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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Crise do HC: DANC chama debate sobre EBSERH

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O panfleto acima, assinado pelo centro acadêmico que representa os estudantes de Medicina da UFPR, o histórico D.A. Nilo Cairo, foi distribuído hoje no RU Central.  Diante de novos elementos de crise séria no Hospital de Clínicas e de outros sinais que apontam para a volta de mais pressões para que a UFPR aprove adesão à EBSERH, o DANC convida a comunidade universitária para debater o futuro do HC, de seu quadro de pessoal e da qualidade do ensino/pesquisa da área de saúde nessa importante unidade da UFPR.  O evento ocorrerá na Sala 2 do Anexo B do HC, a partir das 19 horas, em 1. de novembro.

Aposentados: hora de decisão sobre o odioso fator previdenciário

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Em 12 de novembro as Centrais Sindicais realizarão um protesto unitário em São Paulo pelo imediato fim do fator previdenciário – medida imposta pelo ex-presidente FHC que penaliza milhões de aposentados e pensionistas no país.

Por Altamiro Borges - Blog do Miro

O governo Dilma Rousseff havia se comprometido a dar uma resposta até final de outubro à demanda trabalhista, mas até hoje não tomou nenhuma atitude. Diante desta enrolação, CUT, CTB, Força Sindical, UGT e Nova Central decidiram organizar a ação conjunta, que prevê paralisações parciais e manifestações de rua na capital paulista.

Em reunião realizada em 21 de agosto, os ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, Manoel Dias, do Trabalho e Emprego, e Garibaldi Alves Filho, da Previdência Social, prometeram enviar uma proposta alternativa ao fator previdenciário no prazo de 60 dias. Como nada foi feito, as centrais decidiram intensificar a pressão, mas continuam abertas à negociação. “Estamos apostando que até o dia 12 o governo apresentará uma proposta alternativa para ser apreciada, porque esse foi o compromisso e estamos abertos para discussões”, afirma o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

O fator previdenciário é uma das piores heranças malditas do reinado neoliberal de FHC. Ele reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos, no caso dos homens, e 60 anos, no caso das mulheres. “Hoje em dia, muita gente prorroga a sua aposentadoria, porque os trabalhadores sabem que perderão muito com isso”, explica Adilson Araújo, presidente da CTB. “O que temos como consenso no movimento sindical é não discutir idade mínima, não aceitamos isso”, afirma o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical, Carlos Ortiz.

Além do protesto de 12 de novembro em São Paulo, as centrais sindicais também organizam outra atividade unitária para 26 de novembro, em Brasília. O objetivo é cobrar do governo federal o cumprimento da “agenda da classe trabalhadora”, aprovada em julho de 2010 na 2ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), no Pacaembu, em São Paulo. Entre outros pontos, o sindicalismo exigirá o fim do fator previdenciário, reajuste das aposentadorias, valorização do trabalho com igualdade e inclusão social, redução da jornada de trabalho sem redução dos salários e combate à terceirização.

São Paulo e Rio: quem aposta na violência

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Assassinatos de garotos e ataques midiáticos a manifestações confirmam: há interessados em generalizar repressão. Black-bloc é complexo, mas estaria sendo usado.

Por Antonio Martins - Site Outras Palavras

Uma espiral de fatos graves e estranhos está se sucedendo em São Paulo desde sexta-feira (25/10), quando mascarados agrediram, num ato de violência gratuita, um coronel da Polícia Militar. Comandantes da PM emitiram declarações como se fossem o governo do Estado. Quase duzentas pessoas foram presas de maneira arbitrária e, ao que tudo indica, a esmo. Um jovem de 17 anos foi assassinado domingo pela polícia em ação torpe, provavelmente com intuito de provocar reações de revolta. Ontem (28/10), caminhões e ônibus apareceram em chamas na rodovia Fernão Dias, em horário propício a exposição nos noticiários de maior audiência – sem que apareçam indícios de quem os incendiou.

Episódios anteriores sugerem: pode estar em gestação uma crise fabricada, em que a população, insegura e temerosa, clama pela ação das “forças da ordem” – sejam quais forem a truculência e os desdobramentos. Por isso, é importante soar o sinal de alarme e convidar a um exame mais amplo do cenário. Talvez ele revele que certas formas de radicalização artificial têm efeito contrário ao que imagina quem nelas se envolve. Na aparência, elas desafiam o Estado; na realidade, libertam seus mecanismos mais brutais de controle social, repressão e destruição da democracia.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Auditorias e interpretações de auditorias

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Datado de ontem, apareceu publicado no site do Sinditest um texto que comunica a feitura de um "relatório preliminar" da auditoria sobre as contas da entidade dos últimos seis anos.  Não se trata do próprio Relatório, mas de um texto que interpreta - ao gosto do diretor do Sinditest que redigiu a notícia - o citado relatório.

