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sábado, 30 de maio de 2009

Trabalhadores das Universidades das Américas integrados pela CONTUA

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Dando consequência a uma das decisões do XX CONFASUBRA, uma delegação de diretores da FASUBRA participará do Congresso de fundação da CONTUA (Confederação dos Trabalhadores de Universidades das Américas), marcado para o começo de junho no Panamá. A CONTUA poderá jogar um papel para fortalecer a integração dos trabalhadores dos países latinoamericanos, e também ser canal de diálogo com os "grandes irmãos do norte", EUA e Canadá.

Como membros constituidores da CONTUA participarão as delegações do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Peru, Venezuela, Colômbia, Colômbia, Equador, República Dominicana, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, México e Guatemala, enquanto os representantes de Cuba, Estados Unidos e Canadá comparecerão como observadores.


Os diretores da FASUBRA no Congresso do Panamá serão: o coordenador geral da FASUBRA, Paulo Henrique dos Santos; os coordenadores de Administração e Finanças, Raimundo Nonato Uchôa Araújo e Luiz Antônio de Araújo Silva; as coordenadoras de Educação, Rosângela Gomes Soares e Janine Vieira Teixeira; o coordenador de Políticas Sindicais e Gênero, Luiz Macena da Conceição; e o coordenador de Organização Sindical, João Paulo Ribeiro.

GEAP precisa ser arejado

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A Direção do GEAP tem enviado aos filiados comunicados tentando justificar a elevação dos preços motivados por um deficit crônico. Segundo a FENASPS (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), foi criada uma subcomissão no interior da Comissão de Defesa do Consumidor que poderá apurar na sua real dimensão e causas esse déficit. Mas, vale registrar que o Governo não tem repassado sua parte para bancar o Plano de Saúde, valores que superam os 80 milhões alegados pela direção do GEAP. Enquanto servidores entram com 75% do custeio do Plano, o governo estaria contribuindo com apenas 25%


Diz a FENASPS: "O governo também contribui com apenas 25% do custeio enquanto os servidores aportam 75% ao plano. E mais, a inadimplência dos servidores se dá pelos péssimos salários que recebem, principalmente os servidores dos Ministérios da Saúde, Trabalho e Previdência, o que os obriga a buscar nas financeiras e nos bancos empréstimos consignados para sua sobrevivência. Como o governo prioriza, nos contracheques dos servidores, o desconto dos empréstimos feitos em detrimento ao plano de saúde, os servidores têm que necessariamente optar entre a sua alimentação ou pagar o plano de saúde."


Na UFPR ocorreram reuniões chamadas pela PROGEPE para analisar com os servidores filiados a crise do GEAP e se formou uma Comissão. Não consta que se tenha chegado a alguma proposta satisfatória, e enquanto isso os novos e altos valores do GEAP já são descontados nos contracheques dos filiados.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

PLP 92 e homenagem à assembléia do Sinditest de outubro de 2008

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Alvíssaras! O site do Sinditest publicou hoje (27) notícia sobre o aceleramento do trâmite congressual do Projeto da Fundação de Direito Privado (PLP 92/2007) e informa até sobre encaminhamentos da (eventual) luta de resistência à sua aprovação. Sobre o trâmite de urgência já falamos aqui dias atrás. Vamos a alguns encaminhamentos mais importantes noticiados pela matéria do site do Sinditest:


"- [fazer] corpo a corpo com os parlamentares nos estados, inclusive nas saídas dos aeroportos;
- será confeccionado um manifesto contra o PL 92 com a participação de todas as entidades, centrais e movimentos sociais;
- atos nos estados contra o PL 92 para o dia 09 de junho;
- caravanas à Brasília no dia 17 de junho a confirmar (...)"


Quantos aí ainda se lembram de decisões de uma remota assembléia geral do sindicato lá nos idos de outubro de 2008 ? Em homenagem a quem tinha a responsabilidade de encaminhar decisões, vale um hai-kai do inesquecível poeta curitibano Paulo Leminski:


"Tudo dito,
Nada feito.
Fito e deito."

terça-feira, 26 de maio de 2009

A Internacional do Serviço Público (ISP) - o que é essa entidade?

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Pouco antes de começar o processo de debates e votação no XX CONFASUBRA sobre a desfiliação da CUT, os setores cutistas defenderam que a Federação deveria ampliar seus vínculos sindicais internacionais filiando-se à entidade chamada ISP - Internacional dos Serviços Públicos. Isso não foi consensual, houve uma votação de todos os delegados e, por contraste visual, a Mesa do Congresso declarou vitoriosa a proposta de filiação à ISP.


Quem quiser conhecer em detalhes a ISP, seu endereço na rede é http://www.world-psi.org/Template.cfm?Section=Home. Aparentemente, ela não está conectada organicamente com nenhuma das grandes centrais sindicais mundiais que disputam influência sobre os sindicatos do planeta - de um lado a socialdemocrata CSI (Confederação Sindical Internacional, a quem a CUT está filiada) e, de outro, a anticapitalista FSM (Federação Sindical Mundial).


A legenda da ilustração desta matéria, copiada do site da ISP, diz que: "O principal objetivo da ISP é aumentar a força global dos sindicatos do setor público para fazer avançar os direitos e interesses dos trabalhadores e promover os serviços públicos de qualidade como essenciais na edificação de sociedades justas e includentes, onde todas as pessoas tenham igualdade de acesso e de oportunidades". O discurso merece aplauso, mas,
em política, sempre se deve ter a conta a recomendação de que a prática é o critério da verdade.


A sede da ISP fica na bucólica localidade francesa de Ferney-Voltaire, situada a 500 km de Paris e a 8 km de Genebra na Suíça. Há sedes regionais espalhadas nos diversos continentes. O custo anual da filiação da FASUBRA à ISP será da ordem de 65 mil euros (185 mil reais pela cotação de ontem). Uma das metas imediatas da ISP no continente americano é a fundação da Confederação dos Trabalhadores das Universidades das Américas (CONTUA), prevista para um congresso que ocorrerá de 2 a 5 de junho deste ano no Panamá.

domingo, 24 de maio de 2009

FASUBRA alerta: Projeto da Fundação de Direito Privado sob pedido de urgência

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O Informe extraordinário, de 21/05, da Direção Nacional da FASUBRA alerta os sindicatos sobre o avanço do PLP 92/2007, o projeto de lei que autoriza criar fundações de direito privado nas áreas de Saúde e Educação. Seis ministros de Estado estariam fazendo pressão diária sobre o Congresso Nacional para apressar a votação do PLP2/07.

De fato, se formos verificar o andamento do Projeto diretamente no site da Câmara de Deputados (clique aqui para aprender como fazer isso). Nota-se que ele foi inserido na pauta desde o dia 23/03/2009, para discussão em primeiro turno, mas até agora não foi apreciado porque outros assuntos estão na frente nessa pauta. A novidade é que o dep. Benedito Lira, em 20 de maio último protocolou um Requerimento de urgência para o PLP 92 (acima o facsimile do requerimento manuscrito e assinado por diversos deputados), pelo qual ele pode furar a fila na pauta.


O plantão de Brasília da DN da FASUBRA informa que ainda não está preparada nenhuma manifestação massiva contra o PLP 92 e orienta que as entidades escrevam para as lideranças congressuais e os deputados dos estados para demonstrar a posição contrária do movimento sindical. Em cada sindicato de base, obviamente, deve aumentar a vigilância e a mobilização, especialmente nos Hospitais Universitários, alvos principais do modelo de gestão fundacional. Acompanhemos para ver o comportamento das lideranças do HC da UFPR, sabedoras há muito do avanço desse projeto.

