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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quem te viu, quem te vê, "Dr" Neris...

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A atividade blogueira é necessariamente colaborativa.  É também graças a valiosas contribuições e informações de variadas fontes que este Blog prossegue revelando coisas que alguns querem esconder e reafirmando posições críticas em defesa da máxima transparência. No Sinditest, na UFPR e nas instâncias que lidam com o que é público e coletivo da maior universidade federal do Paraná.

Se algum desavisado ainda não sabe, o atual vice-presidente do Sinditest, o Dr. Neris, com seu indefectível terno e gravata, é candidatíssimo a voltar a ser presidente do sindicato na eleição do fim de ano.  Porém, quando as coisas não saem do jeito que ele gosta, tenta tirar o corpo fora das cobranças da base. Explicamos.

A este Blog chegou o relato de uma fonte, que trabalha pela FUNPAR no HC, sobre o desfecho do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dessa categoria regida pela CLT. Entre abril e junho, a cada ano, os trabalhadores da FUNPAR se mobilizam para conseguir um ACT razoável.  Não vamos falar aqui do ACT em si (pode ficar para outra postagem), mas sim da postura dos dirigentes do Sinditest, em particular do Dr. Neris, sobre uma obrigação da qual vinha fugindo.

O desconto do salário de um dia de trabalho do empregado da FUNPAR, como paga adicional ao sindicato pelo fechamento do ACT (chamado de taxa de reversão), não é obrigatório, mas para evitá-lo os trabalhadores precisam da assintaura e carimbo do dirigente sindical para entregar à FUNPAR.

Numerosos trabalhadores vinham procurando o presidente Messias, ou o vice Dr. Néris, para obter essa assinatura, mas eles estavam se esquivando.  Pois bem, na manhã de hoje,  cerca de 100 funparianos souberam que o Dr. Neris estava na sede do Sinditest, foram lá e formaram uma fila para obter o que é de seu direito. Segundo a fonte do blog, Dr. Néris, impossibilitado de se "evaporar" dali, esperneou e resmungou mas teve que, carimbo do sindicato em punho, assinar os pedidos de não-desconto de todos. Aquele que quer voltar a ser presidente, dizem, chegou a queixar-se de estar "48 horas sem dormir direito", muito cansado, enquanto assinava a devolução da taxa.

Quem ouviu essa queixa do Dr. Neris simplesmente observou a ele que foi o presidente Wilson Messias quem lhe delegou a responsabilidade de cuidar das coisas do ACT-FUNPAR e que, se está cansado, então aposente suas pretensões de continuar nesse cargo tããããão cansativo do Sinditest...  Imaginem, caros leitores, como cansa participar de certas churrascadas na Avenida das Torres!

Fica aí para o julgamento dos leitores e leitoras examinar a "categoria" de certos dirigentes sindicais que atuam na UFPR/UTFPR, sendo que alguns alimentam sonhos de virar vereador ou deputado nas próximas eleições.

Greve da UFPR terá assembleia e passeata na manhã desta quinta-feira, 30 de junho

Um comentário:
Justamente por não haver nenhuma grande notícia nova vinda do processo negocial concreto de Brasília as bases sindicais nas Universidades precisam reforçar ações que mostrem mais o movimento para a comunidade em que se inserem.  Seguindo o cronograma aprovado na semana passada, para amanhã, dia 30, está prevista uma assembleia a partir das 08h00 no RU Central e, saindo dali, por volta de 10h00 uma passeata dos servidores em greve que farão um abraço simbólico no prédio histórico da UFPR na Praça Santos Andrade.

O clima, é verdade, não está colaborando, com essa chuva que surgiu hoje. Mas, em caso de dificuldades climáticas para a passeata pela rua XV de Curitiba, já há outro Ato marcado para 5 de julho (terça-feira). 

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sinditest está descontando sua mensalidade a mais nos contracheques dos filiados?

6 comentários:
Nas semanas passadas, ouvimos durante as assembleias da greve alguns servidores se perguntando como é que o Sinditest vem descontando a mensalidade no contracheque do filiado.  O valor definido em assembleia geral, e confirmado por outra em 2002, é de 0,5% sobre o vencimento básico, pelo que sabemos.  No entanto, há servidores que constatam que o valor em reais descontado fica um pouco acima desse percentual.

O valor percentual da mensalidade não é definido no estatuto sindical.  Na ficha sindical que consta do site do Sinditest, consta que o 0,5% mensal é descontado sobre o salário bruto, ou seja, sobre todas as receitas do servidor (ou seja, sobre o salário-base, anuenios, e sobre os beneficios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde etc), o que parece muito impróprio.

Recomendável que cada servidor verifique em seu contracheque em quanto está sendo descontado na mensalidade sindical e calcule o percentual sobre o salário-base; é provável que o valor resulte acima de 0,5%. E que a Diretoria do Sinditest esclareça o assunto, a bem da transparência.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Gazeta do Povo: Coleta de amostras para exames ambulatoriais é suspensa no HC

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A coleta de amostras para exames ambulatoriais foi suspensa no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, na manhã desta segunda-feira (27). De acordo com a assessoria de imprensa do HC, nove dos 15 servidores técnico-administrativos do laboratório aderiram à greve.

A assessoria de imprensa do HC explicou que esses exames que deixaram de ser feitos por causa da falta de coleta das amostras - de sangue, urina e fezes - eram eletivos (não eram procedimentos de urgência) e seriam feitos em pacientes externos. Os servidores que continuavam trabalhando nesta segunda-feira faziam a coleta para exames dos pacientes que estão internados no HC e nas situações de urgência. A estimativa do hospital é de que 250 coletas devem deixar de ser feitas nesta segunda.

Os servidores do HC, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado em 15 de junho..

O pronto-atendimento do Hospital de Clínicas continuava a não receber novos pacientes nesta segunda-feira, situação que ocorre desde 16 de junho. Um comunicado foi enviado pelo hospital à Secretaria Municipal da Saúde, em 17 de junho, solicitando que os novos pacientes fossem encaminhados para outros hospitais.  O atendimento para quem já estava internado no HC e casos de urgência não foi afetado.


Manifestações
Uma passeata dos servidores técnico-administrativos está programada para ocorrer na quinta-feira (30). A categoria deve sair do RU Central, na esquina das ruas Amintas de Barros e General Carneiro, em frente à Reitoria, às 10 horas. A caminhada será até o Prédio Histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade, onde haverá um abraço simbólico ao edifício. Antes da manifestação haverá uma assembleia no RU Central. Também foi programada uma assembleia na terça-feira (28), no HC, às 10 horas.

Outra manifestação deve ocorrer em 5 de julho, data de mobilização nacional da categoria. A programação desse ato ainda não foi definida.
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Fonte: Gazeta do Povo - 27/06/2011

Correntes políticas no movimento dos técnicos e o papo despolitizante de ex-lideranças sindicais

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Ativistas dos movimentos populares e sindicais, quando compreendem que mudanças de fundo no setor em que atuam dependem de mudanças gerais na sociedade, costumam buscar onde existam projetos propondo transformar a sociedade.  É nos partidos dotados de ideologia, expressões de interesses maiores de uma classe social, ou de segmentos de classes, que se discutem e formulam ideias e projetos para mudar um país. Portanto, é inteiramente natural que também ativistas do movimento dos técnicos se filiem e militem em partidos e correntes, pois isso ajuda a dar uma visão mais global e não localista ou corporativa do próprio movimento.

Desde a fundação da FASUBRA é assim, e, aliás, a própria fundação da Federação, no final dos anos 1970, foi realizada por militantes de organizações políticas da esquerda que resistiam à ditadura militar.

Hoje na Federação, como em praticamente todas as bases sindicais, atuam correntes políticas, ligadas ou não a partidos e centrais sindicais, mas coexistem democraticamente dentro de um esquema que até hoje preserva a unidade e a força da FASUBRA.  A Federação adota o sistema da proporcionalidade para montar em Congresso a sua direção, e cada grupo está representado na medida de sua expressão de apoio entre os delegados eleitos pelas bases para o Confasubra (Congresso da FASUBRA).

Na atual Direção Nacional (DN) da FASUBRA estão representadas as seguintes correntes:

* Tribo: grupo que é isoladamente o maior mas não detem maioria na DN, em geral expressa as visões da ala majoritária do PT.