Para ver diretamente o Relatório, é preciso ir até a sede sindical e pedir para consultá-lo. Mas, segundo um filiado da base que esteve lá, estaria proibido tirar cópias dele. Apesar de consistir em algo em torno de vinte páginas, podendo ser publicado no site sindical, isso não foi feito e a categoria, que pagou pelo serviço, fica sem saber das coisas.  Isso a poucos dias de uma eleição do sindicato onde disputam chapas com membros envolvidos naquelas transações auditadas (em ambas).

Sendo apresentado ainda como "relatório preliminar", porque dele estariam ainda faltando documentos bancários e outros, ainda assim o autor da notícia se preocupa em poupar seus pares da Diretoria atual.  Talvez esquecendo que no Estatuto do Sinditest está definido que são atribuições da Diretoria (toda ela), como diz o Art. 20:

"d- Gerir o patrimônio e as finanças do SINDITEST-PR, das seções, sub-seções e delegacias, garantindo a sua utilização para o cumprimento deste Estatuto e das deliberações de organismos superiores".

E, no Art. 23, estabelece-se que à Diretoria (toda ela) compete:


"II - Orientar, supervisionar e coordenar as atividades dos setores administrativos e assistencial, exercendo todos os poderes necessários para assegurar o funcionamento eficiente e harmônico do SINDITEST".

Então, pode-se ler no texto do Sinditest a certa altura, a seguinte interpretação:

"É importante frisar que o Sinditest tem uma estrutura extremamente burocrática, graças ao seu estatuto, que dá super poderes para a Presidência e para a Tesouraria, permitindo que o presidente e o tesoureiro atuem por contra própria, à revelia do conjunto da diretoria eleita. Por isso, quem efetivamente deve prestar esclarecimentos ou responder pelas irregularidades apontadas em todos os casos que serão mencionados abaixo, são Presidente, Vice, Tesoureiro Geral, 1º e 2º Tesoureiros".

Perceberam a redação "ishperta" dessa matéria para salvar a pele de quem, sendo candidato, foge às responsabilidades assumidas no passado, não quer responder por seus atos (e assinaturas em atas oficiais) e botar a culpa só em alguns diretores de gestões pregressas?  

Há mais coisas a esclarecer e ninguém está de santo nessa história. Repetimos: quem votar na eleição do Sinditest de 6-7 de novembro, votará praticamente no escuro.

Continua a luta por eleição direta paritária para reitor. Na USP.

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Na maior Universidade do país, democracia é artigo raro

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) fecharam na manhã de hoje (29) o Portão 1 do campus da Cidade Universitária, no bairro Butantã, na zona oeste da capital paulista. De acordo com a Polícia Militar, os portões 2 e 3 estão abertos e a situação no local é pacífica. Outro bloqueio foi feito pelos estudantes no dia 18 de outubro. Na ocasião, um motorista avançou sobre os manifestantes, mas ninguém se feriu.

Os manifestantes ocupam desde o dia 1º de outubro a reitoria da universidade. Eles reivindicam eleições diretas para reitor, votação paritária entre alunos, funcionários e professores e o fim da lista tríplice. Pelo sistema atual, o governador do estado escolhe o reitor a partir de uma lista com os três candidatos mais votados.
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Fonte: Agência Brasil
Foto: DCE da USP

Queremos nossa internet livre!

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A seguir, Nota Pública do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, acerca da votação do Marco Civil da internet brasileira, ainda emperrada no Congresso Nacional.

"Em luta pela democratização da comunicação e pela liberdade de expressão, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) vem a público divulgar seu apoio à aprovação da proposta original do Marco Civil da Internet (PL 2126/11), com a garantia dos direitos à liberdade de expressão, privacidade e neutralidade de rede. O projeto poderá ser votado nesta terça (29) na Câmara dos Deputados, data a partir da qual trancará a pauta de votações da casa. [Obs: não foi votado hoje; leia mais aqui]

O FNDC espera o respeito dos parlamentares ao processo de construção colaborativa que envolveu o Estado e a sociedade civil para a validação desta que já foi considerada uma referência mundial de legislação. Que os legisladores tomem para si a vontade da população brasileira e rejeitem os lobbies das empresas de telecomunicação e das indústrias de entretenimento e de conteúdo, afastando qualquer possibilidade de censura à internet brasileira. 

A neutralidade de rede – princípio que garante que os pacotes de informação que trafegam na rede sejam tratados de forma isonômica – deve ser garantida, para que o fluxo de informação, como acontece hoje, seja livre. As empresas de telecomunicação, em nome de seus lucros, não podem restringir o tráfego de acesso aos conteúdos, não podem diferenciar o uso dos usuários com pacotes de informação. Pelo direito de informação e liberdade de expressão, o FNDC defende que todos os cidadãos e cidadãs tenham liberdade e sejam tratados com igualdade na navegação em rede, sem que haja benefício ou detrimento para alguns, de acordo com sua condição financeira.