Alterações na poupança e febre amarela

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Há algumas semanas, circulou em rádio e TV a propaganda gratuita de um partido cuja função é a de capacho dos tucanos, no qual se lançava um grande alerta: o governo federal vai mexer na caderneta de poupança dos brasileiros como Collor mexeu. Os programas desse partido de oposição a Lula causaram alarde, confundindo a opinião pública. Afinal, dizer que será feita uma mexida na poupança "como Collor mexeu" induzia os incautos a pensar que ocorreria novo roubo dos tostões duramente acumulados pelos cidadãos, no confisco de 1990. O partido capacho e lambe-botas de FHC fazia um jogo de linguagem, porque mexer em alguma coisa pode ser tanto para virá-la do avesso como pode ser ajustes simples que não afetam a grande maioria.


O assunto pode ser intrincado para quem não está familiarizado com temas de Economia, mas o jornal Gazeta do Povo publicou hoje matéria que traz alguns esclarecimentos sobre a tal "mexida", na qual se informa que uma futura cobrança de imposto de renda atingirá contas com saldo acima de 50 mil reais, ou seja, menos de um por cento de todos os poupadores em caderneta do Brasil. A mudança é necessária para evitar que grandes investidores e especuladores invadam a poupança para se beneficiar das isenções de impostos e para permitir maior queda das taxas de juros, de modo que juros mais baixos induzam maior desenvolvimento da economia.


Enfim, a oposição neoliberal ao governo Lula, não tendo discurso nem o que propor ao Brasil, sobrevive da criação de alarmes, a exemplo do que esse imenso partido da burguesia brasileira chamado "grande mídia" fez no começo do ano passado com os casos de febre amarela. A grande imprensa causou tanto alarde com um aumento de casos da doença (mas que eram restritos a poucas zonas do Brasil) que milhares de brasileiros foram desesperados entrar em filas de vacinação mesmo sem precisar. Agora também imagina essa oposição irresponsável de direita poder criar um falso alarme sobre a poupança, sonhando que legiões de brasileiros assustados corram ao banco para sacar suas economias e isso cause tumulto nas finanças. Safadeza.


Veja abaixo o quadro publicado hoje pela Gazeta do Povo e clique aqui para ver a matéria desse jornal sobre possíveis mudanças na caderneta.


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Novo núcleo da CTB, agora na UFMG

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Os trabalhadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) fundaram um núcleo para se organizarem na CTB. A medida faz parte da meta de estruturação, aprovada no primeiro congresso da Central em Minas Gerais, em abril de 2008. Naquela ocasião, ficou decidido que onde inexistisse sindicato filiado se organizariam núcleos. A reunião aconteceu no dia 20 de maio, nas dependências do Hospital das Clínicas. Participaram 15 pessoas. O primeiro passo é executar um planejamento estratégico, junto à direção estadual da CTB, com o objetivo de estruturar o fortalecimento do núcleo.

Mário Márcio Garofolo, diretor nacional de Seguridade Social da FASUBRA, está contribuindo com a CTB na organização dos servidores federais em todo o estado. A UFMG possui 7.200 funcionários, vinculados ao Sindicato das Instituições Federais de Ensino Superior (Sindifes). Os trabalhadores vão se reunir quinzenalmente. Quem desejar participar pode telefonar para (61) 9271-5027, ou enviar uma mensagem para ctbminas@gmail.com.

Projeto de lei propõe reajuste nos valores dos benefícios pagos a 539 mil funcionários do Executivo

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O governo federal decidiu reajustar o vale-alimentação pago aos servidores do Executivo, congelados há 5 anos.


Até o fim deste mês, o Ministério do Planejamento encaminhará à Câmara dos Deputados um projeto de lei propondo o aumento do benefício.
Distribuído aos 539 mil funcionários da ativa na administração direta, o tíquete varia atualmente de R$ 126 a R$ 161,99 por mês e está congelado desde 2004.

Estudos da Secretaria de Orçamento Federal (SOF) mostram uma acentuada defasagem ao longo dos últimos anos. O percentual de aumento ainda não está definido, mas as análises técnicas levaram em conta a inflação acumulada no período e as diferenças no custo da alimentação fora de casa nas mais
variadas regiões do país. Os impactos financeiros estão sendo estimados.

A correção do vale é uma das reivindicações mais antigas dos sindicatos ligados às carreiras do Executivo — nos outros poderes, os servidores recebem algo em torno de R$ 600. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) considera que o ideal seria elevar o tíquete para R$ 400 ao mês. “É papel do governo investir no servidor. Até porque a massa de trabalhadores não está na Esplanada dos Ministérios e sim nos estados”, disse Josemilton Costa, secretário-geral da entidade.
Cálculos não oficiais revelam que se a mudança ocorrer nos padrões pretendidos pela Condsef a despesa anual com esse tipo de benefício saltará de R$ 900 milhões para R$ 2,3 bilhões. A entidade justifica que em outros estados brasileiros os servidores federais não contam com restaurantes tão baratos e tão próximos do órgão onde estão lotados.
No mesmo projeto de lei que está em fase final de elaboração, o governo ainda deverá propor mudanças em outros benefícios. Além do tíquete, está em discussão reajustar os valores das diárias, do vale-transporte e do auxílio creche.


Fonte: Correio Braziliense - Luciano Pires

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Bate-boca na audiência do GEAP

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Ontem aconteceu audiência pública sobre o Geap na Câmara dos Deputados. Segundo o "Blog do Servidor", do jornal Correio Braziliense, houve pouco avanço e algum bate-boca. A diretora do Geap Regina Parizi relatou que a fundação tem R$ 80 milhões a receber de participantes que utilizaram a rede hospitalar conveniada, mas não pagaram pelos serviços que usufruíram. De acordo com ela, isso agrava os desequilíbrios financeiros do Geap.


Outra coisa que se destaca é o envelhecimento da base de associados do GeapSaúde, principal produto comercializado pela Geap. Nada menos do que 67% dos 530 mil associados estão com mais de 50 anos de idade. Há 599 beneficiários com 100 anos ou mais. Como a renovação da carteira não é mais a mesma - os novos servidores que ingressam no setor público não se associam - o plano tenta se ajustar como pode. Foi por isso, segundo Parizi, que o conselho deliberativo aprovou as mudanças e reajustou as mensalidades.


Na UFPR, o Sinditest se acomoda na sua defesa pachorrenta de que o auxílio-saúde per capita seja destinado indistintamente para todos os servidores, mas não tem movido palha para orientar os trabalhadores que optaram pelo Geap e já estão arcando com grandes aumentos nas mensalidades. E assim a conquista da Greve de 2007 vai sendo aos poucos desprezada e anulada.
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Fonte: com informações do Blog do Servidor/Correio Braziliense

CIS finalmente elege coordenação

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Depois de uma novela de seis meses, provocada pelas pretensões politiqueiras de membros da Diretoria do Sinditest, com destaque para a fome de poder do Dr. Antonio Néris, finalmente este desistiu de abocanhar a Coordenação da CIS (Comissão Interna de Supervisão da carreira dos técnicos), e ocorreu uma disputa entre os membros Sugleri Rodrigues e Márcia Messias. Foi eleita para coordenar a CIS a servidora Sugleri, lotada no HC, de quem se espera que bote ordem na casa e atualize o site da CIS, que está às moscas.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Lula de novo?