* CSD: sigla para "CUT Socialista e Democrática", expressa a ala denominada DS do PT (Democracia Socialista). Junto com a Tribo e a corrente "O Trabalho" (também do PT), a CSD compõe o segmento da FASUBRA que se liga à CUT (Central Única dos Trabalhadores).

* CTB: grupo dos militantes que atuam na Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, central sindical fundada em 2007, integrada por sindicalistas ligados ao PCdoB, PSB, PDT e grande número de independentes.

* VAL: sigla do grupo "Vamos à Luta", de militantes ligados ao PSOL, em grande parte dissidentes do PT depois de 2003.

* BASE: ajuntamento heterogêneo que inclui militantes do PSTU, dissidentes da Tribo, do VAL e outros ativistas sem filiação partidária conhecida.

Existem algumas outras correntes, com expressão numérica e política menor, às vezes só com presença em um único sindicato ou região, e também as que aparecem e desaparecem entre um Confasubra e outro.

Das principais correntes citadas acima, todas (talvez com exceção do "BASE") tem militantes atuando no movimento da UFPR/UTFPR há um tempo menor ou maior.  Assim, este Blog NaLuta, por exemplo, guia-se pelas posições políticas da CTB desde 2008, na sequência da chapa "Avançar na Luta" que disputou a eleição do Sinditest de 2007.  O colega Luiz Fernando, veterano ativista do movimento dos técnicos da UFPR, está ligado à CSD.  Bernardo Pilotto e Carla, atuais diretores do Sinditest, participam da corrente VAL.  E o Dr. Néris e seu pequeno séquito de discípulos adotam atitude ambígua: em assembleias de base costumam atacar o PT e as posições da corrente Tribo; já quando vão a reuniões nacionais, vestem sem pudor as camisetas da Tribo e votam nas propostas dessa corrente.

Fazemos esse resumo panorâmico para que fique claro o quadro dos posicionamentos políticos, dizer quem é quem.  E em resposta a certas (ex) lideranças sindicais, que, apesar dos cabelos brancos que deveriam conferir sabedoria, vomitam mentiras, bobagens e disparatados ataques contra os partidos e correntes, em discursos no "palco" da assembleia que, em vez de educar as consciências dos trabalhadores, tentam jogá-las para o nível mais baixo e despolitizado.

Por que a Diretoria do Sinditest torrou um patrimônio da categoria?

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Estamos em outubro de 2008. Nessa época, sem nenhuma grande proposta política a implementar, a gestão "Sindicato Para Todos" do Sinditest já tramava suas futuras transações imobiliárias. Afinal de contas, sindicato é para comprar e vender imóveis, certo? Especialmente para seu vice-presidente Dr. Neris, que já vinha da obscura compra da "chácara" de Piraquara de 2005. A vítima da hora era a subsede sindical da r. Comendador Macedo, que em 2006 tinha sido transformada pela gestão Belotto em alojamento para filiados do interior em passagem pela capital.  Mas os sindicalistas "Para Todos" resolveram acabar com isso.

Submeteram o imóvel, de ótima localização (a três quadras da Reitoria), para uma avaliação do preço para venda, pela conceituada imobiliária Apolar (documento acima).  O prédio valia, como atesta o documento da Apolar de outubro de 2008, cerca de 300 mil reais. 

Em 2009, a Diretoria do Sinditest fez duas transações imobiliárias até hoje nunca bem explicadas (a compra da sede administrativa da r. Agostinho Leão e a venda da "chácara" do Dr. Néris).  Supostamente, o caixa do sindicato em fins de 2009 estava em boas condições.

Surpreendentemente, em 20 de janeiro de 2010, a subsede da r. Comendador Macedo é vendida em plenas férias, quando quase ninguém soube do negócio.  Ao valor estimado em 2008 pela Apolar, de 300 mil reais?  A um valor 100 ou 150 mil reais acima disso, já que o mercado imobiliário esteve aquecido em 2009-2010?  Não.

Pasmem, mas aquele imóvel foi literalmente "torrado" por meros 195 mil reais, em janeiro de 2010, um valor 30% abaixo do estimado pela Apolar, conforme mostra o trecho a seguir da escritura pública:  


Qual a razão disso?  Por que se desfazer assim de um patrimônio de todos por valor tão abaixo do mercado?  Ninguém da Diretoria do Sinditest explica, não revela, nenhum documento é mostrado, porque transparência é artigo em falta total sob o tacão dos pelegos Wilson MessiAKEL e Dr. NeriZAKI. A categoria, agora procurando construir uma greve, deve portanto ficar alerta quando ouve da boca deles que há dinheiro para as atividades do movimento grevista, mas esperam uma semana para enviar a Brasília os representantes de base para o Comando Nacional.

domingo, 26 de junho de 2011

Situação do pessoal FUNPAR-HC empurrada com a barriga desde 2004

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Desencavamos, com ajuda de uma leitora deste Blog e funcionária da FUNPAR, um panfleto do Sinditest de janeiro de 2004, que relatava um acordo entre o Ministério Público do Trabalho, o Sinditest, a UFPR e a própria FUNPAR.  Relembramos dele aqui só para assinalar o quanto as autoridades falham em resolver uma situação que gera incertezas e angústias.

Nessa situação, a União (Governo Federal), a UFPR e a FUNPAR são consideradas rés por manterem contratados os trabalhadores de forma considerada irregular pelo Tribunal de Contas.  No acordo fechado em 19/01/2004, a UFPR e a FUNPAR assumem compromissos:

"4-as rés [UFPR e FUNPAR] se comprometem a substituir gradativamente os demais trabalhadores que prestam serviços no HC, contratados por intermédio da FUNPAR, por servidores devidamente concursados até o dia 31-12-2006."


"5-as rés se comprometem a apresentar a cada 6 meses a partir desta data relatório circustanciado da situação atual da intermediação de trabalhadores pela FUNPAR no HC, assim como das medidas adotadas para cumprimento do acordo(...)"

Como é notório, seis anos passados disso, e nada se fez. A situação praticamente se manteve a mesma, as autoridades do governo, da reitoria, da FUNPAR e do próprio sindicato fizeram promessas e, no momento, ninguém sabe o que vai acontecer.  A Diretoria do Sinditest está voltada para tocar a greve da FASUBRA e mal responde às perguntas dos trabalhadores da FUNPAR.  Bem podia ser hora de esses trabalhadores tomarem seu destino nas próprias mãos em vez de esperarem por promessas enganosas de algumas obsoletas lideranças sindicais.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ministro da Educação diz que greve da FASUBRA não deve afetar matrículas

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O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse hoje que a greve dos servidores técnico-administrativos das universidades federais não prejudicará as matrículas do segundo semestre de 2011. O ministro espera pôr fim à paralisação até o final do mês de agosto, quando devem recomeçar as aulas. A greve teve início do mês de junho.

"Há tempo. Preciso verificar até onde podemos ir para atender as demandas da categoria. Mas há boa vontade do governo e tempo", disse Haddad, durante visita aos laboratórios do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade (Inmetro), em Xerém, no Rio de Janeiro.

O ministro contou que se encontrou com representantes dos servidores técnico-administrativos, ontem, em Brasília, e reforçou a proposta de intermediar as negociações com o Ministério de Planejamento.

"Discutimos um cronograma com uma data final para o governo oferecer uma proposta. Isso faz o movimento sentir que o calendário está correndo, com providências do governo", afirmou. 
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Fonte: Jornal do Brasil - 21/06/2011 

Passeata da greve em 30/6 e Ato Público de SPFs em 5/7, define assembleia

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A primeira atividade pública, nas ruas, da greve da UFPR/UTFPR será uma passeata na quinta-feira da semana que vem (dia 30/6).  Os trabalhadores e trabalhadoras se reunem em assembleia ordinária nesse dia, por volta de 9 da manhã no RU Central da UFPR, e em seguida saem marchando em direção à Praça Santos Andrade (podendo estender o percurso em direção ao centro).  Essa foi uma das definições da assembleia geral de greve que juntou na manhã de hoje, no RU, cerca de 200 pessoas.  Outra definição é que será também construído um Ato Público com outras categorias de servidores federais em 5 de julho.

Também foi proposto, e tacitamente aceito com interesse pelos presentes, que a assembleia do dia 30 seja transmitida ao vivo, pela internet, para os campi distantes da UFPR e UTFPR, usando recursos do Twitter/TwitcCam tal como este Blog já realizou pioneiramente no começo do ano.  O editor deste Blog NaLuta, o colega Fernando Oliveira da ACS (que opera o Blog da Greve http://greveufpr.org) e membros da Comissão de Imprensa do Comando Local de Greve (CLG) prepararão as medidas e equipamentos necessários para a transmissão informatizada, que certamente ajudará a disseminar mais as informações da greve e fortalecerá o movimento.