Dessa maneira, além do texto original, que dá as garantias para a neutralidade de rede e da privacidade, o FNDC apoia também a supressão do parágrafo 2,º do artigo 15, inserido posteriormente ao texto, que permite a remoção de conteúdos sem ordem judicial no caso de infração a direitos autorais ou conexos. Tal parágrafo agride o direito dos usuários ao devido processo legal, especificamente ao contraditório e à ampla defesa, frente a pedidos de retirada de conteúdos considerados pelos requerentes, e não pela Justiça. Em nome dos interesses das corporações, este parágrafo fere gravemente os direitos constitucionais da liberdade de expressão e do acesso ao conhecimento e à cultura.

Os direitos dos cidadãos e cidadãs à liberdade de expressão e à informação, assim como à privacidade, não podem ser sublimados em nome dos interesses do capital.

Queremos a nossa internet livre!"
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Fonte: FNDC

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Algo de podre na ocultação da auditoria do Sinditest ?

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Diante da óbvia constatação de problemas nas finanças do Sinditest, como atestado pela própria tesoureira que assumiu o caixa do sindicato em janeiro/2012, uma assembleia geral do sindicato determinou a realização de uma auditoria.  Relutantemente,  a nova diretoria 2012-13 atrasou a contratação da firma auditora mas acabou o fazendo em meados deste ano.  Corre a informação de que já faz umas semanas que o relatório final dessa auditoria estaria pronto. Por que não é divulgado?

Neste Blog já foi divulgado à farta todas as obscuras transações relativas à compra/venda da famigerada "chácara" do sindicato, na qual o comprador obteve o imóvel por suspeitos 250 mil reais em 2009 e cerca de um ano depois revendeu os lotes da "chácara" por mais de 1 milhão.  Isso pra ficar só na transação esquisita de maior monta.

A própria Diretoria atual do Sinditest, cuja presidenta foi colaboradora das gestões Messias/Néris de 2008 a 2011, acusa seus antigos comparsas de provocarem prejuízos à categoria filiada ao sindicato da ordem de pelo menos 400 mil reais.  É por causa da cumplicidade com o prejuízo que os diretores atuais se negam a chamar assembleia geral para apresentar o resultado da auditoria?  Porque alguns diretores atuais tem participação nos malfeitos? Receiam perder a eleição? Perder para quem ? Para o outro comparsa?  Uma coisa é certa: a categoria está de saco cheio de toda essa encenação e se faz necessário um basta. Um VTNC.  Todos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Reitoria da UFPR contesta multa do TCE

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Depois da divulgação pela imprensa local de que o Tribunal de Contas do Paraná multou a UFPR em R$ 231.981,20, a Reitoria emitiu nota de esclarecimento.  Nela, o reitor Zaki Akel informa que o projeto entre Secretaria Estadual de Ciência & Tecnologia (SETI) e UFPR, denominado Transplante de Células Mesenquimais da Medula Óssea para Tratamento da Doenças do Coração, coordenado pelo médico e professor da UFPR Danton da Rocha Loures (falecido em junho/2010) “foi desenvolvido sem nenhum problema durante 18 meses, com resultados apresentados à SETI (...) Vários pacientes com cardiopatias foram beneficiados pelos estudos desenvolvidos”.

Garante o reitor que houve a execução das metas propostas ao projeto, mas não foi feita a aquisição de equipamentos previstos no plano de aplicação na vigência do convênio. “Todo o saldo não utilizado foi devolvido, devidamente corrigido, ao tesouro estadual. Mas a pesquisa foi realizada. Por isso, iremos recorrer dessa decisão”, afirma o reitor.

A Reitoria explica ainda que o TCE do Paraná se equivocou na análise da documentação do convênio, porque a UFPR “como autarquia vinculada ao Governo Federal, realizou a execução financeira e orçamentária do Convênio 44/08-SETI através da Conta Única do Tesouro Nacional, portanto a movimentação financeira não é expressa por extrato bancário como ocorre nos convênios executados por instituições privadas. Esta particularidade das instituições públicas federais não foi devidamente observada pelo TCE.”


Saudamos a Reitoria por celeremente trazer a público sua informação e esclarecimento acerca de fato que enevoou a imagem da instituição, embora seja obrigação de entes públicos prestarem contas com transparência do uso dos recursos dos contribuintes a qualquer hora, se suspeita existir de malversação.  Fica-se entretanto sem saber o motivo da não aquisição dos citados equipamentos previstos no planejamento do convênio SETI/UFPR.