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Deputado apresenta até o fim de maio PEC do terceiro mandato de Lula
Marcos Chagas-Repórter da Agência Brasil-Brasília


O deputado Jackson Barreto (PMDB-SE) pretende protocolar até o final de maio uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que abre caminho para um terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pelo texto, seria feito ainda este ano um plebiscito para verificar se a população estaria ou não de acordo com um terceiro mandato para Lula.

À Agência Brasil, Jackson Barreto disse que não tem “qualquer constrangimento em apresentar a proposta”, mesmo sem respaldo do PMDB uma vez que não possui indicações de cargos para qualquer esfera da Administração Pública Federal.

Na Câmara já existem algumas PECs que tratam do terceiro mandato, uma delas do deputado Devanir Ribeiro (PT-SP).

A PEC do deputado peemedebista recebeu críticas de todos os lados. O ministro-chefe de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, disse à Agência Brasil que é contrário à discussão desse assunto. “Pessoalmente, não acho bom. O próprio Congresso não é a favor disso. É melhor manter a Constituição como está”, afirmou.

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) é outra que não aprova um terceiro mandato. Segundo ela, em conversas informais da bancada petista no Senado, o assunto já foi discutido e a posição majoritária é de que “a discussão não é oportuna”. Serys acrescentou que analisar um terceiro mandato para o presidente Lula seria “ruim para a democracia”.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), foi mais incisivo na crítica ao tema que é recorrente no Congresso: “Isso é golpe. Nós da oposição vamos tratar como tentativa de golpe. O PT e o PMDB já afastaram essa hipótese”.

Jackson Barreto colheu 171 assinaturas que viabilizam a apresentação da proposta de emenda constitucional. Segundo ele, a PEC só não foi apresentada até agora para não parecer qualquer tipo de constrangimento à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula e que está em tratamento de um câncer linfático. “Quando terminei a coleta de assinaturas apareceu o problema de saúde da ministra Dilma e eu dei um recuo para não causar qualquer tipo de constrangimento. Pessoalmente penso que o terceiro mandato para o presidente Lula representa um pensamento majoritário entre os nordestinos”, disse o peemedebista.


Barreto: Dilma não motiva meu pedido de 3º mandato.

Em entrevista à Terra Magazine, o peemedebista afirma que seu pedido não está relacionado aos problemas de saúde da ministra Dilma Rousseff. O peemedebista alega que sua motivação foi "sua base". Ou seja, seu eleitorado:

- "Foi a certeza de que as políticas do presidente Lula melhoraram a condição de vida da população nordestina. Hoje o sentimento da população em relação ao Lula é de alguém que olhou para os pobres e para o Nordeste. Então eu, como intérprete do pensamento das minhas bases, fiz o que achei preciso."

A proposta de Barreto é permitir duas reeleições para presidente, governador e prefeito. A emenda prevê também a realização de um referendo em setembro, assim, faz valer para a eleição de 2010. Para Barreto, esta é uma maneira de assegurar "o jogo democrático".


Com base nessa notícia, lançamos algumas indagações aos leitores:


  • O que significaria um terceiro mandato de Lula para os Técnicos em Educação das Universidades Brasileiras?

  • E para o povo brasileiro?

  • Já pensaste nessa hipótese?

  • Qual tua opinião?

Lê, pensa e comenta aqui!


A renhida disputa pelas bases

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Alguns devem se perguntar qual a razão de duas diretoras do Sinditest terem assumido cargos na nova Direção Nacional (DN) da FASUBRA, e curiosamente na mesma Coordenação. Os diretores e diretoras do Sinditest presentes no CONFASUBRA sequer foram manifestar suas opiniões na tribuna do Congresso, limitando-se a votar quando solicitados. Contudo, quem designa os integrantes da DN são os comandos das chapas que a disputam.


No caso do Sinditest, trata-se de uma entidade que até hoje não está filiada a nenhuma central sindical e que tem eleição de diretoria marcada para o final deste ano. Os cutistas, que perderam a FASUBRA neste Congresso, querem refiliar a Federação assim que puderem, mas para isso precisam conquistar mais bases; assim, resolvem investir no Sinditest colocando uma integrante do coletivo cutista "Tribo", e diretora atual do Sinditest, dentro da DN da FASUBRA. Os dirigentes do bloco VAL, anticutista, também investem na ampliação de sua influência na base do Sinditest incluindo uma militante sua na DN da FASUBRA.


A desfiliação da FASUBRA à CUT foi traumática para os cutistas no Congresso, mas eles não arrefeceram os ânimos e estão dispostos a recuperar o terreno perdido nas bases, tal como na base do Sinditest. Portanto, algum grau de disputa está previsto. Espera-se que a questão da discriminação e opressão histórica da mulher, objeto da Coordenação da Mulher Trabalhadora onde estão as duas diretoras do Sinditest, não fique em segundo plano nesse processo. Vale lembrar, entretanto, que o mandato de diretor da FASUBRA pertence à Chapa e, se o diretor se mostrar incompetente, pode ser trocado por outro...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A nova Direção Nacional da FASUBRA

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DIRETORIA NACIONAL DA FASUBRA
Coordenação geral
Léia de Souza Oliveira (SINTUF-MT/Mato Grosso * Chapa Tribo)
Rolando Malvásio Júnior (SINTEMED/Minas Gerais * Chapa VAL Base)
Paulo Henrique R. dos Santos (SINTET/Minas Gerais * Chapa Tribo)

Coordenação de Administração e Finanças
Raimundo Nonato Uchoa Araújo (SINTUFPI/Piauí * Chapa Tribo)
Luiz Antônio de Araújo Silva (SINTUFEPE/Pernambuco * Chapa VAL)

Coordenação de Formação e Comunicação Sindical
Rosane Barcelos de Souza (ASSUFRGS/Rio G. do Sul * Chapa Tribo)
Sandro de O. Pimentel (SINTEST/Rio G. do Norte * Chapa VAL Base)

Coordenação de Educação
Rosângela Gomes Soares (SINDIFES-BH/Minas Gerais * Chapa Tribo)
Janine Vieira Teixeira (SINTUFES/Espírito Santo * Chapa VAL)

Coordenação de Assuntos de Aposentadoria
Pedro Rosa Cabral (SINTUFF/Rio de Janeiro * Chapa VAL Base)
Walter Gomes de Souza (SISTA-MS/Mato Grosso do Sul * Chapa Tribo)

Coordenação de Políticas Sociais e Gênero
Luiz Macena da Conceição (ASSUFBA/Bahia * Chapa Tribo)
Antônio Donizetti da Silva (SINTUFSCAR/São Paulo * Chapa VAL Base)

Coordenação de Organização Sindical
Marcelino Rodrigues da Silva (SINTES-PB/Paraíba * Chapa VAL Base)
João Paulo Ribeiro (STUnicamp/São Paulo * Chapa CSC/CTB)

Coordenação Jurídica e Relações de Trabalho
Emanuel Braz (SINTUFEJUF/Minas Gerais * Chapa Tribo)
José Almiram Rodrigues (SINTUFCE/Ceará * Chapa VAL)

Coordenação das Estaduais e Municipais
Cristina Del Papa (SINDIFES-BH/Minas Gerais * Chapa Tribo)
Fátima dos Reis (SINTIFES-GO/Goiás * Chapa CSC/CTB)

Coordenação da Mulher Trabalhadora
Márcia Venzel Messias (SINDITEST-PR/Paraná * Chapa Tribo)
Carla Cristina Cobalchini (SINDITEST-PR/Paraná * Chapa VAL)