Colegas da UFPR-Litoral, por exemplo, bastante empolgados em participar do movimento, possuem em Matinhos uma sala como QG da Greve, onde poderão instalar um telão conectado a computador para acompanharem no litoral, em tempo real, a assembleia acontecendo dentro do RU no dia 30. Conforme os preparativos (e se não chover!), talvez a própria passeata pelas ruas de Curitiba possa ser transmitida pela internet, fato inédito em nosso movimento.

Um colega, que foi defenestrado de sua lotação na PROGEPE pela gestão "altamente democrática e participativa" do reitor Zaki Akel, propôs que o movimento grevista utilize o cineclube que foi montado naquela Pró-Reitoria para atividades da greve, como projeção de filmes formativos e mesmo de lazer, e debates.

Cobrou-se da Diretoria do Sinditest qual a razão de até agora, uma semana quase depois de iniciada a greve, os representantes locais (Vitor, Alaercio, Mauricio) para participar do Comando Nacional (CNG) em Brasília ainda não terem viajado.  O presidente do sindicato, reconhecendo o erro de não ter encaminhado a decisão da assembleia anterior, tentou justificar que a demora se deveu a estar a diretoria ainda procurando um hotel em Brasília para a estadia dos três.  Wilson Messias parece que esqueceu que a FASUBRA mantem uma casa enorme em Brasília tanto para alojar seus diretores como delegados enviados pelas bases...  Os três representantes viajarão somente no domingo que vem, para ficarem duas semanas no CNG.  Até lá, debates e decisões podem estar rolando no CNG sem que a base do Sinditest esteja representada. É a eficiência do "Sindicato Para Todos" de Wilson Messias e Dr. Neris.

A plenária ainda aprovou que as assembleias ordinárias da greve ocorrerão nas manhãs de terças e quintas. Porém, a próxima assembleia será dentro do HC, na terça, dia 28.  E a seguinte, em 30/6, volta a ser no RU Central, com a realização da passeata em seguida.

O que continua sendo notado nestas assembleias de greve é, por um lado, relatos que expressam uma boa vontade de número significativo de pessoas dos diversos setores para construir as paralisações, e, por outro lado, uma ainda séria deficiência de operação do CLG e suas Comissões.  Aparentemente, nas reuniões do CLG ainda não se conseguiu um entrosamento e um debate que permitam pré-amadurecer algumas propostas a serem levadas para análise das assembleias.  Assim, a plenária da assembleia parte praticamente do zero para elaborar uma agenda mínima de atividades que ocupem o tempo da semana.  Chegou-se ao cúmulo de, no meio da assembleia, acontecer uma discussão desnecessária entre membros da própria diretoria do Sinditest (Messias, Dr. Neris e Carla) sobre os limites da autonomia da Comissão de Imprensa do CLG para fazer um simples panfleto de divulgação! 

Apesar disso, é preciso respeitar a disposição de luta e colaboração de todos/as os/as colegas de base que estão participando, passar por cima de picuinhas de certas "lideranças" obsoletas (e das disputas personalistas entre algumas pré-candidaturas a presidente do Sindicato na eleição de novembro), e tocar em frente, pois o interesse da categoria é retomar a negociação e conquistar as reivindicações.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Carta de Brasília do II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas (versão preliminar)

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Reproduzimos abaixo a versão preliminar da "Carta de Brasília", manifesto aprovado no II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, realizado de 17 a 19 de junho último, conforme publicado no site Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim.

Carta do II BlogProg – Brasília – Junho de 2011

Desde a realização do I Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas, em agosto de 2010, em São Paulo, que nosso movimento aumentou a sua capacidade de interferência na luta pela democratização da comunicação e se tornou protagonista da disseminação de informação crítica ao oligopólio midiático.

Ao mesmo tempo a blogosfera se consolidou-se um como um espaço fundamental no cenário político brasileiro. É a blogosfera que tem garantindo de fato maior pluralidade e diversidade informativas. Tem sido o contraponto às manipulações dos grupos monopolistas de comunicação, cujos interesses são contrários a liberdade de expressão no país.

Este movimento inovador reúne ativistas digitais e atua em rede, de forma horizontal e democrática. E aos poucos se descentraliza e incorpora novos ativistas – num esforço permanente de construir a unidade na diversidade, sem hierarquias ou centralismo.

Na preparação do II Encontro Nacional, isso ficou evidenciado com a realização de 14 encontros estaduais, que mobilizaram aproximadamente 1.800 ativistas digitais, e serviram para identificar os nossos pontos de unidade e para apontar as nossas próximas batalhas.

O que nos une é a luta pela democratização da comunicação no país, que para nós, entre outras coisas, significa lutar por:

a) Um novo marco regulatório dos meios de comunicação. No governo Lula, o ex-ministro Franklin Martins preparou um projeto que até o momento não foi tornado público. Nosso movimento exige a divulgação imediata deste documento para que ele possa ser apreciado e debatido pela sociedade.

b) Implantar um Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) que atenda ao interesse público. Ou seja, que tenha alta velocidade e universalize o acesso num regime público. Nos últimos tempos, tem se mostrado hesitante e tem dado sinais preocupantes. Parece estar cedendo às pressões das teles, fragilizando o papel que a Telebrás deveria ter no processo.

c) Contra qualquer tipo de censura ou restrição à internet. No Legislativo, continua em tramitação o projeto do senador tucano Eduardo Azeredo de controle e vigilância sobre a internet – batizado de AI5-Digital. Ao mesmo tempo, governantes e monopólios de comunicação intensificam a perseguição aos blogueiros em várias partes do país, num processo crescente de censura pela via judicial. A blogosfera progressista repudia essas ações autoritárias. Exige a total neutralidade da rede e lança uma campanha nacional de solidariedade aos blogueiros perseguidos e censurados, estabelecendo como meta a criação de um “Fundo de Apoio Jurídico e Político” aos que forem atacados.

d) Aprovação do Marco Civil da Internet e de uma nova Lei de Direitos Autorais, que já foram frutos de amplas consultas públicas e que até o momento não foram encaminhados para o Congresso.

e) Fortalecer o movimento da blogosfera
progressista, garantindo o seu caráter plural e democrático. Com o objetivo de descentralizar e enraizar ainda mais o movimento, aprovamos:

- III Encontro Nacional em junho de 2012.

Para isso, a atual comissão organizadora passará a ser formada por [xxx], que compõe a atual e mais um membro de cada região do país, eleitos a partir das comissões organizadoras regionais.

As comissões organizadoras regionais organizarão os encontros estaduais e estimularão a formação de comissões estaduais e locais.  As comissões regionais serão formadas por no máximo dois membros de cada estado da região territorial que está vinculada.
Brasília, 19 de junho de 2011.

Leia também o artigo de Altamiro Borges "Um balanço inicial do II BlogProg"

Decisões unilaterais e falta de transparência entre motivos de renúncia de diretores da Asufepar

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Na semana passada noticiamos a renúncia dos servidores José Carlos Belotto (foto)e Silvana Nakamori a seus cargos na diretoria da Asufepar.  No fim de semana chegou ao Blog o documento formal dessa renúncia, onde constam observações sobre os motivos da atitude.  É, porém, um documento com contradições e também de tentativa de se descomprometer com o que está rolando na Asufepar.

Lá pelo quarto parágrafo, lê-se que "determinadas decisões de Diretoria e Assembleia, tidas como importantes para a gestão, não foram concretizadas, o que maculou (...) a transparência e a relação de confiança para prosseguimento nos cargos a que ora se renunciam."  Isso confirma a denúncia de que a gestão da Asufepar, assim como a Diretoria do Sinditest, não pratica a transparência efetiva de seus atos.

"Decisões tomadas unilateralmente pela Presidência [da Asufepar] sem a anuência formal dos renunciantes" é um segundo motivo apontado por Belotto e Silvana para se desligarem da Diretoria, como consta no sétimo parágrafo do "Instrumento Público de Renúncia".  Também novidade aqui não há, sendo já conhecido o estilo mandonista do sr. Vilson Kachel.