Estatuinte - um assunto enrolado na UFPR desde 1986

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Gravação de twitcam do 1. Seminário da Estatuinte UFPR (13/set/2013)

Revisar o Estatuto da UFPR para torná-lo esteio e estímulo da edificação de uma nova Universidade Pública para o século XXI, está aí um tema que foi posto na pauta da comunidade universitária desde o final da ditadura militar em 1985.  Quando pela primeira vez foi possível eleger por via direta um reitor na UFPR, o primeiro deles, Riad Salamuni, fez constar em sua plataforma de propostas a de realizar uma Assembleia (ou Congresso) Estatuinte, análogo na Universidade do que foi a Assembleia Nacional Constituinte para o Brasil em 1986-88.

Salamuni, assumindo a Reitoria em 1986, chamou dois professores do movimento docente para elaborar um anteprojeto de como seria esse processo revisor do Estatuto. Contudo, instalaram-se desentendimentos entre as entidades da comunidade universitária, em grande parte porque o anteprojeto elaborado previa que a assembleia não seria paritária e teria maioria docente; sem resolver os impasses e divergências, a proposta de Estatuinte foi parar na gaveta, onde hibernou por muitos anos.

Na campanha da eleição da Reitoria de 2012, a ideia da Estatuinte foi desarquivada e assumida pelas duas chapas disputantes.  O reitor reeleito Zaki Akel defendeu a realização de um Congresso Estatuinte e, tomando posse no segundo mandato, instituiu uma Comissão Preparatória, chefiada por sua pró-reitora de Graduação, professora Maria Amélia Zainko. Foram chamados representantes do COUN e das entidades da comunidade universitária, tendo a diretoria do Sinditest indicado o servidor Maurício Souza, da UFPR-Litoral.  Essa Comissão se reuniu pouco, deu sinais de que de novo a ideia de Estatuinte iria fenecer, até que uma nova reunião em meados deste ano resolveu revitalizar a própria Comissão, indicando mais membros das entidades.

Assim, em assembleia dos técnicos, na manhã de 03/julho/2013, foram indicados o servidor Bernardo Pilotto (diretor do Sinditest) e este blogueiro que vos escreve, para se somar a Maurício na Comissão.  Desde então, eu nunca fui convocado para qualquer reunião da Comissão da Estatuinte.

Surpresa, pois, quando aparece na lista de emails da UFPR a chamada para um "1. Seminário da Estatuinte UFPR" (cartaz ao lado), realizado em 13/09/2013, com palestra do professor e também blogueiro Emir Sader (acima, gravação em vídeo da transmissão por twitcam do Seminário, via conta de twitter da professora @NuriaPons).  Lá estivemos presentes, na sala Homero Barros, num fim de tarde de sexta-feira, para ouvir, de novo com surpresa, a professora Maria Amélia mencionar a recomposição da Comissão Preparatória mas não fazer referência ao ingresso nela do colega Bernardo e de mim próprio.  Não compreendemos a omissão de nossos nomes pela "chefe" da Comissão.

O reitor presente nesse Seminário afirmou que naquela data "começava" para valer o processo estatuinte, o qual, segundo proposto pelos "donos da Comissão" (o pessoal indicado pela gestão da reitoria), deve acontecer mesmo no segundo semestre de 2014.  Um período previsivelmente ruim para que os representantes eleitos ao Congresso Estatuinte e os próprios representados da comunidade da UFPR possam se debruçar sobre o debate de rumos políticos e acadêmicos da Universidade. Por quê?  Porque no segundo semestre do próximo ano, a imensa maioria do povo brasileiro estará discutindo quem ocupará a Presidência da República! Só por isso... Em pleno curso de mais uma quentíssima campanha eleitoral para presidente, governador e parlamentos nacional e estadual, que demanda muitas energias de militantes políticos e sociais, a UFPR vai ficar debatendo sobre si! 

Isso não é adequado. O melhor seria puxar esse debate Estatuinte para o primeiro semestre de 2014 ou adiá-lo para 2015.  Se é mesmo para fazer, que se faça em momento apropriado e com calma.  Quem já esperou décadas para rediscutir a UFPR depois da Reforma Universitária da ditadura militar de 1968, pode aguardar mais ano e meio.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

UFPR e reitor flagrados em irregularidade pelo Tribunal de Contas

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A Universidade Federal do Paraná deve ressarcir R$ 231.981,20 aos cofres públicos estaduais. A decisão é do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) que considerou irregular o convênio entre a instituição e a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Seti). A Seti repassou, em 2009, R$ 800 mil à universidade para pesquisas utilizando células de medula óssea no transplante cardíaco.

Segundo o TCE, a UFPR não utilizou os recursos conforme previa o convênio. A transferência de dinheiro estadual deveria custear pesquisas avançadas no desenvolvimento de técnica auxiliar para o tratamento de doenças do coração. O TCE considera que o investimento, que poderia beneficiar futuras técnicas médicas, “não saiu do papel”. Maior instituição de saúde pública do Paraná, o Hospital de Clínicas (HC) da UFPR é referência nacional em transplante de medula óssea.