Coordenação de Raça e Etnia
Iaci Amorim de Azevedo (SINTUFRJ/Rio de Janeiro * Chapa Tribo)
Rogério Fagundes Marzola (SINTFUB/Brasília * Chapa VAL)

Coordenação de Seguridade Social
Marco Antônio Borges (SINTUFSC/Santa Catarina * Chapa VAL Base)
Mário Márcio Garafolo (SINDIFES-BH/Minas Gerais * Chapa CSC/CTB)
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CONSELHO FISCAL
Antônio Pinheiro da Silva Filho (SINTES-PB/Paraíba * Chapa Tribo)
Mozart Robério Siqueira (SINTUFEPE/Pernambuco * Chapa VAL Base)
Cléa da Mata Carvalho (SINDIFES-BH * Chapa Tribo)
Ednaldo Batista dos Santos (SINTES-PB/Paraíba * Chapa VAL)
Umberto Carvalho Bastos (ASSUFBA/Bahia * Chapa CSC/CTB)

Diretoras do Sinditest eleitas para a nova Direção Nacional da FASUBRA

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Quatro chapas disputaram os 25 cargos da Direção Nacional da FASUBRA e os 5 cargos do Conselho Fiscal. Na distribuição proporcional final dos cargos conforme os votos recebidos por cada chapa e indicação dos nomes dos candidatos, as diretoras do Sinditest Carla Cobalchini e Márcia Messias foram designadas para ocupar a Coordenação de assuntos da Mulher Trabalhadora, cargo novo criado neste XX CONFASUBRA. Carla, diretora de imprensa do Sinditest, foi indicada pela Chapa 4 "Vamos à Luta", e Márcia, secretária geral, foi indicada pela Chapa 1 "Em defesa da CUT", formada pelo grupo "Tribo".

CONFASUBRA foi histórico mas tomou poucas decisões

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Desde o começo do ano e mais intensamente no período da tirada de delegados, tornou-se evidente que um assunto dominaria a pauta do XX CONFASUBRA: a questão da CUT. Além disso, também o fato de esse Congresso eleger uma nova Diretoria. Isso monopolizou tanto o tempo, as intervenções e as conversas entre os participantes, que faltou espaço para que outros assuntos do temário pudessem ser devidamente tratados e decididos.


Ocorreram reuniões em 11 grupos menores, para aprofundar discussões sobre os temas todos, mas mesmo neles o problema da manutenção da filiação ou desfiliação da CUT sobressaía. Os grupos produziram relatórios, incluindo propostas sobre conjuntura, universidade, novo estatuto da FASUBRA, plano de lutas, mas simplesmente isso não conseguiu ser levado a nenhuma plenária geral para ser votado!


A Plenária final que examinaria os relatórios dos grupos e aprovaria um Plano de Lutas estava programada para a sexta-feira (15), penúltimo dia do CONFASUBRA. No entanto, esse era também o dia em que os diversos grupos finalizavam a composição das chapas para a eleição da Diretoria, faziam conversações sobre possíveis alianças, e inscreviam as chapas. Resultado: nenhuma plenária aconteceu.


Mesmo que a principal liderança da CSC/CTB tivesse cobrado dos dirigentes do grupo de maior tamanho (a Tribo e demais cutistas) que se fizesse a Plenária final na sexta-feira, estes não deram bola e no penúltimo dia apenas aconteceu a eleição da Direção Nacional. Para salvar um item importante do temário, foi deliberado ainda na quinta-feira (14/5) que será realizado em 2010 um Congresso extraordinário somente para aprovar o novo Estatuto da FASUBRA.


A falta de decisão sobre o Plano de Lutas que a nova Direção terá que implementar foi uma gritante falha do XX CONFASUBRA, que fica debitada na conta dos grupos majoritários. A aprovação da desfiliação da CUT tornou esse Congresso um marco histórico (a FASUBRA estava filiada há mais de 20 anos), mas a ausência de decisões sobre as próximas lutas vai obrigar que a Federação convoque em breve uma Plenária nacional para suprir essa espantosa insuficiência.

domingo, 17 de maio de 2009

Lula anula 'enxugamento' de servidores

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MATÉRIA DESTE DOMINGO DO JORNAL TUCANÓFILO "FOLHA DE SÃO PAULO" MOSTRA O CONTRASTE ENTRE A POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO DE PESSOAL DO GOVERNO NEOLIBERAL DE FHC E A DO GOVERNO LULA


Funcionalismo federal foi reduzido a 599 mil pessoas no fim do governo FHC, mas voltou à marca de 671 mil em 2008


Com um novo salto do número de servidores no ano passado, o quadro de pessoal da União reverteu todo o processo de enxugamento sofrido a partir do Plano Real.Graças, sobretudo, ao impulso da política de contratações do governo Lula, o funcionalismo federal superou pela primeira vez as dimensões contabilizadas em 1995, ponto de partida das estatísticas disponíveis para os três Poderes.


Os dados pesquisados pela Folha mostram um caso raro, talvez único, em que as políticas das administrações tucana e petista seguiram caminhos diametralmente opostos. Ao longo dos oito anos de FHC (1995-2002), a quantidade de servidores civis na ativa caiu de 661,1 mil para 598,5 mil. Sob Lula, o número iniciou uma trajetória de alta que parecia haver se estabilizado desde o final do primeiro mandato, mas chegou a 670,8 mil no ano passado com o acréscimo de quase 11 mil contratados na administração direta, nas autarquias e nas fundações.


Responsável por 85% desse total, o Executivo é o principal motor do crescimento da máquina federal, mas não o único: Legislativo e Judiciário - além do Ministério Público, que tem autonomia orçamentária - expandiram quadros até 2006. Tanto reduzir como elevar a quantidade de servidores são estratégias de longo prazo, que demandam uma ação deliberada do governo. No primeiro caso, como é quase impossível impor demissões ao funcionalismo, resta fazer contratações em número inferior ao das aposentadorias; no segundo, acelerar os concursos públicos.


Foi o que aconteceu no ano passado, quando houve 19,4 mil ingressos no Executivo por meio de concurso, volume só superado, até onde as estatísticas alcançam, no ano reeleitoral de 2006 (22,1 mil) e no primeiro ano de FHC (19,7 mil).Em períodos de vacas magras, como no final do tucanato, o número total de concursados não somou mais de 690 em 2001 e 2002.

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Fonte: Folha de S. Paulo - 17/05/2009

GEAP motiva audiência na Câmara

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A audiência pública convocada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados para discutir os problemas na Fundação de Seguridade Social (GEAP) foi adiada para a próxima quarta-feira, dia 20. Originalmente, diretores da entidade e da Agência Nacional de Saúde (ANS) deveriam ter sido ouvidos hoje, quinta-feira. Ao que parece, finalmente os parlamentares se tocaram para a situação na GEAP. As mensalidades aumentaram e os serviços prestados são alvo de muitas queixas por parte dos servidores. A melhor solução, neste caso, é mesmo colocar tudo em pratos limpos.
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Fonte: Blog do Servidor/Correio Braziliense

sábado, 16 de maio de 2009

Resultado da eleição do CONFASUBRA

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Os quadros acima expressam o resultado da votação ocorrida ontem à noite no CONFASUBRA, para eleger a nova Direção Nacional e novo Conselho Fiscal. O percentual obtido por cada chapa determina o número de cargos que cada uma ocupará proporcionalmente ao total de 25 vagas na DN e 5 no CF. Para a DN, ficou assim a distribuição dos cargos por chapa:

Chapa 1 - Tribo: 11 cargos

Chapa 2 - CSC/CTB: 3 cargos

Chapa 3 - VAL Base: 6 cargos

Chapa 4 - VAL Debate: 5 cargos

Na Coordenação Geral de 3 cargos, 2 deles caberão à Tribo e 1 ao VAL Base. Posteriormente, serão conhecidos os nomes de seus ocupantes, conforme escolhas internas de cada chapa.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Nova Direção Nacional da FASUBRA será conhecida hoje

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Após votarem, delegados aguardam no auditório o resultado da eleição para a
Direção Nacional e Conselho Fiscal da FASUBRA


O penúltimo dia do CONFASUBRA foi tomado pela movimentação em torno da montagem de chapas para disputar a Direção Nacional. A inscrição de chapas foi aberta às 9 da manhã e fechada ao meio-dia. A Direção agora é composta por 25 cargos, todos titulares. Também o Conselho Fiscal, com 5 membros, será eleito no dia de hoje.


