioso. Mas preocupante.  A própria imprensa sindical mostra as rachaduras da diretoria do Sinditest, como se infere da matéria "
Tensão na diretoria do Sinditest - Conselheiros do Conselho Fiscal pedem desligamento por divergências internas".  Já se sabia, de algumas semanas atrás, que diretores ligados a duas tendências internas (derivadas de correntes políticas correlatas na FASUBRA) vinham se desentendendo e se bicando.  A coisa parece ter piorado, quando agora são os membros do Conselho Fiscal (que deve apresentar as prestações de contas regularmente) que renunciam, deixando registrado um documento de graves críticas e acusações.

Servidores da Oposição sindical sorriem, talvez mesmo gargalhem, mas é um tanto melancólico ver esse fenômeno de divisão numa diretoria que deve orientar toda a categoria em suas lutas, e não só as nacionais.  Isso depois de uma greve nacional da FASUBRA, no primeiro semestre, que coesionou razoavelmente bem a base dos TAEs, e, embora sem alcançar sua pauta principal, foi momento de retomada dos embates do movimento e de surgimento de novos militantes e lideranças, alguns que jamais haviam participado de greves.

Na Diretoria do Sinditest, há uma rixa entre os grupos "Unir", ligado à CUT, e "Travessia", ambas correntes internas nacionais da FASUBRA e que tem militantes nos estados.

Para maiores esclarecimentos, indicamos ir ao link acima postado, que remete à matéria publicada pela diretora Elis no site sindical.  Adiantamos que as motivações  da renúncia dos membros do CF foram basicamente questionar decisões tomadas não de forma colegiada/coletiva na Diretoria, apenas por alguns diretores sindicais, e falta de transparência envolvendo as contas da entidade.

Lamentamos o que está ocorrendo, pois, por um lado, hoje o sindicalismo não está com essa bola toda no país inteiro e a conjuntura política, mesmo sob o governo democrático-popular de Lula exige muita unidade para novas lutas. Priorizar interesses menores e grupistas não ajuda.

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