O TCE apurou ainda que faltam documentos e justificativas consistentes sobre as razões de a UFPR se limitar a devolver os recursos que não foram utilizados. Além disso, há divergências na conta do convênio: o saldo final de 2010 (R$ 751.382,66) não confere com o inicial de 2011 (R$ 623.866,83).

O TCE ressalta que a universidade não apresentou termo de cumprimento dos objetivos, laudo da Seti atestando o uso do dinheiro público e sequer esclareceu porque gastou apenas 23% dos recursos recebidos. Segundo o Tribunal, a UFPR apresentou somente a comprovação da devolução ao tesouro estadual de R$ 895.806,82, em duas parcelas (R$ 279.890,30 e R$ 615.916,52). O Tribunal atesta ainda que a universidade não entregou ao órgão relatório da movimentação financeira e deixou de aplicar saldos parados em conta corrente ao longo de 2009.

O Tribunal multou também o reitor reeleito da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, responsável pela gestão dos recursos repassados pelo Estado, em R$ 138,23. 

A UFPR, por meio da assessoria de imprensa, informa que ainda não foi comunicada oficialmente da decisão do TCE e, portanto, não irá se manifestar sobre o assunto.
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Contra Programa “Mais Médicos”, Gazeta do Povo aproveita crise do HC e mistura alhos com bugalhos

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Um dos editoriais do jornal Gazeta do Povo de ontem (“A agonia do Hospital de Clínicas”) escreveu bobagens sobre problemas da área de Saúde e da crise do HC.  O editorialista gazeteiro deu uma forcinha ao corporativismo cego de certas entidades da categoria médica no afã de combater o programa federal que está levando médicos para localidades que nunca viram um estetoscópio em uso.  Para isso, utilizaram a recente crise de falta de pessoal do Hospital de Clínicas da UFPR, obrigado a fechar 94 leitos.

Não é preciso falar sobre diversos problemas de nosso SUS, de insuficiência de recursos a problemas gerenciais e também de pessoal.  Mesmo assim, quando a assistência privada falha, é para o SUS que muitos brasileiros acorrem, tenha ou não estrutura razoável para prestar assistência. 

Mas é na tecla da “falta de estrutura”, das condições de trabalho, que os corporativistas insistem em bater para se opor ao Programa “Mais Médicos”.  E, do alto de suas impávidas certezas, encastelam-se imóveis, não se importando se lá no grotão do interior tem uma gestante precisando de orientação pré-natal básica, uma criança com diarreia necessitando de uma simples reposição de soro caseiro, um idoso requerendo controle de sua hipertensão.  “Enquanto não tiver estrutura, ninguém se mexe” para ir às localidades desassistidas, vocalizam os corporativistas. Isto é, o povo que se dane e fique esperando, doente e desorientado, até que a situação “ideal” se configure conforme os critérios dos corporativistas. 

No entanto, qualquer estudante de medicina da segunda metade do curso já sabe que é possível cuidar da ampla maioria dos problemas de saúde com recursos simples, típicos da atenção primária à saúde e da Medicina de Família.  Coisa que, aliás, os médicos vindos de Cuba sabem fazer muito bem.  Com isso, impede-se que um problema frequentemente banal piore e se torne um caso que venha requerer assistência nos níveis mais complexos secundário e terciário, onde, aí sim, é preciso de fato ter mais estrutura, como em ambulatórios especializados e em hospitais como o HC.

Ora, como pode então o sabichão editor da Gazeta do Povo confundir as relativamente simples necessidades estruturais do nível primário de atenção à saúde, área por excelência da atuação dos profissionais do “Mais Médicos”, com requisitos  maiores e mais complexos de um nível terciário, que é o do HC da UFPR?  Só por má fé, e por oposicionismo militante desse jornal da grande burguesia paranaense.  Misturam alhos com bugalhos propositalmente, com fins políticos.

O governo federal, por seu turno, no caso dos hospitais universitários, força a barra para sua adesão ao controle pela EBSERH, retendo recursos e não realizando concursos para novos servidores estatutários.  Isto é claro.  Disso decorre a atual crise de fechamento de leitos do HC e outros problemas.  A prosseguir assim, a situação lentamente piorará no HC.  É uma queda de braço entre a Universidade e a EBSERH, ligada ao MEC.  Não se pode prever seu desfecho imediato e as entidades tem lutado contra o advento da EBSERH.

Mas não venha o jornalão burguês de Curitiba misturar as coisas e fazer politicagem com a crise do HC para atacar um programa federal que é bem visto por toda a população carente e desassistida do país.  Palhaçada. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Resultado da auditoria das contas do Sinditest - a categoria quer saber!