Inscreveram-se 4 chapas:


Chapa 1: Coletivo Tribo, reunindo os delegados pró-CUT;


Chapa 2: FASUBRA Classista e de Luta, da CSC/CTB;


Chapa 3: Vamos à Luta - Base;


Chapa 4: Vamos à Luta - Debate.


Foram criadas 6 'seções' eleitorais para facilitar a coleta de votos, com os delegados iniciando a votação a partir das 17 horas, processo a ser encerrado daqui a pouco, às 20 horas. A partir de 21 horas começará o escrutínio e a composição da nova Direção Nacional - cujos cargos são distribuídos de maneira proporcional ao percentual de votos de cada chapa - será conhecida antes da meia-noite de hoje, assim como o Conselho Fiscal. Amanhã pela manhã a plenária dará posse aos eleitos.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

FASUBRA desfilia-se da CUT

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Há menos de 10 minutos foi proclamado o resultado da votação sobre a filiação da FASUBRA à CUT. A proposta de desfiliação imediata venceu com 510 votos contra 454 votos dados à proposta de manutenção da filiação. Assim, a partir de hoje a Federação dos Trabalhadores Técnico-Administrativos das Universidades não estará filiada a nenhuma das centrais sindicais existentes no Brasil. E com isso adquire liberdade para examinar as linhas políticas, métodos e práticas de cada uma delas, eventualmente optando no futuro por uma nova filiação.
Logo em seguida à proclamação do resultado, os defensores da desfiliação (correntes CSC/CTB e Vamos à Luta) comemoraram muito a vitória, mas, para evitar possíveis atritos com os cutistas, rapidamente deixaram o auditório para voltar ao hotel.

Encerrada a votação sobre a CUT

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A diretora nacional da CTB e da FASUBRA, Fátima dos Reis ("Fatinha")
vota pela desfiliação da FASUBRA à CUT.


21 horas da noite de quinta-feira, a comissão eleitoral da FASUBRA declarou encerrada a coleta de votos dos delegados sobre a desfiliação da CUT, passando a organizar o escrutínio. Meia hora antes, as portas do auditório foram fechadas, para que os últimos delegados depositassem seu voto, e a maioria que já havia votado se retirou para o hotel para jantar. Agora, as portas foram reabertas para quem quiser voltar e saber o resultado da contagem das cédulas. Momentos de tensa expectativa.
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Foto: João Zinclair

Votação inicia tranquila

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São 19h30 e começou a votação dos delegados do CONFASUBRA sobre a desfiliação da CUT. O delegado apresenta seu crachá e um documento de identidade, recebendo uma cédula de papel para escolher entre a proposta 1 (manter a FASUBRA filiada à CUT) e a proposta 2 (desfiliar).

Antes, houve 8 intervenções de delegados sobre o assunto, 4 deles defendendo a CUT e 4 propondo que a FASUBRA passe a não se filiar a nenhuma central sindical, ficando livre para dialogar com todas as centrais existentes no Brasil.

Um argumento cínico usado por um dos defensores da CUT foi ameaçar com uma espécie de chantagem ao insinuar que, se a FASUBRA desatrelar-se da CUT, terá dificuldades para continuar sentando à mesa de negociação com o governo federal, particularmente neste período em que se espera o cumprimento do Acordo da Greve de 2007. Essa chantagem foi duramente rebatida por João Paulo, coordenador geral da Federação e militante da CSC/CTB, afirmando que, se o governo federal não quiser receber a FASUBRA, os trabalhadores das universidades erguerão mais firme a sua luta e forçarão as portas dos ministérios até serem ouvidos.

CUT - sim ou não. Começou a Plenária decisiva

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A partir das 16 horas de hoje (14), instalou-se a plenária geral do CONFASUBRA para decidir sobre manutenção da filiação da FASUBRA à CUT ou desfiliação. Antes de entrar diretamente no tema principal, a maioria dos delegados aprovou que a FASUBRA filie-se à Internacional do Serviço Público (ISP), uma entidade mundial que congrega entidades dessa área.

Por consenso, definiu-se que haverá 4 falas a favor da CUT e 4 pela desfiliação. Em seguida, os delegados votarão em cédula a ser depositada em 6 urnas na frente do plenário. Como será exigido documento de identificação com foto de cada delegado, suspendeu-se a sessão por 50 minutos para dar tempo de alguns irem buscar sua documentação nos hotéis próximos.

Neste exato momento, 18h30, a sessão é retomada, para as defesas das propostas.

CONFASUBRA vota hoje a questão da CUT

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Dodô, um dos delegados da UFPR, registrando apontamentos do CONFASUBRA

Depois das mesas-redondas sobre conjuntura política e sobre Universidade, na tarde de ontem (13) aconteceu o debate sobre estrutura sindical, centrado na questão de a FASUBRA continuar filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) ou desfiliar-se. Este é o tema mais "quente" do Congresso. Seis debatedores analisaram o assunto: três deles favoráveis à CUT - Antonio Spis, da tendência "Articulação Sindical"; Dario, da tendência "CUT Socialista e Democrática" (CSD); e Júlio Turra, da tendência "O Trabalho", todas do PT. E outros três defendendo a desfiliação: Pascoal Carneiro, da CSC/CTB; Jorginho, da Intersindical; e Zé Maria, da Conlutas.


Depois das exposições iniciais desses debatedores, sucederam-se 35 falas dos delegados da plenária, ocasião em que o membro do Núcleo Avançar na Luta, Dodô, também pôde se pronunciar na tribuna, defendendo a desfiliação da CUT como o melhor caminho para preservar o pluralismo de idéias dentro da FASUBRA e fortalecer sua unidade interna. Cada vez mais percebe-se que a manutenção da filiação a essa central sindical, que já não tem mais apoio da maioria dos técnico-administrativos, constitui-se em uma coisa forçada.


A votação sobre a posição da FASUBRA em relação à CUT ocorrerá em plenária geral na tarde de hoje, que promete ser a mais tensa de todo o Congresso. De um lado e de outro, alguns fazem defesas apaixonadas de seus pontos de vista, e por vezes ocorrem atritos desagradáveis entre delegados que acham que estão num estádio de futebol. Para se ter uma idéia, ontem, um delegado pró-CUT disse algo mais ou menos assim ao microfone: "Se essa proposta [de desfiliação] for aprovada, com que cara eu vou voltar pra casa e explicar isso pra minha esposa, meus amigos?" Convenhamos, pessoal, o assunto é sério, mas não é caso de vida ou morte!