Entretanto, nesse mesmo parágrafo fica perceptível a intenção dos renunciantes de se eximir de que possa haver de errado na Asufepar pois eles dizem que as tais decisões unilaterais do Presidente "deverão ser assumidas da mesma forma e tão somente por aqueles que anuíram formalmente com as mesmas, isentando os presentes [renunciantes] de qualquer futura responsabilidade".  É ou não é uma "tirada do seu da reta" ?  Não se sabe quais são as decisões do Presidente com as quais os renunciantes não querem se comprometer.  A mesma falta de transparência, ficamos na mesma.

E no oitavo parágrafo, depois de questionar acima a falta de transparência, os renunciantes se contradizem, pois afirmam que "em nenhum momento, os diretores renunciantes apoiaram exposições públicas de documentos ou deliberações internas (...)"  Entendemos que possa aqui haver referência também ao Relatório que apurou irregularidades na gestão atual da Asufepar, cujo teor é negado à base de filiados.  Ou seja, os renunciantes reclamam da falta de transparência mas depois dizem que não querem exposição pública de documentos.  Lamentável.  O "rabo-presismo" parece evidente, e da parte de todos que não vem a público dizer o que está acontecendo dentro da Asufepar.

Com mais este episódio, vai ficando claro que a Asufepar precisa de ampla renovação - de pessoas no comando, de métodos de gestão, de propostas administrativas e - último mas não menos importante - de ética.

domingo, 19 de junho de 2011

Sinditest publica Carta Aberta a servidores do HC pedindo fim de plantões e do APH

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Nestes primeiros dias de greve nacional na UFPR, a gestão "Sindicato Para Todos" publicou em forma de cartaz um texto que designou "Carta Aberta aos Servidores do HC".  Nele, Wilson Messias, Dr. Neris e seus discípulos conclamam os servidores a deixar de fazer os plantões remunerados pelo APH, como se lê nos seguintes itens do cartaz:

"3-O Adicional de Plantão Hospitalar (APH) não é salário, não acrescenta valor para aposentadoria e/ou férias; portanto, lute por salário e não se venda pela ilusão do APH.

4-Fazer 12 horas de APH é afirmar que você não quer mais a jornada de 30 horas semanais.

5-O HC sempre esteve presente nas lutas e conquistas.  Hoje você vai trocar sua dignidade pelo APH?

6-Se você não aderir à greve por medo de perder o APH (como a sua chefia está ameaçando), pergunte à chefia quem fará o APH quando a greve acabar?"

Do ponto de vista de princípios, o Sinditest está certo em combater horas-extras, tal como um plantão também é horário além da jornada, ainda que bem remunerado.  Luta-se historicamente no movimento sindical pela redução da jornada de trabalho e para que, com isso, também se abram mais postos de trabalho.  Estranho que a diretoria do Sinditest, apesar disso, nunca se some à luta das Centrais Sindicais pela redução de jornada constitucional (sem redução de salário) e fique isolada em sua redoma.

Entretanto, na realidade muito específica do HC-UFPR, onde o governo resiste em conceder o financiamento público necessário e em abrir suficientes vagas por concurso público, em que se desenrola a crise dos empregados da FUNPAR, a realidade da horas-extras e plantões não é tão simples de tratar apenas com os princípios.

No ano passado, a Diretoria do Sinditest fez assembleia geral no HC para, primeiramente, dizer que o número de APHs pagos pelo Governo ao HC era muito pequeno e defender que os APHs deveriam ser para todos os servidores, não só para uma parte dos profissionais.  No final da mesma assembleia, essa Diretoria chegou a propor que todos fizessem "greve de hora-extra" para abalar o funcionamento do hospital; sequer conseguiu votar essa proposição de que os servidores deixassem de fazer horas-extras porque o plenário foi pouco a pouco se esvaziando antes de se definir alguma coisa...

Ou seja, a realidade dura é que a remuneração pela hora-extra no HC tornou-se na prática corrente um complemento salarial do qual dificilmente o servidor abriria mão... e o presidente do Sinditest ficou pregando no vazio naquela assembleia.  No caso do APH, como é isso?  O valor de 1 APH é percentual alto do salário-base.  Os que hoje recebem APH abririam mão desse valor porque não lhes fará falta? 

Na primeira assembleia de greve (15/06), a Diretoria do Sinditest, através do presidente, afirmou categoricamente ser contra os APHs e que impedirá a instalação de ponto eletrônico no HC para controlar a frequencia de quem faz o plantão, conforme exige uma Portaria MPOG/MEC de maio.  Esta Portaria dá o prazo de 1. de julho deste ano para que todos os hospitais universitários implantem controle eletrônico de ponto, caso contrário perderão os APHs. 

Não sabemos a reação da Direção do HC diante da postura do Sinditest sobre o assunto, mas é improvável que essa Direção aceite passiva a perda de APHs se os julgar imprescindíveis para o funcionamento hospitalar.  Portanto, muita briga pela frente; esse é mais um dos flancos de conflito no processo de greve.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas - Brasília, 17 a 19/06 - Transmissão ao vivo

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ATENÇÃO: o grande número de acessos ao site de transmissão causa um congestionamento que pode interromper ou picotar a imagem e som do evento.
A programação oficial do II Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas (#2BlogProg), construída de forma coletiva e democrática, tem como eixo principal a luta pela democratização dos meios de comunicação, por um novo marco regulatório para o setor e pela implantação e aperfeiçoamento do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Além disso, ela contempla, em várias oficinas, inúmeros temas de interesse da blogosfera. A abertura, às 19h00 de hoje, deve contar com a presença do ex-presidente Lula.

PROGRAMAÇÃO
17 de junho, sexta-feira
19 horas – Palestra do ministro Paulo Bernardo sobre os desafios da comunicação no governo Dilma Rousseff;
21 horas – Festa de confraternização.


18 de junho, sábado
9 horasA luta por um novo marco regulatório da comunicação.
- Deputada Luiza Erundina – coordenadora da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão;
- Jurista Fábio Konder Comparato – autor da Ação de Omissão (ADO) do Congresso Nacional na regulamentação da comunicação;
- Professor Venício Lima – autor do livro recém-lançado “Regulação das comunicações”.

14 horas – Oficinas autogestionadas e simultâneas.
1- Os partidos e a luta pela democratização da comunicação. Com José Dirceu (PT), João Arruda (PMDB), Brizola Neto (PDT), Renato Rabelo (PCdoB), Randolfe Rodrigues (PSOL)

2- O sindicalismo na era da internet. Com rtur Henrique (CUT), Luis Carlos Mota (FS), Nivaldo Santana (CTB), Ricardo Patah (UGT), Ubiraci Dantas (CGTB) e Toninho (Diap)

3- A política da internet, tecnologias e a neutralidade na rede. Com Sérgio Amadeu, Marcelo Branco, José Carlos Caribé, Tatiane Pires

4- Arte, humor, militância e compromisso: agora por nós mesmos

5- Reforma agrária e as perspectivas na comunicação. Com Gilmar Mauro, Rodrigo Vianna, Letícia Silva, Sergio Sauer

6- Mulheres na blogosfera. Com Luka da Rosa, Amanda Vieira, Bia Cardoso

7- Perseguição e censura contra a blogosfera. Com Paulo Henrique Amorim, Esmael Morais, Lino Bocchini e Altamiro Borges

8- A militância digital e as redes sociais. Com Eduardo Guimarães, Luis Carlos Azenha, Conceição Oliveira (Maria Frô)

Oficina sobre ferramentas do blog – Mesa: Marcos Lemos.

Dia 19 de junho, domingo
9 horas – Reuniões em grupo: troca de experiência, balanço e desafios da blogosfera progressista.
14 horas – Plenária final: aprovação da Carta dos Blogueiros e constituição da nova comissão nacional organizadora.

A assembleia de 17/06 e a realização da greve da FASUBRA no HC

Um comentário:
Um pouco menos do que no dia da deflagração, umas 200 pessoas participaram hoje de manhã de segunda assembleia geral de greve no RU Central.  Repassados os informes locais e nacionais (veja Informe de Greve no site da FASUBRA), a mesa procedeu à votação de mais alguns itens para integrar uma pauta local de reivindicações, como, por exemplo, a exigência de que uma política  para concessão de adicionais de insalubridade seja aprovada pelo Conselho Universitário.  