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No vídeo acima, uma das primeiras assembléias da atual gestão do Sinditest, realizada em 31/janeiro/2012.  Quem fala é a servidora Rufina, então recém-eleita tesoureira do Sinditest, relatando alguns dos problemas que acabava de constatar no caixa do sindicato, depois de receber a tesouraria da gestão de 4 anos de Wilson Messias (2008-2011).  As informações sobre várias dívidas e dúvidas sobre as contas sindicais levou aquela assembleia, por unanimidade, a aprovar a realização de uma auditoria externa nas finanças do Sinditest.

Alegando diversos pretextos, a Diretoria presidida por Carla Cobalchini empurrrou com a barriga a realização dessa auditoria desde aquele janeiro, e só contratou uma firma de auditoria em junho deste ano, 17 meses depois da decisão da assembleia retratada no vídeo. Notável agilidade para encaminhar uma deliberação soberana de assembleia...

Em 8 de julho deste ano, uma matéria no site do Sinditest informava o início dos trabalhos da auditoria.  No mesmo mês, outra matéria nesse site reclamava de graves dívidas produzidas sob responsabilidade da gestão Messias/Antonio Néris (gestões das quais Carla e outros diretores atuais do Sinditest não só participaram como subscreveram documentos relativos a transações financeiras), nomeadamente:

1) Reforma problemática na sede social da R. Mal. Deodoro: R$ 400 mil;

2) Indenização de uma festa de casamento prejudicada na mesma sede social: R$ 19 mil;

3) Indenização para a empresa Diarco (conserto de teto da sede social): R$ 60 mil;

4) Indenização trabalhista por subcontratação de jornalista: R$ 20 mil.

Quer dizer, a própria Diretoria atual do Sinditest imputa às gestões 2008-2009 e 2010-2011 causar prejuízos conhecidos num total de, no mínimo, 500 mil reais.

A mesma matéria também reclamava de indenização por danos morais que a Justiça obrigou o Sinditest a pagar para Roseli Isidoro, na casa dos R$ 100 mil, mas esta quantia não teve a ver com as gestões mais recentes do sindicato.

No texto de 8 de julho deste ano, está escrito com clareza pela Diretoria do Sinditest, acerca do resultado dessa auditoria:

“A previsão de entrega dos primeiros relatórios conclusivos a respeito das gestões anteriores é de 2 meses (60 dias). Portanto, no final de agosto ou início de setembro divulgaremos os primeiros resultados.”

Setembro já passou, e nenhuma notícia veio do Sinditest sobre a investigação dessas contas.  Já estamos na segunda quinzena de outubro, e nada.  Correm rumores de que a auditoria está pronta, com relatório concluído.  Por que não é logo então divulgado com presteza e transparência?

Essa demora tem algo a ver com a proximidade da eleição da nova Diretoria, marcada para 6-7 de novembro?  A eleição é disputada por apenas duas chapas, ambas capitaneadas por pessoas que estiveram na linha de frente do período investigado pela auditoria.  Haveria dados desabonadores nesse relatório de auditoria que possam comprometer pessoas dessas chapas?

A categoria pagou (cerca de 20 mil reais) pela auditoria e tem o direito de saber. O quanto antes. ANTES da eleição sindical de novembro. Para que não decida no escuro sobre quem vai tomar conta do dinheiro das contribuições sindicais a partir de janeiro/2014. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

"Príncipe" vem a Curitiba em 25/10

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Na sexta-feira, 25/10, o jornalista Palmério Dória lança seu mais novo livro, O Príncipe da Privataria (Geração Editorial, R$ 39,90), em Curitiba. A obra consiste em uma grande reportagem de 400 páginas, 36 capítulos e 20 anos de apuração sobre as polêmicas em torno da compra da reeleição de Fernando Henrique Cardoso. A atividade ocorrerá na sede da APP-Sindicato (Av. Iguaçu, 880 – veja mapa abaixo), bairro de Rebouças, a partir das 19 horas.

O livro - cuja tiragem inicial é de 25 mil exemplares - aborda as contraditórias privatizações do governo tucano e revela, após 16 anos, a identidade do "Senhor X", a misteriosa fonte que gravou a confissão de deputados em relação à compra de votos de deputados para garantir a aprovação da emenda da reeleição de FHC nos anos 90.

No lançamento, Palmério Dória (foto) debaterá a produção e as principais polêmicas do livro - desde a compra de votos para a reeleição de FHC até os bastidores da 'privataria', da tentativa dea venda da Petrobras e dos supostos projetos de venda da Caixa e do Banco do Brasil.


Segundo Rodrigo Vianna, "se Amaury Ribeiro Jr. (autor do livro 'A Privataria Tucana') já havia lançado luzes sobre a vertente serrista do tucanismo, Palmério agora vai ao centro do esquema: 'O Príncipe da Privataria' traça, em quase 400 páginas de texto saboroso, o perfil de um homem vaidoso, simpático, com fama de mulherengo, e que dirigiu o Brasil com o propósito declarado de 'enterrar a Era Vargas'. Fazia parte do pacote tucanista vender estatais a preços ridículos e, se fosse preciso, mudar as regras do jogo democrático usando todos os artifícios possíveis".