Há um cálculo de que a proposta de desfiliação da CUT ganhe a maioria dos votos, mas por diferença modesta, cerca de 50 votos, isso num congresso que reúne 970 delegados. Esperamos que ambos os lados saibam comportar-se com seriedade e espírito de unidade, para que, independente do lado que sair perdedor na votação, a FASUBRA continue unida e avançando na luta, filiada ou não à CUT.

Instantâneos do CONFASUBRA

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A servidora Alessandra Lemes, delegada pelo UFPR-Litoral,
acompanha o debate de conjuntura política ocorrido na terça-feira.

Reunião dos militantes da Corrente Sindical Classista (CSC/CTB)
analisa as principais polêmicas do XX CONFASUBRA, em sala da recepção do Hotel Shelton Inn.

Barraquinha de venda de queijo e cachaça mineira, perto do salão de credenciamento.

Barraquinhas de venda de roupas, bugigangas variadas e souvenirs
de Poços de Caldas, ao lado do auditório das plenárias do Congresso.

Cuidando da banquinha de materiais de seu grupo político,
o delegado do Sinditest Bernardo Pilotto assiste à plenária do Congresso da FASUBRA.


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mais um sinal de que o reajuste salarial de junho será honrado

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O Ministro do Planejamento esteve na Câmara de Deputados nesta terça-feira (12), para falar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2010, e também afirmou que, em que pese as incertezas do cenário econômico (seja o brasileiro como o mundial), a lei dos reajustes salariais do funcionalismo e o cronograma de repasse nos contracheques serão cumpridos, sem adiamento ou cancelamento. "O que se desenha é que nós vamos cumprir o que foi votado aqui no Congresso", disse Paulo Bernardo aos parlamentares que acompanharam a audiência na Câmara.
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Serviço: se você quer saber seu novo salário a partir de junho/2009 (pago no começo de julho), clique no link das tabelas salariais do Acordo da Greve/2007 na coluna ao lado.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O céu do sul de Minas Gerais

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Pressão alta aumenta consultas

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Os delegados e delegadas com problemas nervosos e de pressão alta aumentaram o número de atendimentos no Posto Médico do CONFASUBRA, depois dos mal-entendidos e tumultos acontecidos no transcorrer do debate sobre autonomia universitária. Até uma delegada aposentada do Sinditest teria passado mal com os incidentes e teve de ir ao Posto.


Infelizmente, apesar de delegados e delegadas serem servidores(as) de uma Instituição de Educação, alguns desses acham que estão num estádio de futebol, em plena briga de torcidas, e preferem acusarem-se uns aos outros em vez de ouvir e debater propostas concretas para mudar para melhor a Universidade.

Debates sobre conjuntura e universidade no terceiro dia do CONFASUBRA

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Mesa coordenadora dos trabalhos do CONFASUBRA

Nesta terça-feira ocorreram debates sobre conjuntura política e sobre autonomia universitária. Os debatedores da conjuntura discorreram sobre a crise econômica mundial do capitalismo, seus efeitos sobre o Brasil e as condições de vida do povo, bem como os riscos que se colocam sobre direitos dos trabalhadores. De um lado e de outro, analistas mais críticos dos feitos do governo federal e outros que reconhecem avanços dos mandatos de Lula mas entendem ser necessário avançar muito mais, debateram como pode o movimento sindical contribuir para que o "pós-Lula" seja um período em que se possa superar de uma vez o modelo neoliberal dominante nessas últimas décadas.

O debate sobre autonomia universitária, ocorrido na parte da tarde, foi marcado por um quiproquó entre um dos palestrantes, o estudante gaúcho Bernardo (ligado a corrente que faz oposição sistemática ao governo Lula), e de outro o atual reitor da UFRJ, Aloisio Teixeira. O reitor, personalidade progressista da esquerda acadêmica, irritou-se com uma insinuação maliciosa de Bernardo de que haveria corrupção na UFRJ, pediu direito de esclarecimento, e, não obtendo, acabou se retirando intempestivamente da mesa, o que gerou um grande tumulto. No final de contas, restou pouca coisa de substantiva nesse debate, que não conseguiu se concentrar no tema da autonomia universitária para gerar propostas.

Amanhã deverá iniciar o debate sobre o novo Estatuto da FASUBRA e as reuniões dos grupos temáticos.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

CONFASUBRA: votação marcante causa primeiro acirramento de ânimos

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Vista das proximidades do local de realização de debates do XX CONFASUBRA, em Poços de Caldas (MG)


Um ponto crucial no XX CONFASUBRA é a decisão de a Federação continuar filiada à CUT ou desfiliar-se, o que divide quase ao meio o plenário dos delegados eleitos. Correntes políticas pró-CUT (a Tribo, a CSD) agiram para que a Comissão de credenciamento dos delegados eleitos vetasse a entrega de crachás de delegado (com direito a voto) para representantes escolhidos em assembléias na UFF (Federal Fluminense) e UF do Pará, alegando irregularidades. O total de delegados nessas duas IFES foi da ordem de 60 pessoas, e a razão da atitude dos grupos pró-CUT é que a ampla maioria dessas 6 dezenas está a favor da desfiliação da CUT.


Deixando de fora os 60 em litígio da UFF e UFPA, os demais delegados na Plenária fizeram hoje uma votação para credenciar ou não tais delegados. A proposta 1 negava credenciamento e foi defendida pelas correntes Tribo e CSD. A proposta 2 considerava legítima a eleição dos delegados paraenses e fluminenses, sendo sustentada pela CSC/CTB e pelo bloco "Vamos à luta".


Apenas pelo contraste visual foi impossível distinguir quem venceu, sendo necessário contar os crachás um a um. A proposta 1 obteve a impressionante contagem de 430 votos. Os momentos finais da contagem de votos para a proposta 2 foi eletrizante quando, faltando poucas pessoas para votar, ela foi se aproximando dos 430 votos e... superou-os por 18 votos de vantagem, isto é, 448 votos no total.


Os setores pró-CUT ficaram acabrunhados diante da comemoração ruidosa da proposta vencedora e dos delegados da UFF e UFPA que ganharam o direito de ter seus crachás de votação, que, na grande maioria, se somarão aos 448 votos no momento de decidir a desfiliação da CUT. Nesse total, foram decisivos os mais de 100 votos dos delegados ligados à Corrente Sindical Classista da CTB (CSC/CTB), que entende que a desfiliação, ao contrário de dividir a FASUBRA, contribui para fortalecer sua unidade interna, na medida em que o atrelamento a uma única central sindical cada vez se percebe como uma coisa forçada.

domingo, 10 de maio de 2009

Maternidade

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..." a maternidade é a plenitude do coração feminino que norteia o progresso.

Concepção, gravidez, parto e devoção afetiva representam estações difíceis e belas de um ministério sempre divino.

Láurea celeste na mulher de todas as condições, define o inderrogável recurso à existência humana, reclamando paciência e carinho,. renúncia e entendimento.

Maternidade esperada.
Maternidade imprevista.
Maternidade aceita.
Maternidade hostilizada.
Maternidade desamparada.

Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova, maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos.

Principais responsáveis por semelhante concessão de Bondade Infinita, as mães guardam as chaves de controle do mundo.

  • Mães de sábios...
  • Mães de idiotas....
  • Mães felizes...
  • Mães desditosas...
  • Mães jovens...
  • Mães experientes...
  • Mães enfermas...
  • Mães da Terra...
  • Mães anônimas...
Mantende-vos, assim, vigilantes e abnegadas, na certeza de que se muitas vezes cipoais e espinheiros são vossa herança transitória entre os homens, todas vós sereis amparadas e sustentadas pela Bênção do Amor Eterno..."