A discussão principal ocorreu em torno de como proceder com a paralisação no Hospital de Clínicas. Houve numerosas falas propondo maior ou menor intensidade da greve nesse órgão da UFPR. Ficou evidente que a Diretoria do Sinditest, núcleo do Comando Local de Greve, não tem uma proposta clara e unificada sobre como fazer a greve.  Sequer existe um subcomando específico de greve só para o HC, para monitorar quem e o quê está paralisado no hospital.

Em reunião ontem entre CLG e o vice-reitor, conforme noticiado pelo site da UFPR, teria ficado decidido que "o HC atenderá normalmente os pacientes já internados, mas durante o período de greve não aceitará nenhum atendimento eletivo, ou seja, atendimentos em que não há risco de morte para o paciente. Segundo o reitor em exercício Rogério Mulinari, os atendimentos de urgência continuam normalmente."

A assembleia votou por maioria hoje que todos os pacientes internados até a data de início da greve serão normalmente assistidos, mas que futuros internamentos serão considerados da responsabilidade da Direção do HC.  Funcionamento de UTI e atendimentos de emergência e urgência devem ser mantidos.  Parece simples, mas não é, pois o CLG dificilmente tem como supervisionar o que é e o que não é emergência/urgência, e o que demande internamento.  Por causa disso, a mesa da assembleia (foto), dirigida pelo presidente do Sinditest e pelo vice Dr. NeriZaki, a certa altura chegou a demonstrar irritação com a polêmica e teve dificuldades para encaminhar a votação.

Embora seja coisa óbvia, a mesa encaminhou também a votação sobre se todos os Restaurantes Universitários devem ser fechados, que resultou em ampla maioria a favor do fechamento total (inclusive porque tecnicamente é impossível fechar um e deixar outro aberto, segundo esclareceu o servidor Lineu, coordenador dos RUs da UFPR).  A partir de 20/06 os RUs do campus Agrárias e do Centro Politécnico não mais abrem, apesar da oposição de funcionários que trabalham na PRAE (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis) em defesa da alimentação dos estudantes mais carentes.

Denotando também que o CLG ainda está engatinhando na construção da greve, não existe nenhum calendário de atividades de greve já definido, o que será feito somente na semana que vem. A próxima assembleia geral, no RU Central, ocorre às 10h00 de terça-feira, dia 21.  Antes, na segunda-feira, o CLG se reunirá para programar e realizar arrastões nos locais de baixa ou nula adesão à greve.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ministério Público intima UFPR a cumprir determinação sobre trabalhadores da FUNPAR

7 comentários:
O Edital nº: 103-2011 do Ministério Público do Trabalho (MPT),  de 10 de junho, intimou a UFPR e a FUNPAR a se pronunciarem quanto ao cumprimento da determinação sobre os trabalhadores contratados de forma considerada irregular pela FUNPAR no HC.  O prazo é 20/06/2011.  O item final do Edital diz:

"2. Cumprimento do acordo
Há razão com o Ministério Público do Trabalho quando afirma que a Medida Provisória 520, de 31-12-2010, não desobriga a FUNPAR ao cumprimento dos termos do acordo judicial homologado, devendo cumpri-lo integralmente sob pena de se exercitar o conteúdo da cláusula resolutiva constante do item 06 do referido acordo. Intimem-se as requeridas [UFPR e FUNPAR] para que informem e comprovem em quanto tempo e de que maneira pretendem cumprir integralmente o avençado, até mesmo porque o prazo estabelecido esgotou-se em 31 de dezembro de 2010." [grifos em negrito feitos pelo Blog]

A determinação judicial é de que todos os contratos de trabalho ditos irregulares do pessoal da FUNPAR sejam encerrados, com o pagamento de indenizações e direitos trabalhistas devidos pela contratante FUNPAR.  E que isso, aliás, independia da situação de aprovação ou não da MP 520/2010 que pretendia criar nova empresa contratante (EBSERH).

Não é preciso explicar que, no HC, os trabalhadores da FUNPAR estão em polvorosa ao saberem dessa intimação do MPT.  Serão todos demitidos em curto espaço de tempo?  E como ficaria o pagamento dos direitos trabalhistas?  Tem a FUNPAR caixa para pagá-los?  Se houver mesmo demissão em massa, em que situação ficará o hospital para funcionar a contento?  O Reitor da UFPR honrará suas lágrimas vertidas em assembleia da FUNPAR quando disse que preferia ir para a cadeia a ter que demitir os mais de mil trabalhadores?  Que diz a Diretoria do Sinditest diante disso?

O prazo dado pelo MPT no Edital é 20 de junho.

Mais dois diretores pulam fora do barco furado do Capitão Kachel

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Um cartório de Curitiba recebeu documento, datado de 14/06, contendo a renúncia oficial dos servidores José Carlos Belotto e Silvana Nakamori aos cargos que ocupavam na Diretoria da Asufepar. Belotto era diretor de patrimônio e Silvana estava na diretoria de atividades sociais. Eles se somam a outros três diretores que em 2010 já se desligaram da gestão da Asufepar por repudiarem o "jeito Kachel de governar".

Assim como até agora a base filiada e contribuinte da Asufepar desconhece o teor do Relatório elaborado por uma espécie de "comissão interna de sindicância", coordenada por Belotto, também não se sabe ao certo os motivos da renúncia desses dois diretores. E o que dizem os membros remanescentes ainda na diretoria? Tudo vai bem? Tudo vai pelo melhor na melhor das Asufepares possíveis?

A eleição de nova diretoria da Asufepar se aproxima (2o. semestre/2011), as incógnitas permanecem e rodam pela UFPR os emails politicamente atrasados de um autointitulado "Grupo 28 de Outubro", covarde o bastante para não revelar os nomes reais de quem ali se esconde. Com tanto mistério não deve ter coisa boa embaixo dos tapetes.

Grupo de servidores quer concessão de gratificação

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A este blog chegou há poucos dia a mensagem de um colega servidor da UFPR, da classe E (nível superior), informando sobre a existência de uma movimentação, em âmbito nacional, de um setor da categoria dos técnicos das IFES que reivindica do Governo Federal a concessão de uma gratificação especial como o meio de melhorar a remuneração.

A Lei 12.277/2010 permite conceder gratificações a algumas profissões de nível superior no serviço público e pela internet está correndo uma petição (clique para ver) solicitando ao Governo que essa gratificação seja extensível a  todos os servidores técnicos de cargos de nível superior (NS) das IFES.

O movimento sindical nacional dos técnicos, representado pela FASUBRA, luta para aprimorar o novo Plano de Carreira (PCCTAE) e reajustar as remunerações através da elevação do seu piso e do step entre os padrões de vencimento, discordando da reintrodução de gratificações.  Entretanto, há no país grupos de servidores NS que discordam desse caminho e preferem apostar na ideia da gratificação especial.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Aprovada a entrada da UFPR e UTFPR na greve nacional dos técnicos-administrativos

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O salão do Restaurante Universitário recebeu, na manhã de hoje, cerca de 300 servidores de diversos setores da UFPR, do HC, da UTFPR e numerosa delegação vinda do Litoral (CEM e UFPR-Litoral).  Após algumas intervenções de avaliação das perspectivas do movimento, a votação pela entrada na greve nacional por tempo indeterminado recebeu unanimidade dos presentes.  Com isto, o quadro nacional de paralisação atinge 39 IFES.

Em seguida, fez-se a eleição de 3 representantes da base para representar a categoria no Comando Nacional de Greve (CNG), em Brasília.  Dez servidores se apresentam como candidatos ao CNG, sendo eleitos Vitor Bordignon (da UTFPR), Mauricio (da UFPR-Litoral) e Alaércio (do CEM).  Estes colegas servirão de ponte entre o Comando Local de Greve (CLG) e o CNG, e ajudarão em diversas tarefas em Brasília.

Deve sempre ser assinalado que, em greve, quem dirige o movimento em nível local é o CLG e não a Diretoria do Sinditest, assim como, em nível nacional, quem aponta os rumos é o CNG e não a Direção da FASUBRA (DN).  Toda decisão nacional sobre a greve é da responsabilidade do CNG e não da DN.  Ou seja, o mecanismo procura ser democrático para canalizar as opiniões e propostas do conjunto das bases de todo o movimento.

Ao final, foi composto, por designação voluntária, o Comando Local e comissões auxiliares, que deve se reunir regularmente no RU-Central, tradicional QG das greves.  A próxima assembleia geral está marcada para as 10h00 da sexta-feira, 17, no RU.

terça-feira, 14 de junho de 2011

UFPR decide amanhã se adere à greve nacional da FASUBRA

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Amanhã pela manhã, no RU Central da UFPR, acontece finalmente a assembleia geral do Sinditest com poder deliberativo sobre a participação na greve nacional iniciada há 9 dias pela FASUBRA.  Neste momento, a paralisação já está decretada em mais de 37 universidades.