Dória entrevistou inúmeras personalidades, entre elas o ex-presidente da República Itamar Franco, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o senador Pedro Simon, do PMDB. Os três, por variadas razões, fizeram revelações polêmicas sobre FHC e o quadro político brasileiro. Há outras declarações pouco abonadoras da conduta do ex-presidente. A obra trata ainda do processo de privatização, da tentativa de venda da Petrobras e do plano de entrega da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil ao setor privado. 'O livro mostra que FHC é um caso de crime continuado', resume o autor.

SERVIÇO:
Lançamento do livro “O Príncipe da Privataria”
Data/Hora: 25/10/2013 – 19h00
Local: APP-Sindicato – Av. Iguaçu, 880
Fonte: com informações do Centro de Estudos Barão de Itararé 



Nada de novo na eleição de novembro da Diretoria do Sinditest

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Em 6 e 7 de novembro a Comissão Eleitoral do Sinditest, presidida por pessoa não pertencente à categoria dos técnico-administrativos, conduzirá eleição para renovar a Diretoria executiva do sindicato.  Inscrições de chapas encerraram-se na última segunda-feira, com apenas duas composições inscritas, reunindo lideranças que já estiveram bem juntinhas há pouco tempo atrás na mesma diretoria comandada por Wilson Messias (como se vê na foto acima).

A chapa 1, de situação, sob o nome "Sindicato é pra lutar", almeja a reeleição da presidente Carla Cobalchini. Se vitoriosa, Carla vai para seu quarto mandato sindical consecutivo, o que desmente um tanto o discurso desse grupo sobre a periódica renovação em cargos sindicais.  O grupo é predominantemente conduzido pela linha politica do PSTU, partido ao qual Carla é filiada há cerca de 1 ano depois de abandonar o PSol.  Tem entre seus principais objetivos filiar o Sinditest à central de movimentos sociais denominada CSP-Conlutas, também hegemonizada pelo mesmo partido.

O "PAN" é o grupo que apresenta,  pela oposição, mais uma vez a chapa "Sindicato para todos", presidida obviamente pelo conhecido pelego Antonio Néris, veterano de sete mandatos sindicais (2 anos cada), sempre na condição de presidente ou de vice.  Seu slogan de campanha é "ônestidade e compromiço", que grafamos assim por razões que todos bem podem imaginar.  Algibeira é a prioridade dessa chapa, e naturalmente as melhores relações do mundo com a amiga Reitoria da UFPR.  "PAN" é "Partido de Antonio Néris", cujos princípios só os apóstolos desse grêmio conhecem.

Esboçou-se uma terceira articulação ligada à CUT, mas não teriam conseguido reunir nomes suficientes para inscrever chapa dentro do prazo.

A composição completa das duas chapas está no edital da Comissão Eleitoral neste link.

Assim, os servidores da base do Sinditest tem opções limitadas na hora de votar em 6-7 de novembro, o que pode ser sinal indireto de relativo enfraquecimento do nível político na categoria.  Entre o que aí está e o que vem sendo abominado desde antanho, a decisão não é das mais fáceis.

O velho "companheiro" virou "capataz"

Um comentário:
O servidor do HC Wilson Messias presidiu o Sinditest de 2008 a 2011, tendo em sua Diretoria alguns dos atuais diretores do sindicato, como a atual titular Carla Cobalchini.  Na época da reeleição de Messias (2009), Carla, então diretora de imprensa, produziu um jornal com fotos dele em várias poses e textos plenos de elogios ao grande "guia".

Na atualidade, o antigo "companheiro", sob cujas asas Carla e os seus abrigaram-se por 4 anos, agora é taxado de "capataz". É como o trata um texto publicado em 01/10/2013 no site do Sinditest, sob o título "Irresponsabilidade da Direção-Geral do Hospital de Clínicas e da Reitoria da UFPR pode causar o fechamento de mais de 100 leitos nos próximos dias", em que se lê:

"Engana-se o novato Diretor-Geral do HC e seu capataz Wilson Messias se acreditam que vão impor esses ataques aos trabalhadores sem enfrentar uma forte resistência, com greves, paralisações e protestos."

Messias, como alguns sabem, é hoje diretor da UAP, ligada à coordenação administrativa da Direção do HC, cargo-prêmio que ele ganhou de Zaki Akel pelos bons serviços prestados na campanha da reeleição do reitor em 2012.