Através de alguns trechos do texto de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier, prestamos nossa homenagem a todas as mães da comunidade UFPR, parabenizando-as pela sublime missão de SER MÃE!

Delegados do Paraná no XX CONFASUBRA

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Partiu hoje, às 07 horas , ônibus levando a delegação do Paraná rumo ao XX CONFASUBRA, evento que acontecerá na cidade de Poços de Caldas, MG, de 10 a 16 de maio.

Como já noticiamos neste blog, o Congresso Nacional da Fasubra - CONFASUBRA - é um dos eventos mais importantes da entidade, pois é o momento em que são definidos os eixos de luta para os próximos dois anos, e eleita a nova direção da Fasubra.

Os diversos itens do temário congressual são amplamente discutidos, através de Grupos de Trabalho formados pelos delegados lá presentes. No final das discussões nos Grupos temáticos, elaboram-se relatórios com todas as propostas surgidas, os quais são levados à Plenária Geral para votar os pontos que nortearão a próxima gestão da Fasubra, cuja responsabilidade é implementar esse Plano de Lutas.

Deste modo, fica bastante evidente a responsabilidade de todos os delegados em participar, discutir os temas propostos e aprovar as deliberações do Congresso.

Que todos os nossos representantes tenham clareza suficiente para desempenhar, da melhor maneira possível, a função a eles outorgada.


Boa viagem e que Deus os acompanhe!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"Che" e o sentimento do revolucionário

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" - Que sentimento move um revolucionário?", pergunta a repórter norte-americana.
"- O amor. Amor pela Humanidade, pela justiça, pela verdade", responde Ernesto Che Guevara calmamente.


O diálogo acima está no ótimo filme de Steven Soderbergh, "Che - o argentino", ainda em exibição em cinemas de Curitiba. Recomendamos aos trabalhadores e trabalhadoras da UFPR e UTFPR que o assistam, com olhar bastante crítico. Bom remédio contra o oportunismo, contra a falta de ética, de respeito e de verdade que campeiam no meio sinditestiano.

Chapa de situação eleita na APUFPR

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Contando com ativo apoio de professores ligados à Reitoria, inclusive do vice-reitor Rogério Mulinari, foi eleita ontem, pela pequena diferença de 20 votos de vantagem, a chapa de situação "APUFPR verdadeiramente autônoma e democrática", presidida pela professora Astrid Avila. A chapa situacionista venceu a única chapa de oposição inscrita, cujo presidente era o professor de Estatística Paulo Bracarense. Abaixo o mapa detalhado dos votos de cada chapa nos diversos setores.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Presidente de Sindicato recusa receber documentos de filiada da base

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Pode um Diretor Sindical, presidente de uma entidade representativa de classe, recusar-se a receber documentos, simplesmente por medo de colocar sua assinatura no protocolo de entrega?

Poder até pode, mas o que representa essa atitude?

Foi exatamente o que aconteceu, quando, na manhã de hoje, estive no Sinditest-Pr, com o propósito de protocolar os seguintes documentos:

1) as Atas das reuniões da Comissão de Acompanhamento da compra da nova sede sindical , em virtude do encerramento de seus trabalhos;

2) um requerimento solicitando explicações sobre a omissão de meu nome da referida comissão, quando da elaboração da Ata da Assembléia do dia 04 de março de 2009, na qual foram aprovados 05 membros para essa Comissão: Guaracira Flôres da Silva, Kátia Cristina de Brito, Maria Aparecida de Oliveira, Rita de Cássia Kavulak e Claudio Messias de Albuquerque.

Assim, julguei apropriado levar em mãos ao Presidente ou ao 1. Vice-presidente da Entidade tais documentos, e de fato o sr. Wilson Messias, Presidente, chegou a passar os olhos pelos papéis que eu pretendia entregar. Depois de ler o conteúdo dos documentos, Messias recusou-se a recebê-los, "empurrando" a responsabilidade ao vice-presidente, Antônio Néris, que chegava naquele momento. A alegação de ambos foi que não concordavam com o texto dos documentos e que haviam sido orientados pelo Dr. Paulo Vieira, advogado contratado da Assessoria Jurídica do Sinditest-Pr, a NÃO ASSINAR NENHUM DOCUMENTO. Mesmo eu explicando que se tratava apenas de assinar um protocolo de recebimento, Messias e Antonio Neris rechaçaram o mero recebimento dos papéis.

O Presidente Wilson Messias chegou ao cúmulo de inventar uma suposta prerrogativa que lhe conferiria o Estatuto da entidade quanto a ter o presidente o direito exclusivo de designar para Comissões os nomes de quem ele bem entender.

Espantada com tal demonstração de autoritarismo, perguntei ao sr. Presidente se ele podia manipular nomes de uma Comissão:

- mesmo que esses nomes tenham sido aprovados em uma Assembléia?

- mesmo que o Estatuto defina que decisões de Assembléia são soberanas?

- e se o Estatuto só vale quando convém à Diretoria?

Como resposta a estes questionamentos, o Presidente Wilson Messias apenas emitiu alguns grunhidos e sugeriu que eu entrasse na Justiça para fazer valer meus direitos. Quase não acreditando no que acabava de ouvir, perguntei se ele achava mesmo que eu perderia tempo entrando na Justiça comum para garantir um simples protocolo de documentos no Sindicato do qual faço parte, coisa totalmente ridícula!

Diante de tais fatos, é difícil não pensar no motivo de tanto medo em assinar um simples protocolo de recebimento de documentos. O que pode estar assustando os Diretores? "Quem não deve, não teme", diz o ditado. Se há coerência, honestidade e transparência, o que tanto receiam esses Diretores? O que está por trás de tudo isso?

O sr. Messias alegou que a Comissão estava "incomodando e querendo atrapalhar a compra do imóvel", que ela "só deu trabalho". Mas por quê? O que fez esta Comissão?

Sendo uma Comissão de Acompanhamento, nem lhe era facultado o poder decisório sobre nada, até porque o aval para a compra do imóvel foi dado pela assembléia. Nosso papel era apenas de acompanhar a transação, tornar públicas as informações do negócio e para tal se fazia necessário solicitar documentos à Diretoria, tais como:

1) Avaliação do Imóvel por Instituição oficial e idônea - não foi apresentada;

2) Autorização prévia do Conselho Fiscal , como manda o artigo 79 do Estatudo do Sinditest/PR, cuja necessidade é contestada pelo Presidente, alegando que "a assembléia é soberana" - não tinham essa autorização e ainda deram a inverídica explicação de que o Conselho Fiscal não teria atendido diversas convocações feitas pela Diretoria;
3) Cópia do documento de "Compromisso de compra e venda", onde, de maneira arbitrária, foram colocado os nomes de três membros da Comissão figurando como intervenientes anuentes concordantes. Mais tarde soube-se que o tal documento era, na verdade, a Escritura do Imóvel - não foi apresentado;

4) Cópia da Ata da Assembléia do dia 04/03/09 - não foi apresentada.

De modo bem diferente da recusa da Diretoria do Sinditest, o Conselho Fiscal, na pessoa de seu presidente, sr. Natalino Ernani Schreiber, recebeu as Atas das reuniões da Comissão, em 30/04/2009.