Desde 7 de junho até hoje (14/6), a Diretoria do Sinditest realizou reuniões setoriais na UFPR e na UTFPR-campus Curitiba, informando os motivos da greve, esclarecendo algumas dúvidas e vendendo a questionável versão dela, Diretoria, sobre certos fatos.

A furadíssima explicação do presidente do Sinditest, Wilson MessiAKEL, para a realização da assembleia geral somente 9 dias depois do início indicado pela FASUBRA, sabem qual é, caros/as leitores/as?  Ele conta que no final da "greve" aventureira de março passado, uma assembleia teria determinado que devia ser feito um ciclo de reuniões nos diversos setores da UFPR e UTFPR antes da decisão por uma nova greve.  E que a Diretoria acata toda decisão de assembleia (hahaha; esqueceu de completar: "a que lhe convém").  Bom, tudo bem, quanto mais reuniões preparatórias, melhor para informar e mobilizar.

Ora, ora, mas mesmo que assim tivesse sido a indicação daquele melancólico movimento de março, por que não começaram bem antes, digamos, da 2a. quinzena de abril em diante?  Daria tempo suficiente para visitar muito mais unidades do que as visitadas nessa segunda semana de junho.

O fato é que desta vez ficaram com receio de quebrar a cara e acharam mais prudente esperar o resto do país se reunir antes, entrar em greve antes, para só aí pegar a rabeira do bonde.  É assim que funcionam as cabecinhas iluminadas com farol de xenônio da Diretoria "Sindicato Para Todos" dos srs. MessiAKEL e Dr. NeriZAKI. 

Seja como for, vamos ao movimento, pois, uma vez iniciada a luta no formato de greve por tempo indeterminado, é preciso que ela seja forte o bastante para pressionar o Governo a reabrir as negociações sobre nossa pauta.  Por inconfiável e pior que seja essa diretoria sindical, todos devemos ir à assembleia.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Quadro nacional até agora: 27 IFES em greve

2 comentários:
Segundo o Comando Nacional de Greve da FASUBRA (CNG), instalado em Brasília desde 7 de junho, no fechamento da semana passada era de 27 Universidades Federais o quadro de paralisações decretadas. Das três maiores IFES do Sul, somente a UFPR ainda não fez assembleia geral para discutir a adesão à greve, momento que está marcado para ocorrer somente no dia 15/6, de manhã, no RU Central. 

As reivindicações dos mais de 180 mil trabalhadores técnico-administrativos em educação constantes na pauta da Campanha Salarial, protocolada no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre outras, são as seguintes: 

* Apresentação de recursos orçamentários para serem alocados no piso da Tabela Salarial (com base na referência reivindicatória de piso de 3 Salários Mínimos e step constante de 5%);
* Propostas que resolvam a questão do Vencimento Básico Complementar;
* Reposicionamento dos aposentados, com ampliação dos direitos para 2011;
* Resolução do Anexo IV do PCCTAE (percentuais de incentivo à qualificação);

* Reajuste dos valores dos benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-saúde etc).

O CNG é formado por delegados de base eleitos apenas nas Universidades que já entraram em greve e é a instância de caráter excepcional que decide os rumos do movimento paredista, acima inclusive da Diretoria da FASUBRA (DN).  Desde quinta passada, CNG e DN-FASUBRA já travam contatos com parlamentares do Congresso Nacional para que ajudem a reabrir e intermediar as negociações com o Governo, suspensas desde o dia 6 quando da deflagração da greve nacional.

domingo, 12 de junho de 2011

Greves e silêncios providenciais da mídia grande

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Reproduzimos abaixo parte do artigo de Altamiro Borges sobre a longa greve da Volkswagen do Paraná e o silêncio da mídia nacional sobre o movimento.  Vem bastante a propósito deste momento em que os servidores técnicos das Universidades Federais deflagram uma greve e não podem esperar boa vontade dos jornalões impressos e televisados, além de ameaças de judicialização do movimento por parte da AGU.

Uma das formas mais eficientes de manipular a informação é omitir os fatos. Há mais de 30 dias os metalúrgicos da Volkswagen de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), estão em greve por melhores salários.

A chamada grande mídia, porém, não aborda o conflito, protegendo a imagem da poderosa multinacional alemã, umas das principais anunciantes do país.

A paralisação, iniciada em 6 de maio, foi motivada pela recusa da empresa em elevar a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os operários exigem R$ 12 mil de PLR, mas a multinacional só aceita conceder R$ 5,2 mil.

A Volks lidera o ranking das montadoras no Brasil, auferindo enormes lucros e remetendo fortunas para a sua matriz. Mesmo assim, ela esbanja intransigência contra a reivindicação sindical. Prefere ter prejuízos a atender os trabalhadores.

No trigésimo dia de greve, a fábrica com 3.100 operários havia deixado de produzir 17.820 veículos, nos modelos Golf, CrossFox e Fox, acumulando prejuízo de R$ 713 milhões.

"A Volks prefere perder meio bilhão de reais quando menos de 1% disso já seria suficiente para atender a nossa reivindicação. Parece ilógico", observa Jamil Davila, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.  Para ele, a multinacional pratica "uma matemática de doido". A motivação é política e não econômica.

Entretanto, graças à unidade do movimento dos trabalhadores da montadora, depois de 37 dias de greve, finalmente os patrões cederam e aceitaram o “pacotão” reivindicado pelo Sindicato dos Metalúrgicos. Os metalúrgicos voltam a trabalhar na segunda-feira.

A Participação nos Lucros e Resultados (PLR), reivindicação que causou a paralisação, também está contemplada no pacote. Os trabalhadores vão receber R$ 11,5 mil, sendo que a primeira parcela, no valor de R$ 5,2 mil, será paga na próxima semana. E a segunda, no valor de R$ 6,3 mil, virá em janeiro. O valor é muito próximo ao reivindicado pelos metalúrgicos, que era de R$ 12 mil.
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Fonte: com informações do Blog do Miro e Gazeta do Povo

terça-feira, 7 de junho de 2011

Quem forneceu ao Plano de Saúde AMIL nomes, lotações e ramais de servidores da UFPR?

Um comentário:
Você sabe o que é spam? É o termo que denomina aquela mensagem de correio eletrônico (email) enviada para grande número de destinatários que não a solicitaram, em geral fazendo propaganda comercial. Em outras palavras, aquele insuportável lixo eletrônico que entope nossas caixas de email quase todos os dias.

Isso também é feito já há mais tempo pelo correio normal, com propagandas impressas de produtos ou serviços não solicitados pelo cidadão. E, via telefone, também ocorre a mesma coisa.  Chamemos a tudo isso de "spam".

Pois bem, a surpresa é que parece que muitos servidores da UFPR estão sendo bombardeados por insistentes telefonemas de vendedores do Plano de Saúde Privado AMIL, pelo menos desde ontem.  Tomo o exemplo da Biblioteca Central (BC), onde trabalho.

Numerosos telefonemas de uma vendedora da AMIL vem chamando, no ramal da respectiva seção da BC, pelo nome do servidor ou servidora lotado/a naquela seção.  Ou seja, essa vendedora sabe exatamente quem trabalha onde e qual o respectivo ramal.  Como "boa vendedora", ela é insistente, mas ninguém solicitou esse tipo de "spam telefônico" e a coisa torna-se incomoda.

Na seção de Aquisição da BC, uma servidora que vinha sendo assediada desde ontem pelos telefonemas respondeu categoricamente que todos ali já tinham seu plano de saúde e não iriam mudar. Mas aproveitou para perguntar à vendedora de onde ela tinha conseguido informações tão precisas sobre quem trabalha naquela seção.  A resposta foi evasiva e inconvincente: "achei no Google...".  Ora, pelo Google não se consegue esse grau de precisão de informação sobre os servidores e seus ramais exatos.

Portanto, perguntamos: Quem forneceu essas informações?

Desde há muito sabemos do enoooooorme esforço cooperativo entre Diretoria do Sinditest e PROGEPE para instigar os servidores a aderirem aos Planos privados da UNIMED e da AMIL.  Ao mesmo tempo, trabalham para desmerecer o Plano do GEAP e levar os Geapeanos a filiarem-se àqueles planos privados. Consta que a própria Pró-Reitora é filiada da AMIL.

