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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Proposta do governo federal na última mesa de negociação e rejeição pela Greve


Na mais recente rodada de negociação entre governo federal (MGI, MEC) e Comandos da Greve da Educação (19/04), foi apresentado o seguinte:

RECOMPOSIÇÃO SALARIAL

Enquanto o Comando Nacional de Greve da FASUBRA CNG), com base em cálculos do DIEESE de uma defasagem salarial de 34%, defende uma recomposição de 10,34% em 2024, 2025 e 2026, o governo federal oferece 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026.  O CNG (integrado por delegados das entidades de base das 66 IFES em greve) rejeitou essa oferta, a começar do fato do inaceitável reajuste zero este ano, enquanto outras categorias dos SPF, como auditores da Receita, PF e PRF já receberam reajustes e em percentuais altos.


BENEFÍCIOS

A proposta do Governo é a que segue:

* Auxílio-alimentação, com reajuste de 52% em 2024, indo a mil reais (aproxima-se do de outros Poderes);
* Auxílio-creche, com reajuste de 51,1% em 2024 (neste caso, significando recomposição real de 2017 a 2023);
* Auxílio à Saúde Suplementar, com reajuste de 51,1% em 2024 (significando recomposição real de 2017 a 2023).

O CNG aceita esses reajustes nos Benefícios para implementação ainda neste semestre, mas sem vinculação com a negociação salarial. Já o governo condiciona a concessão dos benefícios reajustados se a Greve aceitar o plano salarial do MGI para os próximos três anos.

No caso do aprimoramento da carreira (PCCTAE), prosseguem as tratativas, ainda sem maiores entendimentos.

Para conhecer uma análise bem detalhada sobre essa pauta específica da Greve dos TAE, indicamos consultar o Informe de Greve no. 4 (22-23/04), no site da FASUBRA, acessível aqui. 


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