A idéia da formação desta Comissão de Acompanhamento se deu justamente para que não pairassem dúvidas e desconfianças, tão comuns neste meio sindical, em se tratando de movimentação de alto valor, como é o caso - mais de meio milhão de reais - que vão sair do bolso dos filiados. Pode-se tranquilamente concordar com a intenção de adquirir uma sede maior e melhor, mas por que a atitude da Diretoria é autoritária, sem transparência e de total desrespeito com filiados nomeados por Assembléia? Algo de podre pode existir no reino do Sinditest ?

Infelizmente essa é a realidade. Todo filiado e filiada que prezar o dinheirinho com o qual contribui mensalmente para o Sinditest deveria ficar alerta para o destino que é dado a esse recurso.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Tem alguma coisa por trás?

5 comentários:
Caros leitores e leitoras deste modesto blog, a pergunta acima não é cisma de quem faz oposição política à Diretoria do Sinditest. Pergunta que se refere à aquisição do imóvel - mais um - para sediar o sindicato. O que nos intriga, e achamos que deve intrigar também cada colega técnico-administrativo(a) que sustenta o sindicato com sua mensalidade, é não entender porque a Diretoria fez e ainda faz tanto mistério sobre o processo de compra da casa na r. Agostinho Leão Jr.

Nós, como Oposição política, estivemos na Assembléia em que a Diretoria do Sinditest implorou autorização para a compra, no dia 4/3/2009. Ouvimos as explicações gerais e dissemos com tranquilidade a todos que a compra do imóvel parecia atender o interesse da categoria. Somente ressalvamos que pedíamos transparência no processo, que se fizesse uma Comissão para acompanhar, que se publicasse concomitantemente os dados contábeis no jornal e no site de internet do Sinditest.


Esperou-se a boa vontade da Diretoria e o que a categoria recebe? A eliminação dos nomes de duas militantes da oposição na Comissão de Acompanhamento da compra (Guaracira e Rita), informações desencontradas, desconversas, recusa de entrega de documentos - em suma, transparência nenhuma. E ainda a insinuação besta, no jornal impresso da Diretoria, de que se estaria querendo "achar chifre em cabeça de cavalo".


Então, indagamos: a falta de informações claras e objetivas, o esforço para cooptar três membros da Comissão de Acompanhamento (arrolados como testemunhas meio involuntárias, mas que endossaram com assinaturas o contrato de compra do imóvel), a tentativa de desqualificação das cobranças de transparência - isso tudo deve conduzir a quê? Que tudo está bem? Somente porque agora os filiados do Sinditest terão uma sede maior e melhor, perto do HC e Reitoria, isso bota uma pá de cal em todas as dúvidas?


Nada disso. A Diretoria do Sinditest pode ter comprado e inaugurado uma bela nova sede, mas isso não a isenta de prestar todas as informações sobre a transação. Adhemar de Barros, o famoso governador de São Paulo apelidado de "Rouba, mas faz", Maluf, FHC, Collor, vários governantes inauguraram lindas obras, mas nem sempre se soube o que rolava nos bastidores das obras e pomposas realizações.
Uma Diretoria foi eleita para cuidar dos recursos dos filiados, mas não está isenta de prestar contas, e estranhamente não o faz nem quando o Estatuto do Sinditest o determina, em assembléias ordinárias que devem ocorrer até o dia 31 de março de cada ano. Alguém aí sabe de uma assembléia em março onde eles prestaram contas?

Canalhices sindicais

7 comentários:
Você vai a assembléias do Sinditest? Já chegou a ser voluntário para participar de algum grupo de trabalho ou comissão? Respondendo sim ou não, recomenda-se que fique precavido(a) nas assembléias dirigidas pela atual Diretoria "Sindicato Para Todos". Porque há evidências de que somente os que dizem amém à Diretoria são respeitados e podem participar de grupos ou comissões.


Na Assembléia de 4 de março, o presidente Wilson Messias falou da intenção de adquirir um imóvel para ser a nova sede do Sinditest. A Oposição Sindical representada por este Núcleo Avançar na Luta manifestou-se a favor da idéia, por reconhecer que o imóvel parece ser adequado e tem boa localização, mas ao mesmo tempo pediu total transparência na transação imobiliária e para isso propôs que fosse montada uma Comissão de Acompanhamento da Compra do Imóvel. A idéia de formar essa Comissão foi aprovada pela Diretoria e pela Assembléia.


A primeira servidora a oferecer seu nome para integrar a Comissão foi Guaracira Flores da Silva (da AUDIN), que participa da Oposição sindical. Em seguida (isso está gravado em áudio e em vídeo), surgiram os nomes de Kátia e Maria Aparecida (do HC). Depois, Rita Kavulak (do C. Politécnico), também da oposição, lançou seu nome. O último nome que se ofereceu foi o de Cláudio Messias (do HC). Os cinco nomes foram admitidos e deveriam constar da Ata daquela Assembléia.


A Oposição sindical teve acesso à Ata registrada no cartório. Ao lado de muitas omissões de fatos ocorridos na Assembléia, a grande surpresa foi como a Diretoria do Sinditest registrou a composição da referida Comissão de Acompanhamento, eliminando os nomes de Guaracira e de Rita, coincidentemente as duas únicas pessoas que abertamente se declaram oposição política à atual diretoria. Segundo a ata manipulada, comporiam a Comissão somente Katia, Aparecida e Cláudio - cujo comportamente revelou-se próprio de cordeiros perante os pastores sabichões da diretoria.


Qual o nome disso? Canalhice. Descaramento. Sem-vergonhice. Falta de ética e de respeito com servidores da base. E não apenas falta de respeito com as duas servidoras excluídas da ata. A Diretoria "Para Todos" faltou com o respeito perante todas as 200 pessoas presentes naquela Assembléia do dia 4 no HC, as quais votaram a favor de todos os cinco nomes, não apenas dos três cordeirinhos lotados no HC. Portanto, canalhice sindical. Mais uma, dentre outras já ocorridas e outras que ainda virão pela frente da parte dos que se acham donos da verdade.


Assim, colegas, botem as barbas de molho nas próximas assembléias quando a Diretoria pedir que pessoas da base ofereçam seus nomes, porque esse pessoal se reserva o direito de aceitar ou eliminar, conforme o grau de cordeirice ou de independência do filiado ou da filiada.

sábado, 2 de maio de 2009

Diretoria da APUFPR disputada por duas chapas em eleição dia 6 de maio

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Nenhuma grande luta nacional efetivada, nenhuma greve, distanciamento da base dos professores, postura subordinada ao Sinditest no encaminhamento da eleição de reitor de 2008, rachas na diretoria - um tanto melancolicamente chega ao fim a atual gestão da APUFPR, em que pese esforços de sua presidente.

Diante de tantos problemas, foi natural o surgimento de ao menos uma chapa de oposição para disputar a eleição da próxima quarta-feira. O clima geral, no entanto, é de espantosa desmobilização, de falta de "fervo" eleitoral, sem debates entre os professores sobre que rumos querem para sua entidade, dona de um passado de lutas admiráveis como as travadas nos anos 1980.


No dia 6 de maio disputa, de um lado, a chapa situacionista "APUFPR verdadeiramente autônoma e democrática", encabeçada pela professora de Educação Física Astrid Avila; do outro lado, a chapa de oposição "APUPFR para os professores", coordenada por Paulo Bracarense Costa, professor de Estatística, do Setor de Ciências Exatas. As propostas e propagandas das chapas vão aparecer com maior volume no começo desta semana, e espera-se que os professores votem para que sua luta avance concretamente e não se resuma a discurseiras radicalóides.

Para conhecer as chapas completas, clique aqui.