Quatro pequenos ajustes em uma enzima poderiam ser o fator que ajuda ratos-toupeira pelados (Heterocephalus glaber, um tipo de roedor sem pelos que vive em túneis, e prevalente no leste da África) a viverem até cerca de 30 anos – um tempo de vida excepcionalmente longo para um animal de tamanho minúsculo.
Pesquisadores descobriram que uma enzima chamada cGAS nesses animais difere da versão da mesma enzima existente em humanos no tocante a apenas quatro aminoácidos (enzimas são proteínas, e proteínas são como um rosário cujas contas na cadeia são as dezenas ou centenas de aminoácidos interligados).
Estas mudanças evitam que a enzima no rato se desnature (se decomponha) tão rapidamente como acontece em seres humanos, o que aumenta a habilidade dos animaizinhos de reparar danos em seu material genético, que é o que leva ao envelhecimento.
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Fonte: revista Nature de 10/10/2025
Artigo completo (em inglês) aqui.
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Fonte: revista Nature de 10/10/2025
Artigo completo (em inglês) aqui.
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