Luta por transporte coletivo decente conduz à ocupação da Câmara de Vereadores de Curitiba

Um comentário:

Desde a tarde de ontem, entidades e militantes agrupados na Frente de Luta Pelo Transporte de Curitiba (FLPT) tomaram as dependências do plenário da Câmara de Vereadores, pressionando o poder público municipal (principalmente a Prefeitura) pelo atendimento de suas justas reivindicações.  Cobra-se a anulação dos contratos com os empresários do transporte coletivo, a estatização da URBS, o passe-livre e a redução da tarifa do ônibus de R$2,70 para 2,25.  O prefeito Gustavo Fruet disse que só toma alguma posição definitiva depois do pronunciamento do Judiciário.  

Neste momento está ocorrendo do lado de fora da Câmara manifestação de apoio à ocupação.  Leia a seguir uma Nota assinada pelas entidades que ocupam a sede do parlamento curitibano:


"Hoje um passo muito importante foi dado na luta pelo passe livre e pela redução da passagem de ônibus em Curitiba. A Câmara Municipal de Curitiba está ocupada pelo movimento de luta pelo transporte público.

Os 30 mil que foram às ruas em junho obrigaram a Câmara Municipal para que fosse criada uma CPI do transporte público. Essa CPI, juntamente com a investigação do Tribunal de Contas do Estado do PR, descobriu diversas irregularidades nos contratos com a URBS. Foi confirmado o que o movimento já sabia: um cartel domina o transporte público, lucrando ilegalmente em cima de nossos direitos. O prefeito Gustavo Fruet vacila e não toma uma posição a favor do povo. Com isso, a Frente de Luta pelo Transporte (FLPT) foi chamada para falar hoje, dia 15 de outubro, como informante na CPI.

Nesta sessão, falamos do histórico do movimento pelo transporte em Curitiba e apresentamos nossas perspectivas e expectativas frente às denúncias feitas pelo TCE e pela própria CPI. Expomos também nossas demandas – a anulação imediata dos contratos vigentes, a redução da tarifa para 2,25 e a implantação do Passe Livre para estudantes e desempregados – e estas foram muito bem recebidas pelos vereadores, que se prontificaram a diligenciá-las. No entanto, sabemos o papel diplomático de 'amigos do povo' costumeiramente cumprido pelos parlamentares, fazendo belas promessas que nunca se cumprem.

A CPI demonstrou não fugir à regra do que geralmente acontece na 'casa do povo', produzindo discursos que não anunciavam medidas práticas. Diante dessa clara necessidade da pressão popular para que as coisas avancem, a FLPT decidiu em assembleia democrática aberta e horizontal realizada na própria câmara por iniciar a ocupação.

Reivindicamos com a ocupação que o prefeito Gustavo Fruet se posicione verdadeiramente com relação ao relatório do TCE, deixando claro se está do lado do povo ou do cartel do transporte de Curitiba, e que venha negociar com a FLPT. Exigimos também que o decreto e o projeto de lei apresentados pela Frente sejam votados imediatamente na câmara de vereadores.

Nesse momento a ocupação necessita de solidariedade de todos os movimentos sociais, como moções de apoio, notas, comidas etc. Estamos organizando também um acampamento em frente à câmara para que aumente o apoio e a pressão em cima do prefeito.

A força da luta nos trouxe até aqui. Lutamos nas ruas e chegamos à câmara. Agora na câmara, nossa luta continua! Que essa ocupação reavive o movimento e inspire a luta por todo país, para que assim conquistemos o passe livre nacional e a redução da tarifa."

Assinam esta nota: Frente de Luta Pelo Transporte (FLPT), Coletivo Quebrando Muros, PSOL, PSTU, ANEL, Coletivo Anarquista Luta de Classes (CALC), PCB, USC, CAP (Centro Acadêmico de Psicologia – UFPR), CAFIL (Centro Acadêmico de Filosofia – UFPR), CACS (Centro Acadêmico de Ciências Sociais – UFPR), CAHIS (Centro Acadêmico de História – UFPR), Frente de Esquerda do Direito – UFPR, DANC (Diretório Acadêmico Nilo Cario), PAR, SISMAC, Coletivo Outros Outubros Virão, Grêmio Sagel, Pró-Grêmio Avelino Antonio Vieira, Rompendo Amarras, UJS, UPE, UPES, Somos todos Guarani Kaiowá Curitiba
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Atualização às 20h30: segundo fonte participante da ocupação, os manifestantes conversaram novamente com os vereadores e deixaram a Câmara no final da tarde de hoje, prometendo prosseguir em novos atos de pressão pela anulação dos contratos da Prefeitura com os empresários do transporte, além de fazer ajustes no Projeto do Passe-livre estudantil.

Voltamos

4 comentários:
Várias outras estradas tiveram que ser percorridas nos últimos meses, e impediram retomar mais cedo as veredas deste Blogzinho.  Nunca deixamos, é claro, de estar na UFPR e constatar o quanto o modo Vogon (de "O Mochileiro das Galáxias") perpassa de alto a baixo esta Universidade. E no seu movimento sindical as coisas não vão muito melhor.  Mas cá estamos. Não entrem em pânico.