Ora, pois, somente a PROGEPE e o Sinditest dispõem dessas informações sobre os servidores. Retornamos à pergunta: quem forneceu (de graça??) informações tão precisas para a AMIL abordar, na base do spam telefônico, servidores da UFPR que não pediram nada disso? Isso é abuso.

Greve começa em 13 Universidades e Governo interrompe negociação

8 comentários:
Segundo o último informativo da FASUBRA, a greve nacional da Campanha Salarial 2011 já está deflagrada em pelo menos 13 IFES: UFRN; UFRPE; UFSC; UFPE; UFOP; CUIABÁ; TOCANTINS; UFAM; UFSM; UFSCAR; UFES; UFRGS; UFAC. Hoje e até o fim da semana quase todos os demais sindicatos farão assembleias gerais para discutir entrada na greve.  Menos o Sinditest, que agora virou "cauteloso" por razões que já sabemos de sobra.

E, ato contínuo ao receber comunicado oficial da FASUBRA sobre deflagração da greve, o Governo cancelou uma reunião marcada para hoje em Brasília, suspendendo o processo negocial.  Veja a resposta enviada à FASUBRA:


À Coordenação Geral da FASUBRA


De ordem do Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, informamos o cancelamento da reunião agendada para amanhã, dia 07 de junho de 2011, tendo em vista o comunicado de greve recebido no dia 03 de junho, por meio do Ofício 104/11-SEC/FASUBRA. Nesse sentido, consideramos a interrupção unilateral das negociações.

Atencioasmente,

Sueli Avelino
Chefe de Divisão
Coordenação-Geral de Negociação e
Relações Sindicais - CGNES/DERET/SRH

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O pêndulo do Sinditest: do vanguardismo ao...

8 comentários:
Essa gestão "Sindicato Para Todos" (!!) no Sinditest é mesmo uma coisa curiosa. O que era para fazer com tempo, calma, paciência desde o começo de março até maio para construção da greve da FASUBRA, é o que só agora está programado  para ocorrer ao longo de 8 dias, de amanhã até terça-feira da semana que vem.  

Na tarde desta segunda-feira é que o site do Sinditest publicou um calendário de mini-assembleias setoriais na UFPR e UTFPR, para debater a pauta da greve nacional iniciada hoje pela FASUBRA e se haverá adesão ao movimento paredista. O calendário vai até 15/6, quarta-feira, quando uma Assembleia Geral no RU-Central debate afinal se o Sinditest participa ou não da greve da Campanha Salarial.

Ora, a pergunta óbvia neste momento é por que raios não fizeram esse calendário desde março? Por que concentraram todas as assembleias no HC, somente discutindo a Medida Provisória 520 e nada da Campanha Salarial?  Por que, sem mobilização e debate prévios em todos os cantos da UFPR e UTFPR, essa Diretoria do Sinditest inventou de fazer direto uma assembleia geral no RU em 28 de março para decretar uma greve isolada do resto do país, que nenhum sindicato outro acompanhou?  Uma greve pífia de poucos que não durou nem 3 dias e teve que ser encerrada melancolicamente, mas, claro, sem nenhuma autocrítica.

E agora, quando a Plenária da FASUBRA já tinha amadurecido para decidir o início da greve hoje, vem a Diretoria apresentar seu paciencioso calendário de reuniões setoriais.  Muito bem, conclamamos os colegas da UFPR e UTFPR a participarem dessas reuniões, para ouvir as notáveis análises dos iluminados da Diretoria. E, caso o cenário nacional já tenha um grande número de IFES em greve no dia 15/6, aí será bem fácil aos vanguardistas aventureiros do fim de março apontarem entrada em greve na metade de junho. A reboque. Na rabeira. Que graça de atitude pendular.

Veja abaixo o calendário apresentado pelos cavaleiros pendulários:

Dia 07/06 – Terça-feira
09h – Assembleia FUNPAR (Auditório do 7º andar, anexo B do HC))
15h – Assembleia setorial no prédio da Santos Andrade (Sala 200 – Setor de jurídicas)

Dia 08/06 – Quarta-feira
10h – Pontal do Paraná (CEM)
14h – UFPR Litoral (Matinhos)

Dia 09/06 – Quinta-feira
10h – Biológicas (Anfiteatro 14)
15h – Botânico (Salão rosa)

Dia 10/06 – Sexta-feira
10h – Agrárias (Anfiteatro do Setor de Ciências Agrárias)
14h – Tecnológicas (local a confirmar)
14h – Campus Juvevê (Refeitório da Imprensa)

Dia 13/06 – Segunda-feira
10h – Hospital de Clínicas (Auditório do 7º andar, anexo B)
15h – Hospital de Clínicas (Auditório do 7º andar, anexo B)

Dia 14/06 – Terça-feira
10h – UTFPR (Miniauditório)

Dia 15/06 – quarta- feira
07h30 - Assembleia Geral no RU Central da UFPR

Vai começar a greve nacional na UFPR?

2 comentários:
Em 28/03 a Diretoria "Sindicato Para Todos" do Sinditest desejou ser pioneira. Quis puxar sozinha uma greve nacional e nenhum outro sindicato do país foi atrás, preferindo acatar a democracia interna da FASUBRA que, na ocasião, recomendou esperar para ver como andariam as negociações abertas com o Governo.

Agora, há o indicativo aprovado democraticamente na última Plenária da FASUBRA de início de paralisação por tempo indeterminado a partir de hoje, 6/6.  Mas na UFPR não se vê sinais do mesmo empenho dos "combativos" do Sinditest de final de março.  No site do sindicato, até a hora em que postamos esta matéria, a única chamada de assembleia geral é para os servidores da FUNPAR do HC, na manhã de terça-feira, que debaterá o Acordo Coletivo de Trabalho.

Vale lembrar que as decisões na FASUBRA não são imperativas, mas indicativas para os sindicatos de base federados.  Ou seja, em cada Universidade, a base de servidores precisa ser reunida em assembleia geral para confirmar o indicativo nacional, conforme avalie suas condições de mobilização.

Na última Plenária da FASUBRA, reunida em 1. de junho, em Brasília, que contou com representantes do Sinditest, foi aprovado o seguinte:

1-Greve Nacional da FASUBRA a partir de 6 de junho, por tempo indeterminado;

2-Reafirmação da disposição de negociar, com efetividade e no menor tempo possível, sem delongas;

3-Comunicação ao Governo Federal e às Reitorias sobre a deflagração da greve;

4-Instalação do Comando Nacional de Greve (CNG) em 7 de junho, em Brasília;

5-Participação na caravana nacional do funcionalismo marcada para 16 de junho, em Brasília.

Os representantes do Governo, nas reuniões realizadas desde 4 de maio, já deram a entender que os itens da pauta da FASUBRA que tenham impacto financeiro não deverão ser atendidos com efeito ainda neste ano, isto é, reajuste mesmo deve ficar para 2012...

Proposta da MP 520 será recolocada através de Projeto de Lei em regime de urgência

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O Governo Federal perdeu no Senado o prazo para aprovar a MP 520 que iria criar a nova empresa de direito privado para os HUs (EBSERH).  Mas não desistiu da ideia contida na medida provisória de validade expirada.  Assim, o Ministro da Educação anunciou que será enviado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL), para tramitar em regime de urgência, cujo teor é o mesmo da MP 520 conforme relatado na Câmara pelo deputado Danilo Forte.

Depois de pego desprevenido no Senado, na última quarta-feira (1/6), pelas manobras regimentais da oposição, irá o Governo, nesta nova investida com o PL, perder de novo?  Não, irá mais preparado.  A luta em torno dos problemas de financiamento e gestão dos hospitais universitários prossegue, e enquanto isso os 26 mil trabalhadores celetistas desses hospitais ficam a pensar nas ameaças do TCU e nessas incertezas.

O movimento sindical cobra do governo mais verbas e mais vagas públicas de RJU nos HUs.  O Governo não quer dar e só oferece como saída a EBSERH, para regularizar os trabalhadores contratados por Fundações.  No meio do cabo de guerra, os angustiados celetistas.

Relatório de irregularidades na gestão da Asufepar: quem tem direito a escondê-lo dos filiados?

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Recuperemos breve resumo da história de denúncias de irregularidades na Asufepar.  Em meados do ano passado, Vilson Kachel licenciou-se da presidência da entidade, para disputar uma vaga de deputado estadual dentro da coligação neoliberal que elegeu Beto Richa.  Sem a presença monocrática de Kachel, a diretoria fez então reuniões onde afloraram numerosas denúncias, embora carecendo ainda de maior comprovação, mas tudo registrado em ata e gravado em áudio. Com o retorno de Kachel à presidência, antes do final de 2010, ele determinou que se formasse uma Comissão de membros da diretoria, coordenada por Belotto, para apurar as denúncias.

A tal Comissão apuradora parece ter apurado alguma coisa, pois produziu um Relatório. O estranho é que essa Comissão, sem explicação razoável, se disse "impedida" de expor o documento para todos os filiados.

Agora, há pouco mais de uma semana, fontes revelaram a este Blog que um diretor da Asufepar retirou cópia do Relatório da Comissão, sendo logo em seguida ameaçado de processo através de email enviado por um outro diretor, caso o Relatório viesse a público, por supostamente tal atitude violar uma decisão interna da entidade.

Ora, que situação estranhíssima essa de haver um Relatório de apuração de irregularidades denunciadas ao qual os milhares de filiados não podem ter acesso! E com o agravante de um diretor ameaçar outro caso o documento seja tornado público!  Os sócios todos da Asufepar, que a sustentam pagando mensalidades de valor relativamente alto, tem o direito de conhecer o Relatório e todas as demais informações necessárias para assegurar transparência de gestão e impedir que a Associação possa ser valhacouto de maracutaias.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Para manter APH, MPOG e MEC dão prazo para Hospitais implantarem ponto eletrônico

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Datado de 23 de maio, um ofício circular conjunto de MEC/MPOG/CVAPH (Comissão de Verificação do APH) alerta reitorias e direções de hospitais universitários sobre a obrigatoriedade de controle eletrônico da frequencia dos servidores que recebem APH (Adicional de Plantão Hospitalar).  O ofício dá um prazo final para que esse ponto eletrônico seja implantado no hospital: 1. de julho.  Sem isso, segundo o ofício, o repasse de APHs será suspenso.

Como o Sinditest lida com isso?  De um lado há trabalhadores do HC que querem a continuidade do pagamento dos APHs.  De outro, deixar implantar o ponto eletrônico no HC pode ser o começo da sua instalação em toda a UFPR, independentemente da negociação de redução da jornada, que foi de certa forma um indicativo acertado entre sindicato e reitoria desde a manifestação do final de 2010 contra o ponto.  Mas, desde então, nada mais se soube sobre o debate da jornada de 30 horas, talvez porque os negócios imobiliários tomem muito tempo dos diretores sindicais.

Oposição obstrui sessão no Senado e derruba MP 520

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Os senadores da oposição, apesar de minoria, conseguiram nesta quarta-feira a primeira vitória, no governo da presidente Dilma Rousseff, ao derrubar as medidas provisórias (MPs) 520 e 521. A sessão deliberativa foi obstruída pelos oposicionistas desde as 14h30, quando começou, até a meia noite. Com isso, as MPs perderam a validade e não podem ser reeditadas pela presidente Dilma Rousseff com o mesmo texto.
A Medida Provisória 520 autorizava o Poder Executivo a criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. A nova estatal tem por objetivo administrar os hospitais universitários, unidades hospitalares e a prestação de serviços de assistência médico-hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
A MP 521 reajusta o valor da bolsa para médicos residentes de R$ 1.916,45 para R$ 2.338,06, retroativo a 1º de janeiro. A medida provisória também disciplina outros direitos como as licenças-maternidade e paternidade.
Para o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), os oposicionistas prejudicaram a população que depende do serviço público de saúde. “Eu lamento a atitude da oposição de prejudicar justamente a área da saúde. Eles foram míopes ao escolher o alvo. Mirar na saúde para atingir o governo é um erro”, disse. Ele, contudo, também afirmou que as MPs podem ser reeditadas em outros termos para retornarem ao Congresso Nacional.
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Fonte: Jornal do Brasil

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Em votação apertada, início de greve nacional em 6/6 é aprovado pela Plenária da FASUBRA

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Os delegados de base reunidos hoje na Plenária da FASUBRA aprovaram a deflagração de greve nacional por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, 6 de junho. Sem considerar o teor do documento enviado pelo MEC, a proposta de início imediato da greve foi aprovada por 63 votos, contra 61 dados à proposta que orientava uma rodada de assembleias de base na semana que vem para analisar esse documento do MEC, seguida de nova Plenária nacional em 11/6. Na votação houve apenas uma abstenção. A proposta vitoriosa por apertada maioria foi formulada pelas correntes VAL e BASE.

Agora, cabe aos sindicatos de base convocarem suas assembleias gerais na segunda-feira para confirmar ou não a adesão à greve nacional, em função também da realidade de mobilização de cada local. 
 
Em breve, divulgaremos o conteúdo do documento enviado pelo MEC à FASUBRA. Ainda não se conhece a reação do Governo à decisão da FASUBRA, se a considerarão uma ruptura unilateral das negociações.

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Fonte: Blog FASUBRA Classista

Mais um pouco sobre o II Encontro Nacional dos "blogueiros sujos"

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Reproduzimos postagem bem-humorada do Paulo Henrique Amorim em seu site Conversa Afiada.

No dias 17, 18 e 19 de junho, em Brasília, na sede da CNTC, se realizará o II Encontro Nacional de Blogueiros Sujíssimos, sob o patrocínio do Instituto Barão de Itararé, presidido pelo mais limpo de todos os sujos(*), o Miro Borges.

Inscreva-se já no endereço contato@baraodeitarare.org.br , com a Danielle.

Os primeiros 400 inscritos garantem hospedagem e almoço.

Entre as atrações, o Nunca Dantes(**), que prometeu ir, a Luiza Erundina, o Fábio Comparato, Venício Lima e o ministro Paulo Bernardo, que já confirmou participar da abertura na sexta à noite.

Haverá mesas de debates abertas a todos os presentes.

Por exemplo:

- Partidos, com Brizola Neto (esse é sujíssimo), Renato Rabelo, José Dirceu e João Arruda do PMDB do Paraná, sobrinho do Requião, tuiteiro sujíssimo.

- Judicialização da censura com o Falha, o Esmael do Paraná, este ansioso blogueiro e o Daniel Dantas (a confirmar)

- Humor e Cultura, com o Cloaca, o PorraSerra, o Bemvindo, o professor Hariovaldo e o Cerra (a confirmar)

- Como enfrentar o Facebook, organizada pelo Azenha, que está preocupadíssimo com isso

- Financiamento das campanhas políticas, com este ansioso blogueiro e o Antonio Palocci (a confirmar)

- Cultura e Civilização com o Renato Rovai e a Ana de Holanda (a confirmar)

- O futuro do cinema nacional, com o Rodrigo Vianna e o Ali Kamel (a confirmar)

Será trepidante, como se percebe.

Uma Carta do II Encontro será redigida pelo presidente do Barão, o Miro, depois de consultar os presentes.

Rodrigo Vianna se encarregará de montar um fundo para financiar advogados e defender os blogueiros sujos, para coibir o que acontece no Paraná com o Esmael, e no interior do Ceará, na cidade de Pentecoste, que tem um prefeito muito valente.

Será montado também um “mapa das ameaças”, com a colaboração do Diego, para localizar, em cada cidade brasileira, que blogueiro está ameaçado e quem o ameaça (física, psicológica ou judicialmente).

Como no primeiro encontro, será escolhido o Blog do Ano e quem receberá o Troféu Corvo.

Ano passado, o Blog do Ano foi o CloacaNews.

E o Corvo foi para a Judith Brito, presidente da Associação dos Jornais, mas até hoje ela não passou no Barão para recolher o mimo.

Sem perder o foco: os blogueiros sujos querem um marco regulatorio (uma Ley de Medios, como a da Argentina) e banda larga barata, universal e neutra.

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(*)Em 2010, o candidato presidencial José Serra, irritado contra a blogosfera progressista que o desmascarava, chamou a estes blogueiros de "sujos". Ironicamente, os organizadores do I Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas faziam várias reuniões preparatórias num conhecido bar do centro de São Paulo chamado "Sujinho".  Por gozação, os blogueiros assumiram o apelido de "sujinhos".
(**)"Nunca Dantes" é apelido que Paulo Henrique Amorim deu a Lula.